quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
Dear 2019
- Ian F. Svenonius : Censorship now!! (Akashic;2015)
- Zen : The Privilege Of Making The Wrong Choice (Rastilho; 2018 - orig.: 1998)
- Jafar Panahi : Dayereh / O Círculo (2000)
- Marcel Schmitz e Thierry Van Hasselt : Vivre à / Living in FranDisco (Frémok; 2018)
- Ema Gaspar (curadoria) : Sunshowers (5 Jan - 3 Fev; galeria da Ler Devagar)
- v/a : Freaker UNLTD #6 (DDOOGG)
- Júlio Henriques (org.) : Da Miséria no Meio Estudantil (Antígona, 2018)
- Skinny Puppy : hanDover (Synthetic Symphony; 2011)
- Richard Elliott : The Sound of Nonsense (Bloomsbury; 2018)
- Raduan Nassar : Um copo de cólera (Companhia das Letras; 2016)
- J.-M. Bertoyas : L' Internationale Modique (Adverse)
- Victor Erice : O espírito da colmeia (1973)
- v/a: Godspunk, volume nineteen (Pumf; 2018)
- Claude Lelouch : La bonne année / A Mulher e o Patife (1973)
- Mikhaïl Boulgakov : Feitiçaria seguido de Os Ovos Fatídicos e Outras Narrativas (Estampa; 1973)
- Dominique Goblet e Dominique Théate : L'Amour Dominical (Frémok)
- Alan Moore & Kevin O'Neill : The League of Extraordinary Gentlemen : The Tempest #3, 4 (TopShelf + Knockabout; 2018)
- David B : Par les chemins noirs (Futuropolis; 2009)
- Kylesa : Time will fuse It's worth (Prosthetic; 2006)
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
EVROPSKO NASLEĐE U SAVREMENOM AUTORSKOM STRIPU I ILUSTRACIJI
Fiz uma BD para o Festival Nova na Sérvia, como sempre através do amigo Aleksandar Zograf.
É sobre os fascistas do Pingo Doce e a Herança Europeia.
Foi no ano passado
+ informações da exposição AQUI!
O catálogo chegou todo em papa e bem encharcado - coincidência máxima, as únicas páginas que consegui abrir deste bloco de celulose foi na minha (ena!) e do do Zograf (a sério!), há magia ou quê? Espero por outro exemplar e ficam imagens da cena...
Textos a acompanhar o catálogo
Marcos Farrajota (1973) works in Lisbon Comics Library and is founder of Mesinha de Cabeceira zine (27 issues), Chili Com Carne association and MMMNNNRRRG label. He’s also a comics author with nine books out, four as complete autobiographical author, other as fiction writer with João Fazenda and Pepedelrey. International bibliography includes comix and articles in zines, newspapers and books like Stereoscomics Special SPX (France), Milk+Wodka (Switzerland), Prego and Pindura (Brazil), White Buffalo Gazette (USA), Free! Magazine and Kuti (Finland), Stripburger (Slovenia), La Guia del Comic (Spain), Inguine Mah!gazine, Komikazen - Cartografia dell'Europa a fumetti, Crack On and Quadradinhos : Sguardi sul Fumetto Portoghese (Italy), Kuš! (Latvia), Metakatz (5éme Couche, Belgium), No Borders (Alt Com), Sekvenser and Bild & Bubbla (Sweden) and Skulptura? (Cultural Center of Pancevo).
O catálogo ensopado:
E ontem recebi os catálogos como deve ser, ufa!
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Bob Dylan : "Crónicas - volume 1" (Ulisseia; 2005)
domingo, 10 de fevereiro de 2019
Senior Metal (work-in-progress)

Em defesa da revista, não deixa de ser admirável que ela pura e simplesmente exista - afinal o/a Blitz foi à vida no ano passado - Adeus! Ninguém sentia a tua falta desde 2001, anyway! O público metaleiro é fetichista e ainda compra discos, CDs ou vinilo, em pleno deleite de coleccionista completista, sem critério ou gosto. É o humano mais amigo do Capitalismo a seguir ao "normie", sem ele saber apesar da sua (dita) "oposição" ao Sistema. Talvez por isso, tendo um público fiel, que o Metal ainda existe apesar da sua forma artística estar morta desde 2001 (só para coincidir com o Blitz!) com a excepção para os sunn0))) - que diga-se, ultrapassaram o submundo do Metal para reivindicar paradigmas novos prá música, tal como os Napalm Death fizeram com o Scum, em 1987. A Loud! tem tudo como outro "template" de uma revista de música Pop/Rock: agenda, bisbilhotam o que uma banda está a gravar em estúdio, Top do ano, mixtape de um músico, músicos a adivinharem as bandas que lhes dão à escuta, entrevistas, resenhas, etc... mas é tudo de Metal ou Rock Pesado, claro. Isso é fantástico, vendo a desmaterialização da cultura por todo a parte, a revista acaba por ter pertinência num quiosque - versus toda a miséria editorial feita por grandes grupos económicos como a merdosa A Nossa Prima e quejandos - para além da qualidade da informação - SE, novamente SE for para música de peso. Não há nenhuma revista assim em Portugal, é aliás a única de música, e talvez a única de crítica que se possa acreditar da sinceridade dos seus escritores, ao contrário do bordel assumido das fracas figuras (mas cheias de ego) do Público e afins.
