sexta-feira, 5 de outubro de 2018
As your lawyer I advise you to...
Que fazer quando uma banda é recomendada por um advogado e um lojista de BD? De um advogado ainda acredito, de um gajo da BD não me parece... The Knife são uns manos, boy and girl, que conseguem fazer mel em Synthpop mas sem ser tão óbvio apesar de suecos. Isso acontecia nos discos anteriores ao terminal Shaking the Habitual (Rabid; 2013) em que fogem de vez aos "trolórós" House e outras fateladas. Este disco é como uma festa que nunca mais acaba. Isso não é bom porque estás com uma broa bem fodida, até já 'tás na sala ao lado a tentar recuperar e perceber o que se passa à tua volta mas não, sem hipóteses, o "beat" não pára atravessando a parede, bombando som de forma abafada. Há algo para celebrar mas já nem sabes bem o quê, é pena porque não consegues mexer mais um pézinho sem tropeçares. O vómito, esse grande sacana, anda a ver se consegue vir cá para cima dizer-te "olá! Entãoooooo...!?".
Repetitivo, interminável e mecânico, lembra os Alien Sex Fiend (quando estes vão ficando mais electrónicos) apesar de não serem assim tão parecidos. Talvez os compare também pela duração dos temas, entre 4 a 10 minutos, e pelas mascaradas góticas e horror visual dos video-clips. Ainda assim, isto parece patético. Curiosamente, o lado feminino dos Knife, Karin, avançou com o projecto a solo, Fever Ray, e seu segundo disco, Plunge, vem ao encontro de Shaking ou é impressão minha? Banda a acompanhar...
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