quarta-feira, 31 de maio de 2006

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Massacration / Metal is the Law
(vídeo no link do título deste post; letra abaixo)

ai ai ai
Ai ai ai ai ai ai ai
Em cima, embaixo, puxa e vai

If you want to be metal
There's laws you gotta obey
The laws of gods of metal
And that's what I'll say
Woooowwwwwwww

If you want to be metal
No avacalhation
Use black forever
Go to the show of Massacration

No! Boiolation
Frescuration
Viadation

Die! Reggae Idiota
Mambo Escroto
Forró Babaca

Metal is the law
The law is the metal
Metal the law is
Metal

Now that you are metal
Metal you are
Never, never, never, never, never
Use bermuda

No! Boiolation
Frescuration
Viadation

Die! Música eletrônica de bicha
Pop de viados
Dance, no!no

sábado, 27 de maio de 2006

UnDJ GoldenShower (in Samizdata Club @) || CINEMA PARAÍSO (Festa da Lucrécia)

Em Leiria, itinerância do Samizdata Club:
_Lançamento de "Lucrécia" (5º volume da Colecção CCC), (anti)romance de Rafael Dionísio;
_Live-act de Sci-Fi Industries;
_unDJ Goldenshower;
_Feira de Zines e Discos pela Associção Chili Com Carne e Thisco.

terça-feira, 16 de maio de 2006

Pretty fly for a white guy...

Hawnay Troof: "Dollar and deed" (2xCD'06; Southern / Sabotage)

As fotografias de bichona nada lhe favorecem - é o problema do mundo-reduzido-pós-google, antes demorava algum tempo ver as fronhas das bandas para quem escutava k7's gravadas dos amigos - mas Hawnay Troof tem um demónio musical dentro de si. Este seu segundo álbum é um "melting-pot" muito refrescante num mundo que anuncia novidades semana atrás de semana.
A «Amálgama Sonora» que Troof nos atira furiosamente tanto nos transporta para o Electro HipHop quase que rudimentar das origens como ao Grime mais feroz dos dias de hoje, passando por interlúdios de Noise digital. Algumas músicas tem ritmos e sons que podiam ter sido do último da Shakira (O QUÊ!?) mas não há dúvidas da eficácia do tratamento iconoclata que lhe são feitas nem das letras intervencionistas ultra-debitadas à administração Bush e outros desvios-padrão, como as teorias criacionistas que estão no programa escolar nos estados sulistas americanos descrito em "Bad news from the stars" - um dos temas mais fortes tal é a salada de beats e samplers que se ouve. Outro tema que se destaca é o caótico "Never end" todo ele Punk-industrial.
Dollar and Deed são dois CD's (ou LP's) e apesar de cada disco não ter mais que meia-hora, revelam horas de prazer e descoberta... depois multipliquem isso por dois. Nada mau para um branco!

Qualidade numérica: 4,5/5 Objectivo pós-audição: guardar e levar pra festas!

quinta-feira, 11 de maio de 2006

GoldenShower Industrial MiXXX

A Teia Asfixia KMFDM Dogma
Agoraphobic Nosebleed Pentagram costelation
Mike Patton & Dillinger Escape Plan
Come to daddy [Aphex Twin]
Panacea Menhater Mlada Fronta No oHgr Pore
Bizarra Locomotiva Fantasma Nox Around (special edit)
Einstürzende Neubauten Feurio! SPK Walking in dead steps
Mazerno Al riparo Sciencia At the gate KMFDM Anarchy
Meat Beat Manifesto Acid again

DJGS Ind XXXset DeZ04/SeT05 mixxxturado por Ovelha Negra
capa/foto de Marte a cartaz de
Martin tom Dieck.

sábado, 6 de maio de 2006

I don't wanna grow up in O'Malley's Bar


É o título da nova exposição individual de Pedro Zamith que inaugurou no dia 6 de Maio, na Galeria Pedro Serrenho e que está patente até 31 de Maio, de Terça a Sábado das 11h às 19h.


