quarta-feira, 31 de maio de 2017
Balbúrdia TV 03: Erzsébet e Chili Com Carne
Marcos Ferrajota? Nem no Brasil acertam...
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terça-feira, 30 de maio de 2017
Medo do escuro
Spectre : The last shall be first (Wordsound; 2016)
Spectre já é mais velho que a potassa (1995 já é muito lá para trás, meu!), grande cromo de Hip Hop na veia do Horrorcore que dispensa apresentações a não ser que se esteja morto desde... ehm... sempre? Neste 11º álbum serve-se de diálogos de filmes de série B, de assustador nada tem dado ao kitsch que naturalmente que esses filmes encarnam (encarnam, nham nham nham). Os beats tem o ritmo típico do Hip Hop, gingões demais para ser levado para um "Dark Side", mucho cool o suficientes para destruírem qualquer mais outro som que possa criar tensão. Soa a andar na grande cidade de headphones, tipo Ghost Dog (filme do Jim Jarmush), vestido de monstro das bolachas na noite de Halloween. Nada se altera com este disco...
PS - Sem relação com o "nada se altera", este disco podia ser a banda sonora para a inauguração da próxima exposição de Paulo Mendes - como comissário, na Galeria Municipal do Porto, dia 2 de Junho, Them or Us, tomem nota!
sábado, 27 de maio de 2017
O meu coração não é árabe
Muita polémica se gera sobre Muslimgauze, um bife que mistura música electrónica com excertos de música árabe. Defensor da causa palestiniana, o falecido Bryn Jones (o gajo detrás do nome) deveria ser só mais um parvinho autista - a julgar pela quantidade enorme de música que fez, cerca de 2000 músicas! - incapaz de separar o sentido de injustiça que sente pelo conflito Israel-Palestina do ódio anti-semita propagando pela Extrema Direita e o Islamismo Radical que mais do que uma vez se apoiam um no outro -Israel a financiar o Estado Islâmico, por exemplo. Pior de que Jones não ter uma causa humanista é ter tido um excesso de naïvité (ou falta de intelecto?) para confundir o anti-imperialismo com movimentos fascistas islâmicos, da mesma forma como o burro do Valete rapou numa faixa de 2004. Aliás, é um erro comum na Esquerda radical achar que alguns movimentos terroristas no mundo árabe ou do Terceiro Mundo são "cool" porque matam gringos, esquecem-se que se alguma vez estes grupos subirem ao poder, os primeiros da lista para o extermínio serão justamente eles, a malta de Esquerda. Enfim...
Ouvindo Chapter of Purity (Tantric Harmonies; 2002) que reedita faixas de inicio de carreira, de 1985 a 1987, confirma-se que a música de Muslimgauze é chata e preguiçosa, Dub e electrónica ambiental sobre excertos orientais, em que se ouve mais multidões em fúria (manifestações sacadas da TV?) do que melodias hipnotizantes com cheirinho a kif - nem podia, um tema é dedicado ao "Santo" Jarnaii Singh Bindranwale que era contra as drogas. Valerá a pena explorar mais discos dele? Tudo neste CD de uma editora russa é manhoso, desde os temas que se intitulam de Hezbollah ao "artwork" pró-militarista típico dos merdinhas do Industrial Militar e Dark Folk. Ainda bem que Jones já deu o badagaio, deve ter morrido virgem e foi para o céu de Allah fazer das 72 prometidas para o suicida-bombista que cumpre o seu dever...
quinta-feira, 11 de maio de 2017
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