Depois dos "Led Zep", Black Sabbath e Napalm Death, só há mais uma banda essencial para quem gosta de Rock Pesado. Os Melvins! Este livrão é a cara deles, junta mais imagens do que texto, e o pouco que há está impresso em letra tão minúscula e a prateado que mal se consegue ler.
Pouco interessa, as imagens do "artwork" dos discos, dos cartazes ou da colecção neurótica dos seus elementos falam mais do que se calhar qualquer outra biografia escrita. Parece mais um catálogo de arte do que uma seca biográfica, ou pior, um "photo-book" de banda - embora, um "photo-book" dos Melvins seria sempre melhor do que qualquer outra banda. Estes gajos são uns monstros de riffs pesados que cagam de alto para as porras Stoner & Drone que andam por aí. Estes são os gajos que criam instrumentais narrativos que nos empurram para mundos bizarros, pequenas fantasias de plástico a derreter. O livro é a ilustração física disso tudo.
A acompanhar o tijolo há um o CD "best of" que numa banda sem "top 10" deixa de fazer sentido comercial logo à partida. No entanto é um "best of" bem esgalhado, de demo-tapes dos anos 80 aos temas dos discos Stag ou Houdini da Atlantic - uma "major" que contratou-os nos anos 90 para apanhar a vaga de "música alternativa" dessa década - passando por singles vários e claro pelos discos da casa que eles quase que criaram, a Ipecac, e que lhes tem editado quase todos os álbuns de originais desde 1999. É difícil pensar se a selecção dos temas passou por todos os mais emblemáticos, só os fãs "hardcore" é que poderiam dizer isso, como os japoneses Boris que foram buscar o nome a um tema de 1991 (aqui incluído, claro está).
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