Não expectável e que topei neste número, é a quantidade de pontuações baixas aos discos. Não deveria ser assim, ou pelos menos tradicionalmente nos fanzines de Metal não acontecia, afinal quando se é parte de uma cena, é típico dar pontuações mais altas, raramente negativas, aos "irmãos" que te dão música e carne para canhão. Ora, ou apanhei um mês mau de edições ou existe um sentimento corrosivo na almas dos críticos que começam a ficar fartos do excesso - alguém consegue dizer quantos discos de Black Metal são editados por mês? E de Death? E outro subgénero? Resposta: centenas! Isto sem mexer um milímetro do padrão criado entre os anos 70 e 90 do século passado. Tocam algo de relevante e que alguém se lembre um disco depois? Não, daí que a Nostalgia pelos "anos dourados" do Thrash (Slayer), Death (Morbid Angel), Black (Venom) e Grind (Carcass) sejam sempre ângulo de observação por todos os metaleiros. Nada bate aquele disco de Sepultura ou Candlemass... Nem no Rock há esta sensação de desamparo e orfandade, mesmo depois dos Beatles, Doors ou David Bowie terem ido desta para melhor.
Tudo em excesso, torna-se banal. Vejo os Metaleiros como crianças, as mais perdidas de sempre neste mundo do Caos da Aldeia Global. Fazem "checklists" de quantas vezes viram Godflesh (ao menos que seja Godflesh, foda-se) a tocar ao vivo aquele álbum específico, quantas edições e em cores diferentes tem um determinado disco, etc... É o consumidor mais passivo de sempre, o verdadeiro burguês mais agarrado ao "vil metal". Não percebo muito bem porquê ou como se deu esta deformação, afinal os metaleiros e as metaleiras dos anos 90 ou eram uns anjinhos lindos ou eram uns brutamontes bêbados mas ninguém parecia muito materialista. Se calhar foi romantismo meu sobre estas criaturas na altura, uma fantasia que acabou e vejo-os tornarem-se em hipopótamos, não só por ser o público público mais gordo em qualquer concerto, mas por serem conformistas. Uma teoria de "nerd" será que talvez tenha sido o Goth e o Black nos anos 90 que estragaram o Metal, trazendo a velhacaria da Extrema Direita e má literatura, quem sabe? Ou apenas porque o Rock e o Metal já têm 70 e 51 anos respectivamente. É difícil ter uma cabeça aberta com estas idades, e é natural, como os ranchos folclóricos tornam-se cristalinos e tradicionalistas. Ficam pasmados por os putos irem ouvir Electrónica e Hip Hop, claro, que sim, melhor pegar num software que em riffs de dinossauros...
Mas o que dizer dos gajos do Jazz? Outros coleccionadores anais de discos. Mas o pessoal do Jazz é burguês. O Metal deveria ser um ponto de libertação da classe operária, porque são os metaleiros como bem se sabe, que conduzem os nossos metros, são eles que fazem o design dos panfletos do Continente, são eles que trazem os discos que comprastes na puta da Amazon, são eles que carregam as tubagens dos sanitários, são elas que cuidam dos nossos bebés nos jardins de infância, caramba!
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Yo! Oi!
Tudo correu às maravilhas ao contrário de outras experiências!
Grande Rattus!
Dizem e com razão: A urgência do hip hop cruzada com a violência do punk. O sarcasmo do rap em forma do it yourself no estado mais puro. Um murro no estômago para os mais desprevenidos!
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o original... ou parte dele... |
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Fuck Príncipe I got Kussondulola
Em 1995 o Mikas, guitarrista dos Primitive Reason, comprou o Tá-se Bem (EMI-VC; 1995) dos angolanos, residentes em Portugal, Kussondolola (que prontamente gravei para k7) com o statement sempre radical dele que era este o melhor disco do ano em Portugal, senão o de sempre. Agarrado aos Rocks achei aquilo (muuuuito) exagerado. Passados 24 anos acho que até lhe dou razão. O álbum sai incólume ao teste do tempo, tem o melhor groove de dança alguma vez feito em Portugal, as letras de Janelo mantêm-se cantaroláveis, contundentes e emblemáticas, numa fusão inteligente de Reggae e Afro-Pop. A produção mais limpa que um rabinho de bebé (ah!?) na altura chocou-me um bocado mas mais do que nunca fez e faz todo o sentido, todos os bongos ou teclados ouvem-se com a clareza que Jah (zeus!) desejaria para os seus guerrilheiros músicos passarem a mensagem ao mundo. Um dos melhores discos dos anos 90 para começar!
