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segunda-feira, 28 de maio de 2007
sexta-feira, 18 de maio de 2007
segunda-feira, 14 de maio de 2007
DEA report on "Troca de Discos || PUREX"
2 leitores de CD e gira-discos!!! Casa cheia e animada!!! Assim sim, vale a pena por som (actividade que este vosso humilde unDJ pouco tem feito este ano). Para completar o ramalhete foi uma Festa de Troca de Discos inserida no Festival Internacional ADD-WOOD 2007 que aconteceu ontem no Fufex, perdão no Purex. Serviu de desculpa para inaugurar estas jornadas (noitadas será o melhor termo) de mau-gosto e arte falhada...
A festa não foi tão falhada como isso porque consegui trocar discos com duas pessoas (nada mau considerando que quase ninguém alinha neste projecto) livrando-me dos vinílos dos Beaver Brothers (muito apropriado para o sítio) e o animal do Lymal (o LP que tinha o famoso Neverending story) e em troca ter ficado com seis singles, três de Pop dos horrorosos anos 80 e uns "vintages" bem giros. Do Pop piroso: Matt Bianco (Don't blame on that girl, 1988 - o lado B é indiscritívelmente mau e sem relação como o Pop latino de Bianco), Silver Pozzoli - nem sabia que era ele que cantava o vomitante Around my dream (1985), felizmente o lado B é instrumental - e mais uma escrava branca dos produtores Stock e Aitken, uma tal Hazell Dean (They say it's gonna rain, 1985). Como é óbvio, estes singles estarão prontos para serem trocados nas próximas festas de troca de discos.
Quanto à secção vintage a escolha foi pelas capas como a dos holandeses Hotcha Trio, um trio de "divertidos gaiteiros" mas «com acompanhamento ritmíco» como está explícito na capa. Fazem raposódias de temas de Cole Porter e outros e de divertido nada tem - não há nenhuma correlação com Spike Jones - mas o Jazz/Swing e agradável de se ouvir. Tal como é a edição francesa de Daddy Long Legs (Papa Longues Jambes) de Ray Anthony que na contra-capa até ensina a dançar o primeiro tema (Sluefoot) com esquemas e instruções. Também pela capa mas já sabendo do que iria ouvir foi Hawaiian memories, vol.2 (Coral Records) de Danny Stewart and his Islanders - o título e o nome da banda dizem tudo! Muito fixe! Valeu a pena esta festa!!!
Por fim, devo dizer que a noite foi eclética como sempre (HipHop, Rock, Electrónica) e para fechar a noite até houve Heavy Metal xungoso dos W.A.S.P. e Judas Priest - Painkiller é sem dúvida um grande tema e também a única coisa de jeito feita por estes anormais. Não fui expulso da cabine como esperava... Também, a organização não esperava que a música fosse tão boa (modéstia à parte) e talvez este seja um erro generalizado de quem pensa que estas festas sejam de "música má". O facto de querer despachar discos que já não oiça ou não goste, não quer dizer que o som incorporado nas rodelas seja kitsch ou ordinário, certo?
A festa não foi tão falhada como isso porque consegui trocar discos com duas pessoas (nada mau considerando que quase ninguém alinha neste projecto) livrando-me dos vinílos dos Beaver Brothers (muito apropriado para o sítio) e o animal do Lymal (o LP que tinha o famoso Neverending story) e em troca ter ficado com seis singles, três de Pop dos horrorosos anos 80 e uns "vintages" bem giros. Do Pop piroso: Matt Bianco (Don't blame on that girl, 1988 - o lado B é indiscritívelmente mau e sem relação como o Pop latino de Bianco), Silver Pozzoli - nem sabia que era ele que cantava o vomitante Around my dream (1985), felizmente o lado B é instrumental - e mais uma escrava branca dos produtores Stock e Aitken, uma tal Hazell Dean (They say it's gonna rain, 1985). Como é óbvio, estes singles estarão prontos para serem trocados nas próximas festas de troca de discos.
Quanto à secção vintage a escolha foi pelas capas como a dos holandeses Hotcha Trio, um trio de "divertidos gaiteiros" mas «com acompanhamento ritmíco» como está explícito na capa. Fazem raposódias de temas de Cole Porter e outros e de divertido nada tem - não há nenhuma correlação com Spike Jones - mas o Jazz/Swing e agradável de se ouvir. Tal como é a edição francesa de Daddy Long Legs (Papa Longues Jambes) de Ray Anthony que na contra-capa até ensina a dançar o primeiro tema (Sluefoot) com esquemas e instruções. Também pela capa mas já sabendo do que iria ouvir foi Hawaiian memories, vol.2 (Coral Records) de Danny Stewart and his Islanders - o título e o nome da banda dizem tudo! Muito fixe! Valeu a pena esta festa!!!
