Marte & Miguel Falcato no Mesinha de Cabeceira #7 (1994) |
Loverboy na Feira das Vanessas
por
Marte, João Fazenda, Jorge Coelho
e ainda António Kiala, Arlindo Yip Sou, Miguel Falcato, Nuno Nobre, Pedro Brito, Rui Gamito e unDJ GoldenShower
Capa a cores, 16 páginas a 2 cores (16,5x23 cm) e 32 a preto e branco (A5). Edição da Chili Com Carne, 7º volume da Mercantologia, colecção que recupera material perdido do mundo dos fanzines. Design de Joana Pires; Capa e fotos de olhos(«Ä»)zumbir realizadas no estúdio da União Artística do Trancão e em Sede Adres, com apoio à produção de xoscx e Adres. Bonecos realizados por Miguel Rocha e Alex Gozblau para a exposição "Loverboy Store: Liquidação Total" no Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada 2001, na Cordoaria Nacional.
Este volume trata-se de uma compilação de “raridades” relacionadas com a série Loverboy que não foram publicadas nos três livros pela Polvo entre 1998 e 2001. Encontramos a reedição da “origem” da personagem em BDs ainda desenhadas por Marte – relembramos que os livros foram escritos por ele e desenhados por João Fazenda - e publicadas originalmente no zine Mesinha de Cabeceira entre 1993 e 1995. Participações em outros zines (Amo-te), antologias (a seminal Mutate & Survive) e revistas como a 20 Anos (oito BDs desenhadas por Fazenda), em alguns casos com as participações de outros ilustradores como Arlindo Yip Sou, Miguel Falcato e Rui Gamito. Algum “fan-art” de Pedro Brito, Jorge Coelho e Nuno Nobre (que fez um comic-book nos EUA sobre a Angeline Jolie!!!). São mostradas ainda curiosidades como os bonecos das capas, que foram feitos para uma exposição no Salão Lisboa 2001.
São mostradas ainda apropriações das personagens por Marcos Farrajota (em Noitadas, Deprês e Bubas) ou na série Psycho Whip - série de BD de unDJ GoldenShower (a) e Jorge Coelho (d) para a revista de música gótica-industrial Elegy Ibérica.
A história da série é contada por António Kiala, um académico que foi fundador do Mesinha de Cabeceira, que é bastante mais crítico e interessante que o material reunido, analizando o processo desta edição e da forma como a cultura DIY se vulgarizou na mitomania.
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Feedback: olha já li o Loverboy, boy!! tá muita bom, gostei do todo. o fanzine do interior marca pontos, gostei bastante de rever o traço do Fazenda, o Coelho desenha mesmo pra c...(deviam ter continuado com a cena do Psycho Whip!!) curto bué a história do coquinado, a da descoberta da punheta e claro a do taxista impotente. como sou fã do Loverboy desde as minhas primeiras borbulhas no nariz,devo dizer-te que é me praticamente impossivel falar mal do Loverboy mesmo sabendo que ele é uma má companhia... tanto o Loverboy,o Astarot e o Leonardo, são personagens muito bem construidas, com vida própria e estão de tal maneira interligadas que me é impossivel dizer de qual gosto mais, mas uma coisa é certa sempre achei a irmã do Loverboy sexy... ps - tão importante como as histórias e o desenho é o texto do Kiala que nos mostra o percurso por trás das histórias, são 20 anos parabéns!! David Campos ... Parece que é para os amigos, esta edição. Está entre o "muito cuidado" e o "foi o que se arranjou!". Parece que o caderninho do meio vai dar umas luzes, mas nunca se percebe a) o que é a Feira das Vanessas (Amadora??) e b) onde é que vai dar a história da 2ª parte! Fiquei com curiosidade com as páginas a cores do Fazenda que foram todas filtradas a vermelho. De qualquer forma, tá fixe... o Fazenda e o Coelho sempre são "profissionais" com as respectivas afectações, com o Coelho a fazer umas cores incrivelmente esgalhadas para o que está em causa. Melhor mesmo é o caderninho interior e as suas bds "péssimas" que achei ainda melhores que o resto. Inusitada a ideia do Loverboy nunca fechar o negócio, mas tem graça (nunca li nenhum livro - espero que isso continue com o personagem). O Marte, duvido que exista, mas desejo-lhe boa sorte no refúgio ultramontano que arranjou. Há algumas bocas à cena dos zines que me parecem pertinentes e actuais, e o resto, lido como posta "de época", também se sai bem! Pode ser que um doutoramento parasita redima tudo isto. Astromanta