quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
domingo, 25 de fevereiro de 2007
Cesky Mode
O simpático comissário Petr Štěpán (da exposição "Cesky Komiks : Czech Comics : BD Checa" patente na Bedeteca de Lisboa até 15 de Abril) também faz bd como esta aqui publicada que é sobre a primeira visita de um super-grupo Pop à República Checa nos inícios dos anos 90. Nesta bd reportagem, fala-se de maquilhagem, apresentadores xungas e a entrada numa nova era.
sábado, 24 de fevereiro de 2007
sábado, 17 de fevereiro de 2007
unDJ GoldenShower || GOMA386
- Papá?
- Sim, filhote?
- O que significa "remorsos"?
- Bem, filho, uma coisa engraçada sobre o remorso é que mais vale ter remorsos sobre algo que tenhas feito do que sobre algo que não fizeste… já agora, se vires a tua mãe esta semana, não te esqueças de lhe dizer: SATÃ, SATÃ, SATÃ!!!
- O que significa "remorsos"?
- Bem, filho, uma coisa engraçada sobre o remorso é que mais vale ter remorsos sobre algo que tenhas feito do que sobre algo que não fizeste… já agora, se vires a tua mãe esta semana, não te esqueças de lhe dizer: SATÃ, SATÃ, SATÃ!!!
Butthole Surfers in "Sweet loaf" (trad. livre)
Os Livros Voodoo de Goiânia (Brasília) preparam-se para editar um livro de desenhos feitos por ilustradores brasileiros e portugueses, estes últimos representados por criadores da Associação Chili Com Carne como Edgar Raposo, Jucifer, Pepedelrey, André Lemos, Pedro Zamith, João Maio Pinto e José Feitor e convidados especiais Tiago Albuquerque, Teresa Amaral e Filipe Abranches.
A única coisa que esperamos é que eles não se arrependam pelo que irão desenhar porque o tema do livro será o das "Seitas". Dos traumas entre estes dois países lusófonos é habitual recordar a exploração colonialista, as telenovelas na TV e claro, as seitas religiosas - entre os Jesuítas e a IURD venha o Diabo e escolha. Em tempos de uma Jihad mais visível do que nunca – porque nunca antes a escala global foi tão diminuída - um tema como as Seitas pareceu-nos de eleição. Vários registos gráficos deverão surgir dos artistas seleccionados já conhecidos de várias publicações (zines, jornais e revistas), livros ou outros projectos editoriais (Mutate & Survive, Imprensa Canalha, Opuntia Books, El Pep) e participações em exposições (Ilustração Portuguesa, Zurzir o gigante, Laica no Espaço, Comboio Fantasma).
Na loja Goma 386 (agora com morada para os lados da Sé - Calçada do Correio Velho, nº7, Lisboa) inaugura 17 de Fevereiro, pelas 15h, uma exposição de despedida (com menos dramatismo do que aquelas das caravelas do escorbuto) uma vez que os originais ou impressões sairão a 16 de Março para seguir para o Brasil onde farão itinerância e materializar-se-ão em livro. Horário: 2ª/Sáb.: 10h-19h
DJ Goldenshower vai por lá uns disquitos...
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
História Oficial IV.
v/a: "Portuguese Nuggets, vol.1" (Galo de Barcelos; 2007)
Para quem quiser pensar que Rui Veloso ou o José Cid são seminais no Rock português, podem começar a tirar o cavalinho da chuva. Nos últimos meses surgiram-nos uma série de artigos como este no ruadebaixo.com/conteudoRua.php?idNoticia=1889 e o myspace.com/portuguesenuggets60s (que também nos oferece dois volumes de "nuggets" portugueses) a provar o que há muito se desconfiava, ou seja um branqueamento da história da cultura popular dada à ignorância do Estado (da Biblioteca Nacional que tem todos registos?) e falta de iniciativa das empresas privadas (as editoras fonográficas). Entretanto foi colocado no mercado negro o primeiro volume do Portuguese Nuggets (com outro alinhamento do myspace) em vinílo editado pelo Galo de Barcelos Records, que se desconfia ser uma editora pirata de Angola - o que juntamente com os divertidos fiascos da produtora Casablanca (50 Cent ficou retido na aeroporto por posse de arma, Shean [sic] Paul perdeu o avião) ficamos a pensar que mais falcatruas poderão aparecer daquele país! Mas ao menos esta ilegalidade é educativa, avante! O que mais impressiona de depois de ouvir um conjunto de clássicos bem porreiros de Rock / Garage / Surf, situados entre 1964 e 1969, é ler as notas de entrada do disco, em que ficamos com aquela sensação que afinal as diferenças entre A América e Portugal são mínimas, por exemplo, na entrada do Conjunto Mistério lê-se que um dos seus elementos (Carlos Cruz) foi preso por suspeita de pedofilia... escrito em inglês temos de admitir que tem muito mais style do que ler no 24 Horas que o Carlos Cruz tinha um sinal nas virilhas ou algo parecido. Mas há mais para descobrir, como o facto dos Sheiks, verdadeiros meninos da mamã, não foram mais longe na sua carreira internacional porque os pais não os deixaram ir para o estrangeiro - será que foi por causa disso que tivemos de aguentar o Paulo de Carvalho (baterista da banda) e os Meninos à volta da Fogueira?