Que belo natalixo, Dr. Fon-Fon!
domingo, 20 de janeiro de 2019
Curiosidades sonoras


Dois livros comprados na Blackwell (uma alternativa para quem acha que não há formas de combater a merda da Amazon e sua subsidiária Book Depository). A History of Silence : From the Renaissance to the Present Day (Polity; 2018) do francês Alan Corbin desilude quem espera algo mais cronológico e organizado. Corbin salta pela Literatura, Arte e Filosofia vários temas relacionados com o silêncio, seja no seu aspecto mais íntimo ou repressor. Aos dias de hoje pouco chega, talvez porque vivemos em ruído absoluto e panóptico. The Sound of Nonsense (Bloomsbury; 2018) do inglês Richard Elliott é uma tese engraçada sobre justamente o que soa o "sem sentido" na música, como ele está muitas vezes disfarçado por outros elementos mais "sérios". Partindo da Literatura até à música Pop, é dada comida pró cérebro. São dois livros que mereciam tradução portuguesa. Senão já sabem, antes que o Brexit dê cabo da circulação de livros, são edições inglesas e se há quem saiba fazer livros são os porcos dos ingleses!
sábado, 19 de janeiro de 2019
Que bem! O gato vai ter livro!
O Gato Mariano : Críticas Felinas (2014-2018)
de
Tiago da Bernarda
A música portuguesa sob o escárnio de um gato desbocado.
Peludo, porte médio, língua afiada. É assim que Tiago da Bernarda descreve o seu alter-ego, mais conhecido como Gato Mariano, o crítico felino que vagueia os confins da Internet. É nesse lugar amorfo e amoral que, desde 2014, tem vindo a discutir sobre os mais recentes projectos da música alternativa portuguesa.
O que começou como webcomic vira agora uma antologia que reúne as melhores tiras dos últimos quatro anos, num intenso volume de 144 páginas, muitas delas a cores (18x25cm) e uma super-capa com cortante de gato assanhado!
O Gato Mariano é uma das grandes criações da década (estimativa conservadora) em Portugal. Possivelmente nunca lhe será feita devida justiça, até porque um dos encantos que tem é a "subterraneidade", o traço e as reflexões como nos grandes mestres de apelo clandestino na BD do final do século passado. Não é um Kochalka português, nem um Tony Millionaire português, nem um Mike Diana português; é um Tiago da Bernarda português.
Samuel Úria
...
Volume 13 da Colecção Mercantologia, dedicada à recuperação de material perdido no mundo dos fanzines e afins. Editado por Marcos Farrajota, design de Joana Pires e publicado pela Associação Chili Com Carne, o presente volume apresenta uma selecção de várias BDs da série O Gato Mariano publicado originalmente em várias plataformas em linha, desde 2014, com o nome Críticas Felinas (actualmente em instagram.com/ogatomariano_), no sítio Rimas e Batidas, nos zines O Gato Mariano Não Fez Listas em 2015, O Gato Mariano não fez listas e confrontou um fã que disse não perceber as suas reviews em 2016 e O Gato Mariano não fez listas em 2017 e nos dois números do fanzine Mariano (2016-17).
Esta edição teve o apoio do IPDJ, Lovers & Lollypops e Thisco.
Peludo, porte médio, língua afiada. É assim que Tiago da Bernarda descreve o seu alter-ego, mais conhecido como Gato Mariano, o crítico felino que vagueia os confins da Internet. É nesse lugar amorfo e amoral que, desde 2014, tem vindo a discutir sobre os mais recentes projectos da música alternativa portuguesa.
O que começou como webcomic vira agora uma antologia que reúne as melhores tiras dos últimos quatro anos, num intenso volume de 144 páginas, muitas delas a cores (18x25cm) e uma super-capa com cortante de gato assanhado!
O Gato Mariano é uma das grandes criações da década (estimativa conservadora) em Portugal. Possivelmente nunca lhe será feita devida justiça, até porque um dos encantos que tem é a "subterraneidade", o traço e as reflexões como nos grandes mestres de apelo clandestino na BD do final do século passado. Não é um Kochalka português, nem um Tony Millionaire português, nem um Mike Diana português; é um Tiago da Bernarda português.
Samuel Úria
...
Volume 13 da Colecção Mercantologia, dedicada à recuperação de material perdido no mundo dos fanzines e afins. Editado por Marcos Farrajota, design de Joana Pires e publicado pela Associação Chili Com Carne, o presente volume apresenta uma selecção de várias BDs da série O Gato Mariano publicado originalmente em várias plataformas em linha, desde 2014, com o nome Críticas Felinas (actualmente em instagram.com/ogatomariano_), no sítio Rimas e Batidas, nos zines O Gato Mariano Não Fez Listas em 2015, O Gato Mariano não fez listas e confrontou um fã que disse não perceber as suas reviews em 2016 e O Gato Mariano não fez listas em 2017 e nos dois números do fanzine Mariano (2016-17).
