Eis algo díficil de analisar The portable supersound (Small Town Super Sound / Ananana; 2007), um CD-sample promocional ou será mesmo uma colectânea comercial? Mas a dificuldade não passa por aqui, o resultado é o mesmo seja promo ou seja comercial, passa antes em catalogar, assim em caixinhas pequenas, o que se ouve... A editora é de Oslo e lança discos de Jazz, Rock e Electrónica - o Jazz que editam dizem que tem de ter uma "atitude Punk", seja lá o que quer dizer isso.... A verdade é que se no essêncial temos uma viagem de Techno, ou seja, ritmos repetitivos misturados com texturas, pedaços musicais e ruídos de várias origens - talvez para não cansar o ouvinte que não gosta de Techno, conseguindo intrigá-lo. É o caso dos Sunburned Hand of the Man, uma banda Rock de desvaneios psicadélicos cujo tribalismo aplicado na faixa Half-under, confunde propósitos - parece um "downtempo" ou uma freakice "chill-out" talvez por ter produção de Four Tet? Outro caso, é Lift Boys que na realidade é disfarce de Yamatsuka Eye (o mítico vocalista dos Boredoms e de Naked City) que começa com um exótico House (quase a lembrar algumas músicas de Chemical Brothers) para acabar por soterrar o tema em Electro-Noise inesperado - é a melhor faixa do CD. O resto é música de consumo simpático de absorção fácil para quem gosta de bares de acrílico e achar que a música de dança ou electrónica ainda é uma vanguarda musical - por falar nisso, o House-com-assobio de Bjorn Torske é mesmo o fundo do poço da música electrónica, os Kraftwerk não devem estar a acreditar nisto...
Entretanto, os Bandidos Desesperados lançaram a sua primeira "mix-tape" (termo anacrónico na era digital mas sempre soa melhor que "mix-CD-R", certo? seja como for fui eu que usei a expressão, eles intitulam o CD de "promo") e até estava com alguma curiosidade em ouvi-los dada a javardice que é o programa dos tipos na Rádio Zero - e que tive a dupla honra de ter sido recebido no seu programa e de os ter recebido no meu. Quando eles disseram que «bandidos à noite é merda e bandidos à tarde na rádio também é merda mas é merda diferente» não estava à espera desta merda toda misturada: começa com uma merda qualquer da bola (alguém que perceba de bola deve achar piada, não é o meu caso), mete uns coros à Beach Boys e salta pró House nojento ou Techno-Samba vomitante, e até um excerto de (I don't want to lose) "Your love" (tonight) dos Outfield (uns parolos dos anos 80). E há Electro, R'n'B e Hip Hop francês do mais ordinário possível em pouco mais de 42 minutos - se calhar queriam mesmo fazer uma k7. Iá, man! Os Bandidos são daqueles DJ's que se devem divertir a passar bosta e o pior é que o pessoal vai dançar esta porra... É o "Trash chic", é o "lixo de uns é o Lux de outros", é a porra dos designers e dos publicitários, são as revistas inócuas de novas tendências, é a CGD e a revista Azul, é a propaganda da ONU e os seus agentes do mal a poluirem o planeta mais uma vez para combater a poluição. Abram os olhos terrestres idiotas, crianças e outras lesmas: agora sim somos "consumidores responsáveis" e agora sim é que "é fixe reciclar".
Por isso, fodam-se todos bandidos do caralho! Eu quero é que o planeta se foda! O que é mesmo fixe é Trash à séria! E para isso gostaria de relembrar este álbum: Hellspawn (Earache; 1998), o sub-título diz tudo: «Extreme Metal meets Extreme Techno». De um lado as grandes bandas da Earache como Morbid Angel, Napalm Death, Brutal Truth e outras mais ligeiras como Dub War ou Pulkas, do outro lado e a remisturar em registo Techno Hardcore / Gabba estão Delta 9, Panacea, Freak ou projectos Rock que já usam electrónica (Berzerker e Pitch Shifter). O resultado é variável e devo acrescentar que a editora engana os consumidores neste disco em duas faixas: Godflesh vs Justin Broadrick não é uma faixa nova uma vez que aparece no álbum de remisturas dos Golflesh, Love and Hate in Dub (Earache, 1997), e o próprio Justin faz parte dos Godflesh! E na faixa de Ultraviolence vs Hellsau, ambos projectos electrónicos extremos - e não uma banda de Metal versus Electrónica... Mas até se perdoa dada a brutalidade de algumas faixas e as melhores são, sem dúvidas nenhuma, as de Metal mais extremo como as de Morbid Angel ou de Napalm Death (que tem um groove do caraças!). Há também Techno troglodita, umas misturadas manhosas ou faixas longe do Techno bronco mas que ficam aqui bem como contra-ponto como é o caso de Godflesh que é mais Drum'n'Bass.