Neste vinil infelizmente ficaram quase de fora os temas mais Portuguese, ou seja aqueles em que os "conjuntos" faziam versões Surf de temas tradicionais como o Conjunto Mistério e os Morgans com as suas versões de "Coimbra menina e moça". Mas há grandes temas por aqui como "Sue Lin minha chinesa" e "Hully Gully do montanhês" do Conjunto Académico João Paulo, o instrumental "Tema dos Gentlemen" de Daniel Bacelar, "Hoje mais feliz do que nunca" de Paulo Machado ou ainda o power de "Tartária" dos Tártaros. Força Angola!!!
Qualidade numérica: 4,5/5 Objectivo pós-audição: encontrar mais uma cópia para ofercer ao Pai no dia de aniversário...
Para quem quiser pensar que Rui Veloso ou o José Cid são seminais no Rock português, podem começar a tirar o cavalinho da chuva. Nos últimos meses surgiram-nos uma série de artigos como este no ruadebaixo.com/conteudoRua.php?idNoticia=1889 e o myspace.com/portuguesenuggets60s (que também nos oferece dois volumes de "nuggets" portugueses) a provar o que há muito se desconfiava, ou seja um branqueamento da história da cultura popular dada à ignorância do Estado (da Biblioteca Nacional que tem todos registos?) e falta de iniciativa das empresas privadas (as editoras fonográficas). Entretanto foi colocado no mercado negro o primeiro volume do Portuguese Nuggets (com outro alinhamento do myspace) em vinílo editado pelo Galo de Barcelos Records, que se desconfia ser uma editora pirata de Angola - o que juntamente com os divertidos fiascos da produtora Casablanca (50 Cent ficou retido na aeroporto por posse de arma, Shean [sic] Paul perdeu o avião) ficamos a pensar que mais falcatruas poderão aparecer daquele país! Mas ao menos esta ilegalidade é educativa, avante! O que mais impressiona de depois de ouvir um conjunto de clássicos bem porreiros de Rock / Garage / Surf, situados entre 1964 e 1969, é ler as notas de entrada do disco, em que ficamos com aquela sensação que afinal as diferenças entre A América e Portugal são mínimas, por exemplo, na entrada do Conjunto Mistério lê-se que um dos seus elementos (Carlos Cruz) foi preso por suspeita de pedofilia... escrito em inglês temos de admitir que tem muito mais style do que ler no 24 Horas que o Carlos Cruz tinha um sinal nas virilhas ou algo parecido. Mas há mais para descobrir, como o facto dos Sheiks, verdadeiros meninos da mamã, não foram mais longe na sua carreira internacional porque os pais não os deixaram ir para o estrangeiro - será que foi por causa disso que tivemos de aguentar o Paulo de Carvalho (baterista da banda) e os Meninos à volta da Fogueira?
Neste vinil infelizmente ficaram quase de fora os temas mais Portuguese, ou seja aqueles em que os "conjuntos" faziam versões Surf de temas tradicionais como o Conjunto Mistério e os Morgans com as suas versões de "Coimbra menina e moça". Mas há grandes temas por aqui como "Sue Lin minha chinesa" e "Hully Gully do montanhês" do Conjunto Académico João Paulo, o instrumental "Tema dos Gentlemen" de Daniel Bacelar, "Hoje mais feliz do que nunca" de Paulo Machado ou ainda o power de "Tartária" dos Tártaros. Força Angola!!!
