segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

deu-me kick em 2012:



  1. GhunaGangh  (FacaMonstro) 
  2. Celso : Contra os cristãos (Estampa, 1991) 
  3. Chester Brown : Paying for it (Drawn & Quarterly; 2011) 
  4. 20ª e 21ª Feira Laica Internacional 
  5. AcontorcionistA : Calendário (edição MMMNNNRRG) + exposição Purple Rose 
  6. Rui Eduardo Paes : Bestiário Ilustríssimo  (Chili Com Carne + Thisco) 
  7. André Ruivo : Mystery Park  (edição Chili Com Carne + The Inspector Cheese Adventures) + lançamento 1 de Abril 
  8. Sektor 304 : Subliminal Actions (Malignant) 
  9. Candlemass, Malignous Tumour, Blacklodge e Jucifer (15º SWR ) 
  10. Magius : Black Metal Cómix  (F.O.G. Cómix)

domingo, 30 de dezembro de 2012

I'm Exuma! I'm the Obeah Man!



A primeira vez que ouvi os Exuma  foi um tema (o que abre este disco, Exuma, the Obeah Man) numa compilação dedicada ao "pré-Disco", nomeadamente Nicky Siano's The Gallery (Soul Jazz; 2004). Realmente era uma faixa curiosa e "alien" no meio de todo aquela Funk e Soul. Mais tarde foi na Galactic Zoo Dossier, revista especializada em psicadelismo, que li um artigo sobre o homem/ banda, o que ainda me deixou mais curioso embora nunca me tenha lembrado de ir ao Google ou ao Soulseek procurá-los. Até que, numa feliz excursão em 2006 à Vinil Experience, descobri esta reedição em CD (também há compactos na loja) do primeiro álbum - originalmente, da Mercury (1970). A edição de 2003 era da Reportoire, editora alemã que se dedica à reedição de Pop / Rock dos velhos tempos... É uma editora (tal como s Soul Jazz) que faz "serviço público" não só pela selecção do material, mas também pela qualidade das embalagens e a inclusão de artigos sobre o disco ou a banda (ou o contexto histórico-musical), geralmente assinados pelo jornalista Chris Corner.
A carreira de Exuma foi incompreendida desde a sua estreia discográfica com o lançamento de dois discos em 1970, um primeiro homónimo e um segundo era Exuma II (que entretanto adquiri comprando a um alemão qualquer na Discogs). Ambos não tiveram sucesso comercial e os fracassos nas vendas foram constantes ao ponto do mentor do projecto, McFarlane Anthony McKay, ter abandonado as gravações nos anos 70, dedicando-se à pintura e só voltando ao show-biz nos anos 80 com o sucesso que ganhou nas Bahamas, a sua terra natal. A razão do fracasso norte-americano, poderá parecer ridícula nos dias de hoje mas alguns dos motivos apontados são: não haver uma única imagem da banda nos discos (as capas são umas pinturas assustadoras feitas por McKay), os discos terem sido lançados no mesmo ano (sem deixar os produtos "respirarem"), falta de investimento na promoção e sobretudo porque o som era (é!) difícil de catalogar nas lojas e para passar na rádio - Shaman Folk? Country Reggae? World Music Psicadélico? Soul tribal? Pop Pagão? Realmente, percebemos a (feliz) alienação deste projecto, Exuma pega nas raízes caribeanas do Voodoo e vai construindo um álbum ritmado, simultaneamente negro, quase que catártico, com alguma crítica social, uivos de cães e zombies a mastigarem carne humana nham-nham-nham...

sábado, 15 de dezembro de 2012

a última Laica!!!


ÚLTIMO acontecimento do maior evento de edição independente em Portugal!!!

O Mesinha de Cabeceira estará lá e curiosamente também autores estrangeiros que participaram no último número: Dice Industries (Alemanha), Mattias Elftorp (Suécia) e Martin López Lam (Peru / Espanha)...


E há unDJ FarraJ na festa de despedida!
Shame on the nigger!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Malmö de Cabeceira

Mattias Elftorp e Amanda Casenellas em Malmö a exibirem o Mesinha #23 invés de promoverem as suas próprias edições... mundo de loucos!
Elftorp participou no último MdC com um retrato da Kristiina - a quem é dedicado o volume - e prá semana está em Lisboa para a última Feira Laica.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O Hábito Faz O Monstro


O Hábito Faz O Monstro de Lucas Almeida é o quinto volume da Mercantologia, colecção dedicada à recuperação de material perdido no mundo dos fanzines, editada pela Associação Chili Com Carne num total de 500 exemplares, cada um com 104 páginas 16,5x23cm a p/b, capa a cores, e o seguinte ISBN: 978-989-8363-15-2.
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Este volume reedita uma selecção de BDs publicadas entre 2002 e 2009, nos números 2, 5, 7, 11 e 13 do zine O Hábito Faz O Monstro, e algumas inéditas produzidas entre 2009 e 2012.
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Este volume teve o apoio da Câmara Municipal de Cascais e o IPDJ
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Pode ser adquirido na loja em linha da CCC e brevemente na Kingpin Books e Livraria Sá da Costa...
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Estará presente na próxima Feira Laica mas iremos fazer um lançamento mais tarde...
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Sobre O Hábito Faz o Monstro #7, Pedro Moura no blogue Ler BD escreveu: «(...) a atenção ao seu trabalho [Lucas Almeida] desdobra-se para além das arenas habituais, quer por ter ganho há pouco tempo o prémio dos Jovens Criadores na área de bd/ilustração, e por surgir como uma das "promessas para 2007" num artigo da revista do Expresso. (...) o conteúdo mostra-se bem mais variado mas sob o mesmo signo de liberdade dos melhores zines. O número 7 é o que apresenta, até agora, aquela que me parece a maior e mais sustentada história da personagem-avatar do autor, o "Jovem". Como se lerá na nota final, nasce o texto, um tecido de várias considerações sobre o amor, de um trabalho escolar do autor. A sua aplicação às aventuras desta personagem torna essas mesmas considerações ora em verborreia a ridicularizar ora numa lição sustentada por quem a apresenta (o demónio) ora numa lição negada pelo Jovem confuso... Nesse aspecto, recorda aquelas enormes notas criadas por Chester Brown em I Never Liked You, por exemplo. Mas a mistura de níveis e de tons, entre a profunda reflexão verbal sobre um complicado (se não o mais complicado) sentimento humano e a paródia das acções.»