Faz hoje 25 anos que foi editado (e explodido) o Nevermind (DGC; 1991) dos Nirvana e foi há 17 anos que se publicou a versão portuguesa deste livro. Nem sabia que existia, foi daquelas compras a 5 paus na Feira do Livro de Lisboa, no stand daquela que será a maior editora portuguesa independente (no termo que não faz parte dos cabrões das Leyas e afins...).
É assim tão bizarro ter um livro sobre Rock em Portugal? Sim é muito raro editar-se sobre o tema ao ponto que os poucos livros que existem, pelos vistos, nem são bem divulgados - olhem para o Blitz que não divulga os livros do Rui Eduardo Paes como exemplo... Sim, os portugueses não gostam de ler, povinho ignorante, e ainda menos de ler sobre música. Mas lá está... temos esta pequena pérola, um livro sobre Rock escrito à americana ou à escrita Rock canalha sem papas na língua sem deixar de ser bem documentado e de bom gosto sobre o que foi a carreira desta banda tão importante - sim, ainda gosto deste trio improvável - incluindo as polémicas em volta das vidas privadas de Kurt Cobain e Courtney Love. O livro conta também porque existe o outro lado da mesma moeda sonora - os "parolo geme" - na mesma cidade que trouxe pela última vez Barulheira para as tabelas de venda.
Já agora, é de apontar que nos últimos anos houve edição portuguesa de mais "rockers" como Patty Smith (biografia e poesia) e Kim Gordon, A Miúda da Banda... Quem diria que isto é editado por cá? Ainda por cima, de "gaijas" rockers! Afinal há Esperança para este país! Para comemorar tantas razões de ânimo vamos lá pôr as colunas no máximo a bombar o Nevermind, sobretudo a faixa Endless, Nameless!
sábado, 24 de setembro de 2016
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