quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

vinte vinte vinte



- Krypto + Rui Moura : eye18 (Chili Com Carne + Lovers & Lollypops)
- Yuichi Yokoyama : Jardin (Matière, 2009)
- Karel Čapek : A guerra das salamandras (Caminho; 1985 - orig. 1936)
- Juno Mac + Molly Smith : Revolting Prostitutes : The Fight For Sex Workers' Rights (Verso, 2018)
- Beatriz Colomina + Mark Wigley : Are we humans? Notes on an archaeology of Design (Lars Müller; 2018)

- David Graeber : Projeto Democracia (Presença; 2013)
- Diana Niepce : Dueto (Dançar é a minha Revolução #2, Mercado do Tijolo; 23/02)
- Lynd Ward : L'Éclaireur (Monsieur Toussaint Louverture)
- Gabrielle Bell : Inappropriate (Uncivilized) + Everything is Flammable (Uncivilized; 2017)
- Yoshiharu Tsuge : The Man Without Talent (New York Review Comics; orig. 1985-86)

- Emma Goldman : Anarquismo e outros ensaios (A Batalha + Letra Livre)
- Mario Monicelli : Un borghese piccolo piccolo / O pequeno burguês (1977)
- Thomas Bernhard : Derrubar Árvores : Uma Irritação (Assírio & Alvim; 2007 - orig.: 1984)
- Graham Rawle : Woman's World : a novel (Atlantic; 2005)
- Daisy May Cooper e Charlie Cooper : This Country / Este País (BBC 2017-2018)

- Fire-Toolz : Drip Mental (Hausu Montain; 2017)
- Alan Horrox + Gavin Richards : The accidental death of an Anarchist (Thames TV; 1983)
- Ebisu Yoshikazu : The Pits of Hell (Breakdown; 2019)
- Shintaro Kago : The Princess of the Never-Ending Castle (Hollow; 2019)
- Linda Medley : Castle Waiting, vol.1 (Fantagraphics; 2006)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Imobiliário

 


Na Glam-O-Rama é preciso falar com o "boss" para que ele deite cá para fora as "pérolas a porcos". E não sei como lá consegui sacar este CD, Real Estate : New Music From New York (Ear-Rational; 1990), uma colectânea de música experimental a lembrar que a cidade norte-americana sempre se quis armar em vanguardista. O que é seriamente duvidoso uma vez que a editora é alemã e o artwork foi gamado ao Frans Masereel (1889-1972), o verdadeiro pai das "graphic novels". Compilado por Elliott Sharp os nomes mais conhecidos serão os da harpista Zeena Parkins e os másculos-industrialitas Cop Shoot Cop (melhor nome de sempre!)... o resto não conheço e não parece que tenham tido grandes carreira até porque esta colectânea não é tão emblemática como a No New York (Antilles; 1978) ou as "Mutant Discos" da ZE Recrods.

Nesta segunda divisão, não deixa de ser um álbum que se ouve bem, o "experimental" não é pica-miolos, chega a ser mais música de câmara - até algumas vezes com laivos foleiros como os Soldier String Quartet - e Pop teatralizada (Shelley Hirsch com David Weinstein, Chunk, David Fulton) mas alguma dronaria antes de estar na moda. Talvez seja um disco No Wave com 10 anos de atraso? O que é constante são "samplers" de gajos a falarem do ramo imobiliário assim fora de contexto, talvez fosse um alerta de que o fim estava próximo para artistas viverem na cidade a ser gentrificada. Who knows?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020