A MMMNNNRRRG volta a editar um número do zine Mesinha de Cabeceira, desta vez voltando à monografia iluminada, que mostrou no passado o Nunsky (#13), a Isabel Carvalho (#41/14) ou a recuperação gráfica do André Lemos (#16). O autor deste volume é João Maio Pinto, grafista pouco bruto no trato social mas que já se exigia um álbum a solo. O trabalho é pesado e claustrofóbico, de galhos narrativos partidos e morbidez indesejada
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O livro de tamanho grande (é um A3) e de papel grosso (350g a capa e 300g o interior) tem um efeito mágico ao ponto de já temos reacções tão díspares vindo de Góticas de botilda preta como de um puto ucraniano de 11 anos que estava completamente maravilhado com as imagens - o puto estava tão excitado com o livro que lhe oferecemos porque, "fuck!", há caras que não enganam e que podemos ver os corações, mesmo no nosso século da desumanização
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ISBN: 978-989-95447-6-5
ESGOTADO, exemplar disponível para consulta na Bedeteca de Lisboa..
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Historial: Lançado no Festival Internacional de BD de Beja (Mai'09) ...
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Feedback: Maio Pinto é uma espécie de respigador cultural, sobretudo visual, mas não só. Procura instituir uma dimensão multisensorial com os seus desenhos. A ideia de floresta não está somente presente em termos representacionais (...), como em termos conceptuais, se nos recordarmos da expressão de Umberto Eco sobre os “bosques da ficção”, onde dá vontade nos perdermos. in Ler BD ... desenhos dendriformes de Maio Pinto, artista que tem um talento verdadeiramente paganiniano para desenhar cenas convulutas sem as transformar em objectos amorfos David Soares