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
Letra para uma banda Crusty
Em Agosto de 2014 escrevi uma letra baseada nesta fotografia:
teu cérebro é anónimo
fala do Fawkes
produto Hollywood
e nada sabes do Moore
metes a máscara
armado em anti-capitalista
palhaço do caralho
"made in China" 'tá fora da tua vista
O título é P for Punheta... Os FDPDC aceitaram fazer a música mas mudaram a letra por questões de métrica e não sei o quê. Fez parte da colectânea em CD do(s) livro(s) Punk Comix / Corta-E-Cola lançado no dia 10 de Junho de 2017 na Feira do Livro de Lisboa, pela Chili Com Carne e Thisco em colaboração com a Zerowork Recordings.
Só depois de tema gravado é que me lembrei que afinal é "made in Brazil" e pior é nem me ter lembrado disto:

Entretanto sobraram cópias do CD e está para ser lançado um graphzine com 13 autores a ilustrarem as músicas dos disco. Eu fiquei com a minha, mesmo à egocêntrico!
teu cérebro é anónimo
fala do Fawkes
produto Hollywood
e nada sabes do Moore
metes a máscara
armado em anti-capitalista
palhaço do caralho
"made in China" 'tá fora da tua vista
O título é P for Punheta... Os FDPDC aceitaram fazer a música mas mudaram a letra por questões de métrica e não sei o quê. Fez parte da colectânea em CD do(s) livro(s) Punk Comix / Corta-E-Cola lançado no dia 10 de Junho de 2017 na Feira do Livro de Lisboa, pela Chili Com Carne e Thisco em colaboração com a Zerowork Recordings.
Só depois de tema gravado é que me lembrei que afinal é "made in Brazil" e pior é nem me ter lembrado disto:

Entretanto sobraram cópias do CD e está para ser lançado um graphzine com 13 autores a ilustrarem as músicas dos disco. Eu fiquei com a minha, mesmo à egocêntrico!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Byron Coley e Branden Joseph: Hungry for Death: Destroy All Monsters (Boston University Art Gallery; 2011)

Foi por mero acaso que cai neste livro com CD, que é um catálogo de uma exposição dedicada à banda que tem uma formação complexa quase de colectivo aberto ou mutante como os Amon Düül, Scritti Politti ou dUASsEMIcOCHEIASiNVERTIDAS com todas devidas distâncias. Pelo que se percebe do livro mais o CD com 30 anos de gravações a banda era mais virada para um esquema de Arte do que um circuito roqueiro, embora o tenha frequentado. Vê-se pelas imagens que dilapidam o lixo Pop à sua volta, muitas das imagens eram produções para um fanzine homónimo. As gravações durante anos foram limitadas a poucos registos oficiais e quase tudo que foi editado é posterior à existência da banda ou às suas segundas e terceiras vidas (já vista como uma referência musical). A postura era experimental no espírito dos Velvet Underground embora nos registos oficiais se oiça mais Punk Rock (com membros de Stooges e MC5 a passaram por aqui) do que neste CD que mete o dedo na ferida do Drone, pedaços áudio e experimentalismo Rock brutinho, sobretudo ao vivo, onde pelos vistos a performance seria mais importante que a música. Enfim, tudo para descobrir! Foram avisados ! (Se calhar já alguém vos tinha indicado os DAM mas não ligaram, né?)
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
O melhor disco de 2018 é de 1998 e de 2019
A Rastilho quase só reedita nulidades mas no final de Dezembro do ano passado acertou na mosca: The Privilege Of Making The Wrong Choice dos Zen. Os Zen foram apenas a melhor banda de Rock dos anos 90, com um som original que passado este tempo todo ainda nem sei como definir: há Rock garageiro, Funk, Groove, Soul, Blues mas não é nada disto ao mesmo tempo. Esta é a terceira edição do disco, pela primeira vez em vinil, aproveitem, caragu!
Se a Rastilho reeditar os dois primeiros de Primitive Reason, o primeiro de Kussondolola e as demos dos The Astonishing Urbana Fall, podemos fechar o século passado e seguir em frente. Ah! E caso queiram saber o que sobreviveu de Zen, é fácil chama-se Plus Ultra.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
18 coisas favoritas
- Mário Rui Pinto [ed.]: Os Cangaceiros (Barricada de Livros; 2017)
- Ian Svenonius : The Psychic Soviet (Drag City; 2006)
- Mário Moura : O design que o design não vê (Orfeu Negro)
- Abbas Kiarostami : Close-up (1990)
- David Byrne (11/7, Hipódromo Manuel Possolo, Cascais)
- Luis Buñuel : O meu último suspiro (Fenda; 2006 - orig. 1982)
- Alfred Kubin : O Império do Sonho (Vega; 1986 - orig. Die Andere Seite; 1908)
- Ruppert & Mulot : O Reino (Douda Correria)
- Kode9 + The SpaceApe: Black Sun (Hyperdub; 2011)
- David Mazzucchelli : Asterios Polyp (Pantheon; 2009)
- Romeo Castellucci : Democracy in America (25/2, Teatro São Luiz)
- Yorgos Lanthimos e Efthymis Filippo : The Lobster (2015)
- Exotic Esotérique, vol. 2 (Arte Tetra; 2017)
- Henfil : Diário de um Cucaracha (2ª edição, Record; 1983 - orig. 1976)
- Ho99o9 : United States of Horror (Toys Have Powers; 2017)
- Roberto Arlt : Escritor Fracassado e outros contos (Snob)
- Apolo Cacho : El taco psicotrópico (AIA)
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Senhores du Guerra!