Qualidade numérica: 4,5/5 Objectivo pós-audição: encontrar mais uma cópia para ofercer ao Pai no dia de aniversário...
sábado, 10 de fevereiro de 2007
Fun fun fun in the Autobahn
The Hospitals: "I've visited the island of jocks and Jazz" (Load; 2005)
Os putos de artes nos EUA devem pensar assim: "montamos uma banda de Rock Noise, formato simples tipo bateria + guitarra e outra merda qualquer analógica que faça barulho, nada que pese muito, vamos prá Europa, e viajamos à pala, embebedamo-nos e ainda comemos umas gajas... Os Europeus adoram o barulho daqui dos States porque lá os tipos são buéda enconados"
E assim vêm eles, a repetirem a história das bandas Blast First e SST nos gloriosos anos sónicos 80 e darem cabo dos nossos tímpanos com uma barulheira infernal de Rock em destroços com concertos em galerias de arte (tipo a famosa ZDB) e pequenos concertos DIY (como foi o caso agora em Fevereiro no Porto e Braga),... Felizmente até é malta porreira que não se importa de trocar os seus discos por bd's do Mike Diana e afins... Get in the van!
Qualidade numérica: 3,2/5 Objectivo pós-audição: troca...
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
sábado, 3 de fevereiro de 2007
Cobertos com banha de porco
Sheiks: "Com cobertura" (DaNova; 1980)
Agora que o Portuguese Nuggets fará despolar uma corrida à escavação de pepitas sonoras nacionais, é preciso ter algum cuidado com as banhadas. Uma dessas possiveis banhadas que gostaria de referir é o álbum de regresso de 1980 dos Sheiks.
Banda de meninos foram um furor nos anos 60's - como uns Beatles, justamente porque no Antigo Regime não havia Beatles para ninguém - e separam-se nos anos 70, voltando a editar este disco em 1980. O Rock que tocam é um Pop - há até um Reggae - sem piada nenhuma, com tiques de Beatles (fase Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band) e letras de falso proletário que só podiam ser escritas por um dos poetas mais tristes de Portugal - ou seja, José Jorge Letria, que assina metade das letras do álbum.
A primeira música, intitulada Sheiks com cobertura, mostra logo que teremos um "show de variedades" e não um disco de Rock. A segunda, Rockinho mandado, confirma a acusação, onde Rock é misturado com música popular («tiro/liro/liro, tiro/liro/liro oh yé!»), o que acaba por ser divertido por ser tão ridículo e kitsch. Depois disto é uma descida turbo de foleirada constrangedora.
Para quem quiser os Sheiks à séria terá de encontrar em nos singles em vinil (raros) ou pela compilação em CD "Os grandes êxitos dos Sheiks" (EMI; 1993).
Qualidade numérica: 2,5/5 Objectivo pós-audição: despachar ao primeiro otário fã de MMP
Cartazes dos concertos da Laica no Espaço || CARBONO
Até 3 de Março na loja de discos Carbono estará patente uma exposição dos cartazes dos concertos que animaram a Laica no Espaço, evento que animou o Espaço - Centro de Desatres entre Outubro e Dezembro do ano passado oferecendo «o melhor da cultura subterrânea e do comércio alternativo: concertos, exposições, pintura mural ao vivo, sessões de desenho automático, feiras de fanzines e trocas de discos. » Os concertos co-organizados com a Groovie Records semanalmente tinham como característica a ilustração do cartaz pelos artistas que participavam nas exposições da Laica no Espaço.
A exposição incluirá para além dos cartazes, os desenhos originais de quem trabalhou com o "analógico". Esta data servirá também para fazer o lançamento do sítio oficial da Feira Laica no espaço... virtual: www.feiralaica.com e contará com uma festa de inauguração durante a tarde com o DJ GoldenShower.
Para os mais curisos ou esquecidos, eis uma lista dos trabalhos e links para as suas versões e-flyers:Fritos por Jucifer
Samizdata Club por André Lemos
Stuka por João Maio Pinto
Mad Lynn por Bruno BorgesMaria or Mudo like the others por José Feitor
The Great Lesbian Show por Mulher Bala
Anjo Cão por Filipe Abranches
Latex 25 por Lucas Almeida
A exposição incluirá para além dos cartazes, os desenhos originais de quem trabalhou com o "analógico". Esta data servirá também para fazer o lançamento do sítio oficial da Feira Laica no espaço... virtual: www.feiralaica.com e contará com uma festa de inauguração durante a tarde com o DJ GoldenShower.
Para os mais curisos ou esquecidos, eis uma lista dos trabalhos e links para as suas versões e-flyers:Fritos por Jucifer
Samizdata Club por André Lemos
Stuka por João Maio Pinto
Mad Lynn por Bruno BorgesMaria or Mudo like the others por José Feitor
The Great Lesbian Show por Mulher Bala
Anjo Cão por Filipe Abranches
Latex 25 por Lucas Almeida
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