«Z-MAN and the MASTERS of the UNIVERSE

Não tem sido fácil trabalhar na pintura figurativa graças às modas patéticas da pintura abstracta e da Conceptual Art mas seria impossível continuarem-nos a enganar quando a nossa geração se excitou sexualmente com a Maga Patalógica (conheço um caso), chorou com a morte da Fénix dos X-Men (conheço vários), que canta nostalgicamente aos jantares de aniversário as músicas do Marco ou da Heidi (sem comentários), que perde tempo a reinventar “Marretas” sórdidos para cinema ou HipHop (os “Feebles” de Peter Jackson e os Puppetmastaz, respectivamente). Todos nós queremos “bonecos”!

Bonecos? Ou serão novos artefactos religiosos? Não serão as orelhas do Mickey mais amadas que a cruz cristã? Porque é que o novo “guilty pleassure” são bonecos em volume feitos em PVC e outros plásticos? Porque é que se fala, actualmente, tanto de “criação de personagens”? Porque é que a actual maior banda de Pop/Rock são os virtuais Gorillaz?
No figurativo encontramos o que o ser humano (vulgo, símio voyeur) precisou sempre de ver ao longo da história: a destruição (moral, social, física, individual ou colectiva), a redenção, e antes disso, o pecado – mesmo que não seja o Original, o do folhetim da vida já é suficiente -, a dor, o corpo (o nosso ou o do outro), o medo, a insegurança das grandes cidades (o campo não é muito melhor mas moino-mutantes que somos já nos esquecemos disso), a ameaça da Morte – vendo bem as coisas, um acidente de viação ou um encontro com um serial-killer não são as mesmas provas oferecidas aos mortais pelos Deuses como as trapalhadas de Ulisses na Odisseia? Ou tens Atena ou antenas ou então, surpresa: o teu braço já está dentro da bexiga do John Wayne Gacy! Mas creio que me estou a dispersar…

Nesta exposição, as canções de Tom Waits e (uma) de Nick Cave são, apenas, pretextos para Zamith trabalhar. Naturalmente, que Zamith há muito explora personagens ridículos e fisicamente distorcidos. Figuras congeladas no tempo porque o que Zamith faz são “tradicionais” retratos. No entanto não creio que haja relação possível entre a rouquidão boémia de Waits ou o negrume “gótico americano” de Cave e o estilo gráfico de Zamith. Os seus retratos são de sabor Pop Vintage, imaginário de série B e Z, lixo com glamour porque é pintado a tinta de parede esmalte à base de água. O resultado é bastante idêntico aos tais bonecos acima referidos: formas bem delimitadas, cores planas, quase que básicas, logo a superfície plástica de Zamith nunca poderá suportar o tabagismo de Waits nem o “suor, sangre e lágrimas” de Cave. O que não impede, no entanto, de abordar os universos destes músicos, à procura e encontrando uma versão.
Não é de desprezar estas versões diurnas de Zamith por elas serem versões. Estas imagens são vitrais das nossas igrejas DIY. Tal como o homem medieval que se sentia rebaixado com essas imagens maiores que ele, assim também nós nos rebaixamos às personagens sofredores de Waits e Cave. Mártires sem bula papal, pobres-diabos que Zamith ao materializá-los (mesmo que bidimensional) elevou-os a santos modernos. Já perceberam a piada, claro… Por sermos consumidores de imagens, somos pagãos até à medula. Todos nós sem sabermos já construímos a nossa religião, a nossa igreja e o nosso altar lá em casa. Eu, por exemplo, faço parte da Igreja Gráfica de Sto. Comix e da Ordem dos Grão-mestres Zamithes.

Por fim, não deixaria de referir que o trabalho de Zamith está em consonância com uma nova vaga emergente de “artistas gráficos” que brevemente nesta mesma galeria, terão trabalhos expostos numa mostra comissariada pelo Pedro Zamith. Marquem uma procissão para Junho. A arte conceptual e afins é para robots e informáticos!!!
Amém!

Marcos Farrajota,
Pastor»

in catálogo/desdobrável da exposição.

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Morreu o Renato...

O último dos Punks já a dar para o hippie morreu... soube através do Underworld.

Este gajo violava campas pela causa, que diga os tipos dos Grog que andavam com uma caveira na mão graças a quem, a quem?

Fuck and fuck!