Saiu a k7 Dor de Costuleta Deluxe !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Todos os anos a MMMNNNRRRG lança uma k7 de música provocadora, só par desenjoar dos livros!
Este ano foi a edição de luxo do primeiro disco de Black Taiga com uma faixa extra com DJ Privilégio e remixes do tema Porcos de Guerra pela editora / colectivo Rotten / Fresh e o seu incrível "roster" de produtores electrónicos: Buhnnun, DJ Crime, Império Pacífico, Östrol e UNITEDSTATESOF.
limitada a 66 cópias, a ilustração supavaporwave é do André dos Madokas com design-de-caixa-supimpa pela So What Produções.
à venda aqui
Dor de Costuleta Deluxe
é uma co-edição MMMNNNRRRG + Rotten \\ Fresh e contem:
Lado A - Dor de Costuleta (2014) produzido por Walt Thisney
Anos do Leão
Vila Glútea (Tanzânia)
Porcos da Guerra
DJ Privilégio vs BT : Porcos de Guerra ODC (faixa extra)
Lado B - Remixes Rotten \\ Fresh (2018)
Porcos da Guerra - Linha 3 / Buhnnun
Porcos de Guerra (Taiga Riddim) / DJ Crime
Porcos di Guerra IP Remix / Império Pacífico
Porcos do Guerra Polizei rmx / UNITEDSTATESOF
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Marcos vs Marcellus
E entretanto fui cravado para apresentar o norte-americano Marcellus Hall na Passe Vite... Espero que corra bem!
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
web .2 tone .2
Não há nome para esta nova música Clipping excitante como #Stealing Orchestra ou #Dälek novos territórios Hip hop serve de base CLPPNG de 2014 pela Sub Pop exemplo video-clips #Whitehouse goes MTV coros infantis único R'n'B aceitável com alarme do despertador com o único R'n'B aceitável no Universo berbequim Techno Tarantino #John Cage shit Trap mutante Noise para as massas how high is your low brow? Razia! Random Music mas com atitude O Cage foi à disco engatar
Culpados disto tudo se calhar Death Grips que desde cedo com o seu segundo álbum (ou primeiro oficial?) The Money Store (Epic; 2012) mostraram que seriam sempre rock híbrido - chama-se a isso de punk rock ? o feeling é esse mesmo que já não se possa meter o mofo da bateria + guitarra + baixo + voz isto é rock ciborgue electrónica rapada para mim é impossível dizer o que soa Eu Juro! já ouvi este CD mil vezes e sempre quando ele acaba ainda não percebi o que se passou o que ouvi o que aconteceu é como ouvir a primeira vez o Last Rights dos #Skinny Puppy ou Beers, Steers and Queers dos #Revolting Cocks Rembradt Pussyhorse dos #Butthole Surfers não é todos os dias que isto acontece ... Punk weight!
PS O 2 tone era nome para um Ska não racista em que o ponto de honra era ter uma banda que tivesse elementos branquelas e negros Clipping e Death Grips sabendo das cores de peles dos seus elementos (como se na verdade isso importasse para uma coisa - bom, na Amérikkka importa pelos vistos) parece isso um 2 tone para um mundo de Trampa mergulhado na deep web
espera
há mais
Apareceu Zeal And Ardor... WTF!? Imaginem o coninhas do Moby a fazer Black Metal essa seria a melhor ilustração para este disco Devil is Fine (Reflections; 2016) música de escravos americanos a cantarem Blues ou Gospel invertido, ou seja, a louvor de Satanás Nosso Senhor invés ao Porco Nazareno Devil is fine (o primeiro tema) abre-nos o coração, não não são samplers como o triste do Moby a voz é verdadeira In ashes arrebenta com os primeiros Blasts de Black Metal e ficamos confusos claro e mais ficaremos com intermezzos de electrónica que tanto podem ser Trip Hop ou caixa de música de criança como gamanço de arabescos à Çuta Kebab & Party ou What Is A Killer Like You Gonna Do Here? é uma pequena intervenção Tom Waits Children's summon parece o sonso do Gonza Sufi mas com Black Metal sempre isso "mas com Black Metal" o idiota do José Luís Peixoto escreveu há 10 anos um artigo qualquer a dizer que o Black Metal nunca seria popular pela sua violência - já na altura o que ele escrevia era errado porque bastava entrar no metro de Berlim e ter bem presentes outdoors do último disco de #Dimmu Borgir God good is a dead one entretanto fizeram um segundo disco a explorar a fórmula que não tem piada nenhuma apesar das revistas especializadas virem dizer muito bem, os metaleiros andam atrasados!