A Earache - cujo nome sempre lhe assentou bem por ter editado os discos Grind mais lixados do planeta até no novo milénio se ter reduzido à parvoíces comerciais, moral da história: os metálicos não sabem gerir bem o seu património - com este disco e outros do género estava a explorar um novo filão de música extrema - como o Gabber que ficou conhecido pelo "Techno dos metálicos" - na mesma altura que a Digital Hardcore e os Atari Teenage Riot estavam no auge criativo. Pena não terem ido mais longe mas já se sabe o extremo não é infinito... É um festão este CD mesmo com a capa 3D manhosa ou para quem não tem paciência para "dance music" e outras paneleirices.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Invisual #40 || RÁDIO ZERO
Esta Sexta, dia 25, às 20h vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
...
Produzido por Marcos Farrajota, o 40º programa, tem como convidado especial João Maio Pinto, autor de bd e ilustradorar que irá encerrar o ciclo de convidados associados à Chili Com Carne. Na próxima temporada haverá mais! - Lá para Outubro, o Invisual vai para férias em Setembro...
Playlist: Tad (porque a Mojo comemora os 20 anos da Sub Pop e não há Grunge sem Peter Bagge), o tema Teddy Bear's Picnic (b.s.o do The Singing Detective), Ciccone Youth - as duas últimas a escolher pelo convidado
...
É repetido à Segunda-Feira, às 11h30... e já tem podcast!
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[desenho retirado da t-shirt CCC O Santo Dourado]
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Produzido por Marcos Farrajota, o 40º programa, tem como convidado especial João Maio Pinto, autor de bd e ilustradorar que irá encerrar o ciclo de convidados associados à Chili Com Carne. Na próxima temporada haverá mais! - Lá para Outubro, o Invisual vai para férias em Setembro...
Playlist: Tad (porque a Mojo comemora os 20 anos da Sub Pop e não há Grunge sem Peter Bagge), o tema Teddy Bear's Picnic (b.s.o do The Singing Detective), Ciccone Youth - as duas últimas a escolher pelo convidado
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É repetido à Segunda-Feira, às 11h30... e já tem podcast!
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[desenho retirado da t-shirt CCC O Santo Dourado]
quarta-feira, 23 de julho de 2008
DEA report on "Troca de Discos com unDJ GoldenShower || BAR DO BAIRRO"
flyer por Jucifer
«Verão lisboeta sem Troca de Discos é como BD sem vinheta!!!» grande frase, cheia de verdade e... foda-se! ainda estou a ressacar os Whiskey-Colas... dizia, a Troca de Discos voltou ontem e num novo poiso, o Bar do Bairro. Apareceram alguns fieis melomános (o Paciente Gama, o Mr. Ecletricks e outros que não trouxeram discos!), tal forma que rendeu, ou seja estou cheio de novos discos. Iupi! [foda-se não grites!].
O pessoal do bar tinham lá um caixote cheio de coisas e acho que correu bem... bem, o que temos práqui!? Só Metal! Não, pode-se dividir o lote de trocas efectuadas em duas partes: Metal e Não Metal - aliás, como bem sabemos o mundo também está dividido assim mesmo por isso esta separação é redundante.
Por isso, temos no Metal [foda-se calem-se um bocadinho!] os Stumm (sludge), Horned Almighty (Black'n'Roll e não, não inventei tal magnífico nome, I wish!), [peraí-peraí, já volto, vou vomitar só mais um bocadinho] ... [ok, tá-se melhor], Horna (!? o quê!? mas estou bêbado, outro nome estúpido!? e também é Black...), o primeiro LP (todo fodido mas ainda dá para ouvir algumas faixas) do mestre King Diamond, Witherin (+ Black!? mas o Gama esteve a fazer uma limpeza étnica nas estantes!?), All Hell (Crossover, ou HC/Metal) e Ereshkigal (Black grego e não Black Mexicano, sim há duas bandas com o mesmo nome, como aliás, é bastante normal acontecer).