Por fim, devo dizer que a noite foi eclética como sempre (HipHop, Rock, Electrónica) e para fechar a noite até houve Heavy Metal xungoso dos W.A.S.P. e Judas Priest - Painkiller é sem dúvida um grande tema e também a única coisa de jeito feita por estes anormais. Não fui expulso da cabine como esperava... Também, a organização não esperava que a música fosse tão boa (modéstia à parte) e talvez este seja um erro generalizado de quem pensa que estas festas sejam de "música má". O facto de querer despachar discos que já não oiça ou não goste, não quer dizer que o som incorporado nas rodelas seja kitsch ou ordinário, certo?
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sexta-feira, 11 de maio de 2007
terça-feira, 8 de maio de 2007
OuDiPo
DJ Krush: "OuMuPo, vol. 6" (0101 / Ici d'ailleurs; 2006)
1. E porque é que os críticos são sempre considerados artistas falhados!?
2. Nesse caso - "se temos a fama ao menos que tiremos o proveito" - venho aqui FUNDAR a OuDiPo (ouvroir de diffusion potenciel), movimento criativo congénere do OuLiPo (seminal neste tipo de abordagem e dedicado à literatura), OuBaPo (bd fundado pela L'Association) ou OuMuPo (Música).
3. Tal como o OuLiPo fundado nos anos 60 do século passado em que se criaram exercícios literários baseados em restrições matemáticas (trocar o substantivo de um texto pelo respectivo sétimo substantivo encontrado no dicionário) também se pretende que se deve explorar novas formas de divulgar / criticar objectos artísticos (discos, livros, peças de teatro, filmes) segundo uma constrição. Alguns exemplos de exercícios já realizados por aqui: escrever com se fosse de outra nacionalidade, usar os tradutores automáticos, misturar o texto de forma aleatória, escrever em modo de futurologia, roubar crítica de outro e mudar algumas palavras, fazer uma pastiche, ...
...
a) As editoras (de bd) L'Association e (de música) Ici D'Ailleurs juntaram-se para este plano ambicioso de lançar uma colecção de discos com bd's em que são usados parâmetros Ou-X-Po, mais concretamente OuMuPo e OuBaPo.
b) Assim os Dj's e/ou productores de música tem 42 minutos para pegarem no fundo de catálogo da editora (devem usar pelo menos 5 artistas do catálogo) para remisturar / recriar música, entre mais outras pequenas restrições - podendo também o artista criar as suas.
c) «e então?» perguntam vocês... bem, nada de especial... eis um CD que se ouve bem como muitos outros da Electrónica dos anos 90 (Filia Brazilia, Kruder & Dorfmeister) em que o HipHop e o Dub chamam-se TripHop sem impressionar mas também sem irritar (e isso já é uma arte em si!). É um som para o sofá burguês ou para trabalhar no computador numa profissão liberal qualquer como por exemplo ade crítico de música...
Qualidade numérica: 4/5 Objectivo pós-audição: guardar pela curiosidade do projecto...
1. E porque é que os críticos são sempre considerados artistas falhados!?
2. Nesse caso - "se temos a fama ao menos que tiremos o proveito" - venho aqui FUNDAR a OuDiPo (ouvroir de diffusion potenciel), movimento criativo congénere do OuLiPo (seminal neste tipo de abordagem e dedicado à literatura), OuBaPo (bd fundado pela L'Association) ou OuMuPo (Música).
3. Tal como o OuLiPo fundado nos anos 60 do século passado em que se criaram exercícios literários baseados em restrições matemáticas (trocar o substantivo de um texto pelo respectivo sétimo substantivo encontrado no dicionário) também se pretende que se deve explorar novas formas de divulgar / criticar objectos artísticos (discos, livros, peças de teatro, filmes) segundo uma constrição. Alguns exemplos de exercícios já realizados por aqui: escrever com se fosse de outra nacionalidade, usar os tradutores automáticos, misturar o texto de forma aleatória, escrever em modo de futurologia, roubar crítica de outro e mudar algumas palavras, fazer uma pastiche, ...
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a) As editoras (de bd) L'Association e (de música) Ici D'Ailleurs juntaram-se para este plano ambicioso de lançar uma colecção de discos com bd's em que são usados parâmetros Ou-X-Po, mais concretamente OuMuPo e OuBaPo.
b) Assim os Dj's e/ou productores de música tem 42 minutos para pegarem no fundo de catálogo da editora (devem usar pelo menos 5 artistas do catálogo) para remisturar / recriar música, entre mais outras pequenas restrições - podendo também o artista criar as suas.
c) «e então?» perguntam vocês... bem, nada de especial... eis um CD que se ouve bem como muitos outros da Electrónica dos anos 90 (Filia Brazilia, Kruder & Dorfmeister) em que o HipHop e o Dub chamam-se TripHop sem impressionar mas também sem irritar (e isso já é uma arte em si!). É um som para o sofá burguês ou para trabalhar no computador numa profissão liberal qualquer como por exemplo ade crítico de música...
Qualidade numérica: 4/5 Objectivo pós-audição: guardar pela curiosidade do projecto...
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