vi os Ho99o9 no Milhones 2016 e foi das melhores coisas que vi há imenso tempo ! Era como ver Bad Brains ou Black Flag e nunca o poder ter os visto porque não tinha idade para estar lá em Washington D.C. nos anos 80 nem nunca iria/irei aos EU da amerdikkka a sério! Andei louco até conseguir um disco deles há um álbum - United States of Horror (Toys Have Powers; 2017) fazem Hardcore melhor que a malta do Hardcore e metalada, isto sim digno de sucessão de Discharge ou Slayer (vai na volta até samplam Slayer) ... mas fazem também dark Trap que a malta curte e tal em 2018 fuck! Tudo convive num disco de 46m que nada enjoa nada
a música pesada voltou a ter um ambiente de perigo depois de vinte anos de repetições ad nauseam
Culpados disto tudo se calhar Death Grips que desde cedo com o seu segundo álbum (ou primeiro oficial?) The Money Store (Epic; 2012) mostraram que seriam sempre rock híbrido - chama-se a isso de punk rock ? o feeling é esse mesmo que já não se possa meter o mofo da bateria + guitarra + baixo + voz isto é rock ciborgue electrónica rapada para mim é impossível dizer o que soa Eu Juro! já ouvi este CD mil vezes e sempre quando ele acaba ainda não percebi o que se passou o que ouvi o que aconteceu é como ouvir a primeira vez o Last Rights dos #Skinny Puppy ou Beers, Steers and Queers dos #Revolting Cocks Rembradt Pussyhorse dos #Butthole Surfers não é todos os dias que isto acontece ... Punk weight!
PS O 2 tone era nome para um Ska não racista em que o ponto de honra era ter uma banda que tivesse elementos branquelas e negros Clipping e Death Grips sabendo das cores de peles dos seus elementos (como se na verdade isso importasse para uma coisa - bom, na Amérikkka importa pelos vistos) parece isso um 2 tone para um mundo de Trampa mergulhado na deep web
espera
há mais
Apareceu Zeal And Ardor... WTF!? Imaginem o coninhas do Moby a fazer Black Metal essa seria a melhor ilustração para este disco Devil is Fine (Reflections; 2016) música de escravos americanos a cantarem Blues ou Gospel invertido, ou seja, a louvor de Satanás Nosso Senhor invés ao Porco Nazareno Devil is fine (o primeiro tema) abre-nos o coração, não não são samplers como o triste do Moby a voz é verdadeira In ashes arrebenta com os primeiros Blasts de Black Metal e ficamos confusos claro e mais ficaremos com intermezzos de electrónica que tanto podem ser Trip Hop ou caixa de música de criança como gamanço de arabescos à Çuta Kebab & Party ou What Is A Killer Like You Gonna Do Here? é uma pequena intervenção Tom Waits Children's summon parece o sonso do Gonza Sufi mas com Black Metal sempre isso "mas com Black Metal" o idiota do José Luís Peixoto escreveu há 10 anos um artigo qualquer a dizer que o Black Metal nunca seria popular pela sua violência - já na altura o que ele escrevia era errado porque bastava entrar no metro de Berlim e ter bem presentes outdoors do último disco de #Dimmu Borgir God good is a dead one entretanto fizeram um segundo disco a explorar a fórmula que não tem piada nenhuma apesar das revistas especializadas virem dizer muito bem, os metaleiros andam atrasados!
vi os Ho99o9 no Milhones 2016 e foi das melhores coisas que vi há imenso tempo ! Era como ver Bad Brains ou Black Flag e nunca o poder ter os visto porque não tinha idade para estar lá em Washington D.C. nos anos 80 nem nunca iria/irei aos EU da amerdikkka a sério! Andei louco até conseguir um disco deles há um álbum - United States of Horror (Toys Have Powers; 2017) fazem Hardcore melhor que a malta do Hardcore e metalada, isto sim digno de sucessão de Discharge ou Slayer (vai na volta até samplam Slayer) ... mas fazem também dark Trap que a malta curte e tal em 2018 fuck! Tudo convive num disco de 46m que nada enjoa nada
a música pesada voltou a ter um ambiente de perigo depois de vinte anos de repetições ad nauseam
sábado, 24 de novembro de 2018
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
yin yang
Black Sun Deve ser o único disco da Hyperdub que adormeci a ouvi-lo. Soa a pouco escrever isso, porque é um disco muito mais maior grande, ehm... Em 2011 o Dubstep já estava tão gigante que ninguém queria ser rotulado por tal, para não se pensar que isto era música para ma$$a$. Só que esta malta estava noutra, na via correcta e Kode9 & The SpaceApe (que falecia três anos depois) lançam um álbum potente, cujo livrinho inclui até uma BD xunguita. São beats urbanos de quem bomba nos headphones armado em Ghost Dog: The Way of the Samurai (1999), black music para o mundo inteiro mal sabendo que os neo-nazis estariam seis anos depois aí a céu aberto, bass music de sensações de arrepio e conforto em simultâneo, dance music para o Clubbing de quinta-feira à noite, kosmische musik para quem até 'tá sóbrio, arena music para hooligans e mitras andarem ao soco com grandas canhões de ganza entre os dedos... É raro haver álbuns "completos", com amplitude para tanta coisa, este é um deles.