[intermezzo muzak]
Ora bem no Não-Metal, troquei um vintage 10" de sambinha-prá-inglês-ver Ivon Curi vive canções para vocês (RCA; 1957) que ficou bem fixe misturado com beats Hip Hop dos Blackalicious [e mesmo agora sem misturas está a saber muito bem, Graças a Deus! Hips], duas colectâneas, uma de Hip Hop nacional e uma banhada Bhangra qualquer coisa (ainda pior que o Asia Flavas) e Melchior Productions (Techno minimal tão irritante como o Black Metal)... [doí-me a cabeça, caralho!]
A cena de HipHop é o segundo volume de Nação Hip Hop (EMI; 2005) que é comercial q.b mas com qualidade q.b e todo o q.b do mundo excepto que não há crioulagem (é quase todo feito por branquelas padrecos) e tem a música hiphop mais ignóbil alguma vez escrita - do estúpido do Valete. [caralho! despachei-me do CD da Poesia Urbana para não ouvir mais o imbecil e eis que volta noutro CD... vai já pra Troca!!!]
Atenção especial para o CD Bhangra Knights (Enter / Vidisco; 200_) que é de fugir! É a pior música de Discoteca 80's/90's/00's com indícios de "música indiana", participam Sean Paul ou 50 Cent sem ajudar em nada. Editada também em Portugal só mostra que o empresariado só tem merda na cabeça ao ponto de até imitar a capa do Asia Flavas para desfalcar o público. Na próxima Troca de Discos lá estará prá despachar pela primeira porcaria que me aparecer à frente embora haja aqui uma malha ou outra que deve dar para misturar com algo...
«Verão lisboeta sem Troca de Discos é como BD sem vinheta!!!» grande frase, cheia de verdade e... foda-se! ainda estou a ressacar os Whiskey-Colas... dizia, a Troca de Discos voltou ontem e num novo poiso, o Bar do Bairro. Apareceram alguns fieis melomános (o Paciente Gama, o Mr. Ecletricks e outros que não trouxeram discos!), tal forma que rendeu, ou seja estou cheio de novos discos. Iupi! [foda-se não grites!].
O pessoal do bar tinham lá um caixote cheio de coisas e acho que correu bem... bem, o que temos práqui!? Só Metal! Não, pode-se dividir o lote de trocas efectuadas em duas partes: Metal e Não Metal - aliás, como bem sabemos o mundo também está dividido assim mesmo por isso esta separação é redundante.
Por isso, temos no Metal [foda-se calem-se um bocadinho!] os Stumm (sludge), Horned Almighty (Black'n'Roll e não, não inventei tal magnífico nome, I wish!), [peraí-peraí, já volto, vou vomitar só mais um bocadinho] ... [ok, tá-se melhor], Horna (!? o quê!? mas estou bêbado, outro nome estúpido!? e também é Black...), o primeiro LP (todo fodido mas ainda dá para ouvir algumas faixas) do mestre King Diamond, Witherin (+ Black!? mas o Gama esteve a fazer uma limpeza étnica nas estantes!?), All Hell (Crossover, ou HC/Metal) e Ereshkigal (Black grego e não Black Mexicano, sim há duas bandas com o mesmo nome, como aliás, é bastante normal acontecer).
[intermezzo muzak]
Ora bem no Não-Metal, troquei um vintage 10" de sambinha-prá-inglês-ver Ivon Curi vive canções para vocês (RCA; 1957) que ficou bem fixe misturado com beats Hip Hop dos Blackalicious [e mesmo agora sem misturas está a saber muito bem, Graças a Deus! Hips], duas colectâneas, uma de Hip Hop nacional e uma banhada Bhangra qualquer coisa (ainda pior que o Asia Flavas) e Melchior Productions (Techno minimal tão irritante como o Black Metal)... [doí-me a cabeça, caralho!]
A cena de HipHop é o segundo volume de Nação Hip Hop (EMI; 2005) que é comercial q.b mas com qualidade q.b e todo o q.b do mundo excepto que não há crioulagem (é quase todo feito por branquelas padrecos) e tem a música hiphop mais ignóbil alguma vez escrita - do estúpido do Valete. [caralho! despachei-me do CD da Poesia Urbana para não ouvir mais o imbecil e eis que volta noutro CD... vai já pra Troca!!!]
