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De resto, há bom grafismo e usa-se a ilustração como ferramenta util, há bons textos vindos dos restos mortais da redacção do antigo Blitz-quando-este-era-o-Blitz, há atenção ao que se passa por ai (espaços culturais, bandas, formatos editoriais, etc...) e de forma geral, existe boa comunicação (que é a simbiose de todos os elementos referidos).
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Já tem UM sítio na 'net onde se pode consultar (quase) todos os números em formato PDF.
Parabéns!
PS
Entretanto, no último número (ainda não está online) dois artigos sobre os direitos conexos, o primeiro defendido por Miguel Guedes (da pior banda de sempre, os Blind Zero e membro da Direcção da Gestão de Direito dos Artistas) e o segundo que coloca em dúvida o que se pretende implantar escrito por Ricardo Salazar. E se no segundo caso, as questões são óbvias e concordo com elas, quanto às intenções do Guedes, penso que são preocupantes. Quer ele criar mais um monopólio nojento como a SPA através de uma brecha de mercado esquecida? Prepara-se para receber a reforma económica já que de uma banda azeiteira como os Blind Zero não se pode ganhar muito? Prepara-se para foder pela segunda vez* a música portuguesa? Cuidado com este Loverboyzeco, o menino vem do Direito (logo tem a cabeça atrofiada pela metafísica da Justiça), não é nada burro e pelos vistos não tem virtudes - ainda me pergunto porque raios o gajo esteve metido na revista Cânhamo...
*a primeira foi com os Blind Zero em que passaram o ser o paradigma da música portuguesa dos anos 90: só há banda se houver profissionalismo, inoquidade, imitação de moldes e boa produção.
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