Gracias Megastore by Largo!
Dois anos antes, saia um disco de Tricky com os South Rakkas Crew pela Domino, assim bem bom... O Tricky passa a vida a dar as voltas, quando está em editoras grandes faz discos lixados de ouvir no mainstream, quando está em indies faz discos acessíveis e que são delícia de pista de dança mais festiva ou mais má onda, conforme os shots baratos consumidos. Todo ele é um álbum Ragga & Grime com batidas que vão ao dito Dubstep como aos tribalismos de guerra e Dancehall. Sendo um disco de participações com outros artistas lembra o Juxtapose (1999) que tinha DJ Muggs e Grease. Voltando a ouvir o Tricky, estes discos aqui referidos e o Maxinquaye (1995) - a sua obra-prima - ele parece um pai para todo o catálogo Hyperdub e hype boys & girls da revista Wire, Yvan Tumor, Blunt and all that jazz... Tipo um Iggy Pop negro, que todos terão de venerar.
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
CHILI vs AMADORA
7/11/18
Ex.mos. Dra Carla Tavares, Dr. José Marques e Dr. Nelson Dona:
A Associação Chili Com Carne vem por este meio apresentar uma reclamação pela forma como os seus autores foram maltratados nos pretensos Prémios Nacionais de BD deste ano. Sucederam-se as seguintes situações:
- Como é tradição em todos os eventos do Festival de BD da Amadora, o Júri dos ditos prémios é constituído por cinco elementos, sendo um deles o autor que tenha recebido o prémio principal – Melhor Álbum - do ano anterior. Este ano, o autor Francisco Sousa Lobo (vencedor de três prémios do ano passado: Melhor Álbum, Melhor Argumento e Melhor Álbum em Língua Estrangeira), deveria estar incluído no Júri. No entanto, foi afastado, substituído por outro autor (vencedor do Melhor Álbum de Humor), sem que Sousa Lobo tenha sido avisado do seu afastamento e substituição. Segundo o mesmo nos transmitiu: Na primeira reunião que tive com a Amadora disseram-me que eu seria parte integrante do júri. Que depois logo se veria a logística de me fazer chegar livros, etc. Perguntei ao Nelson Dona se sempre faria parte do júri, dias antes do festival começar, por email, e o Nelson não respondeu. Tinham mudado de ideias mas sem me avisar…
- O livro Lá fora com os Fofinhos / Outside with the cuties de Mariana Pita, co-editado por nós e pelo O Panda Gordo foi colocado nas nomeações de Melhor Fanzine com a seguinte designação: “Improvized Zine 1.5”, editado por Marcos Farrajota, Chili com Carne (in https://pt-pt.facebook.com/amadorabd, post de 2 Novembro, 19:51). Até hoje ainda não percebemos como foram buscar esta informação ao livro! Lá fora com os fofinhos é nitidamente um livro que compila BDs várias da autora impressas em fanzines e outros suportes, é um título da mesma colecção que o Festival já premiou no passado, a saber: Revisão: Bandas Desenhadas dos anos 70 (há 2 anos – Melhor Clássico) e Bruma (no ano passado – Melhor Desenho) de Amanda Baeza. Assim sendo, o Júri (ou quem faz a pré-selecção: uma caixa negra de informação sem acesso público) descrimina uma autora e o seu trabalho, impedindo que este pudesse concorrer com os outros livros e autores.
- O mesmo acontece com a revista Pentângulo #1, editado por nós e a escola Ar.Co., também colocado na nomeação de Melhor Fanzine, quando se trata de uma antologia profissionalmente editada com trabalhos de alunos, ex-alunos e professores desta instituição – entre eles: Francisco Sousa Lobo e Amanda Baeza que premiaram no ano passado. Outra vez podemos falar de descriminação aos participantes deste projecto.
- Na nomeação do Melhor Argumento não é referido Pato Bravo que é co-autor com Xavier Almeida do livro Santa Camarão. Um desleixo de quem não lê o que nomeia? Talvez mas o facto é que no Sábado de manhã, do dia 3 de Novembro, às 11h, veio ao nosso stand o sr. Hugo Valente perguntar para eu verificar erros nas nomeações – e cito de memória: para não acontecer como o ano passado em que a autora Amanda Baeza apareceu como “Amando” Baeza. Emendei os erros e chamei a atenção para nada…
- De forma desinteressada este ano oferecemos uma série de fanzines para que o Júri (ou a organização do Festival) tomasse conhecimento destas publicações amadoras de difícil acesso. Pelo que percebemos, foram completamente ignoradas e colocadas nas vitrines da exposição “Ano Editorial” sem que tenham podido ter apreciadas pelo Júri, mais uma vez discriminando novos autores e editores – os mesmo que se queixam que a BD Amadora não liga às novas gerações e tendências. Para contrariar esse pensamento oferecemos várias publicações mas de nada serviu…
Depois descobrimos de onde vinha o estranho título! Vem da legenda em inglês de o nome da BD "Zone ao Improvizo 1.5" (inédita) de Pita no livro Lá fora com os fofinhos |
Que fique claro que estas reclamações não se devem ao facto de não termos ganho nenhum prémio deste ano. Só concorremos uma vez na nossa existência, em 1997, aos prémios da BD Amadora. O resultado desgostoso e injusto fez-nos ignorar os vossos prémios durante décadas. Até que em 2014 começaram-nos a premiar por sugestão do Júri. Nunca concorremos mas insistiram em dar-nos prémios, que pessoalmente nunca os fui levantar na vossa sessão de entrega. Agradecemos pelo eco que os prémios trazem a nível comercial e mediático. No entanto, não podemos permitir que nos usem de forma negativa como aconteceu este ano:
1 – segregando os autores, como o caso da Mariana Pita e dezenas de autores do Pentângulo. No primeiro caso, o mais grave, o seu livro nem foi descrito como deve ser,nem foi nomeado na categoria correcta, perdendo a oportunidade de concorrer com os outros autores e obras. No segundo caso também não nomeando em nenhuma categoria correcta - o que não impediu de colocar um trabalho de uma outra antologia (termo com que identificamos a Pentângulo #1) nos prémios e que acabou por vencer (Melhor Argumento);
2 - instrumentalizando os prémios por motivos de programação do ano seguinte. Esta acusação não será injusta porque nem o processo de selecção das obras nem do próprio Júri é transparente – como aconteceu com Francisco Sousa Lobo, que até hoje não obteve resposta quando perguntou quando iria votar. Que aconteça em iniciativas privadas pode ser infeliz. Grave é quando a origem provém de uma instituição pública que oferece “prémios nacionais”.
Lamentamos ter achado que nestes últimos quatro anos que a BD Amadora tivesse evoluído ao sabor dos novos tempos e tendências. Os resultados deste ano mostram que não. Isto será sempre discutível e podemos ser tomados de arrogantes com estas afirmações. Que seja. Até poderíamos respeitar que o Júri vote em anacronismos. O problema é vosso… Mas se insistem em atribuir prémios “nacionais” tendo no vosso Júri o próprio programador e director do festival, que não está isento dos seus próprios interesses de programação do ano seguinte, então tenham a dignidade de voltarem a chamarem os prémios de “Zé Pacóvio e Grilinho”, designação mais adequado a uma iniciativa municipal.
Queremos que
- O título do livro da Mariana Pita seja colocado de forma correcta nos vossos meios oficiais, advertindo que a Organização do Festival e o Júri erraram no título, nome da autoria, da edição e na nomeação de categoria;
- Pedido de desculpas público aos prejudicados: nomeadamente à autora Mariana Pita, ao autor Pato Bravo, aos autores participantes da Pentângulo #1 e aos editores Ar.Co., Chili Com Carne e O Panda Gordo;
- E que seja justificada publicamente o afastamento silencioso de Francisco Sousa Lobo, o vosso autor principal deste ano, tão premiado no ano passado e tão ignorado pela vossa organização.
E por falar nisso, já reclamamos ao Dr. Nelson Dona e algumas pessoas que integraram o Júri (o autor Álvaro e a jornalista Sílvia Silva) e Comissários da exposição “Ano Editorial” (Pedro Moura e Sílvia Silva) dos quais não nos chegou nenhuma resposta satisfatória. Da BD Amadora, houve silêncio total. Do Júri, uma resposta vaga de Sílvia Silva. Dos comissários, a concordância de Pedro Moura de que não faz sentido as nomeações que deram ao Melhor Fanzine, havendo outro material disponível. Não chega, Pedro Moura foi apenas comissário da exposição “Ano Editorial”. Por desespero restou-nos enviar esta carta e fazer estes pedidos razoáveis, dado aos erros que cometeram, à vossa falta de rigor e sobretudo ao silêncio obscuro da vossa organização.
Com os melhores cumprimentos,
Marcos Farrajota
Presidente da Direcção da Associação Chili Com Carne
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