Atenção especial para o CD Bhangra Knights (Enter / Vidisco; 200_) que é de fugir! É a pior música de Discoteca 80's/90's/00's com indícios de "música indiana", participam Sean Paul ou 50 Cent sem ajudar em nada. Editada também em Portugal só mostra que o empresariado só tem merda na cabeça ao ponto de até imitar a capa do Asia Flavas para desfalcar o público. Na próxima Troca de Discos lá estará prá despachar pela primeira porcaria que me aparecer à frente embora haja aqui uma malha ou outra que deve dar para misturar com algo...
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troca de discos,
unDJGS e OsL
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Mono Mono
The Peace: "Black Power" (Groovie; 2008)
v/a: "Nigeria Rock Special: Psychedelic, Afro-Rock & Fuzz Funk in 1970's Nigeria" (Soundway / Sabotage; 2008)
Há editoras que mereciam uma espécie de medalha da UNESCO ou algo assim, falo de editoras fonográficas como a Soul Jazz, Soundway e até a "nossa" Groovie, porque andam a trabalhar para nos mostrar que a história Pop/Rock não é exclusiva dos porcos imperialistas EUA e da Inglaterra, Não! No no sir bwana!
O Rock invadiu o mundo inteiro, e esse mundo absorveu-o e tornando-o também uma linguagem de cada país para além da origem anglo-saxónica, daí que vamos encontrar Rock nos mundos árabes (para breve uma resenha), onde acaba a Europa e começa África (segundo a pespectiva de qualquer europeu que já tenha trabalhado com alguma entidade portuguesa), e claro África. Alguns dos países desenvolveram até a criar os seus próprios estilos, como na Jamaica com Rocksteady, Ska, Reggae e por aí a fora.
O Rock africano, tal como conhecemos pelas balizas Beatles/Rolling Stones e respectivas evoluções não deverá ser fácil de descobrir mas pelos vistos apareceram estes dois discos... os resultados são inesperados.
Da Zâmbia dos anos 70, foi reeditado em formato LP (vinil) os The Peace que não surpreendem - acho que sempre preferi o Funk ao Rock, deve ser por isso - com o seu "Rock'n'Rolling-stones" de garagem quase que a soar a amador, sobretudo pela voz "carregada" do vocalista... Dizem que é um álbum raro e importante da cena do Rock da Zâmbia mas tirando a música Ubdwa Ne Chamba (no lado A) que é "tribalizada" a lembrar os bons momentos de Exuma, o resto é Rock Vintage banal e uma desilusão para quem estava à espera de descobrir "algo novo". Rumores indicam que haverá compilações de Rock africano a sair para breve, esperemos que não sejam vulgares como a dada altura os Portuguese Nuggets (4 volumes, Galo de Barcelos; 2007) também passaram a ser - nos últimos 2 volumes.
Outro disco que nos fura as expectativas é o da Soundway mas por outras razões. É um bom disco, cheio de grandes malhas... Afro Beat! Segundo especialistas não, é Afro Rock. Mas do tal "Rock das Balizas" pouco tem, ou pelo menos como imaginamos o que é o Rock, o que acontece aqui é que temos Afro Beat em que a guitarra e os orgãos são devedores ao Rock Psicadélico com Jimmy Hendrix a vomitar-se todo. Claro que as trocas e baltrocas é que fazem delas Afro Rock, como por exemplo, The Funkees não têm metais fazendo deles uma banda clássica de Rock mas tocam Afro Beat na mesma, ou os Colomach que puxam pelo tribalismo mas com Fuzz de ácido marado mesmo ao lado, ou os Question Mark também roçam o Garage lá prá Inglaterra mas o pulsar é Funky.... Talvez se possa falar mesmo em Afro Rock mas é preciso ser cromo para fazer uma distinção tão precisa porque soa a Afro Beat que é um género de fusão que junta High Life, Funk, Jazz e o que for necessário...
De resto, o CD é digipack com livrinho cheia de fotos, biografias e texto de introdução a este mundo perdido embora da Nigéria, já se sabia que só podia haver grandes músicas, afinal foi lá que Fela Kuti fazia das suas: vida em comunidade a exercer poligamia, a criar e a difundir o Afro Beat, a opôr-se e a manifestar-se contra os regimes ditactoriais e militares, bem como a sofrer as respectivas e dolorosas consequências. Vale bem os Euros que vale.
sábado, 19 de julho de 2008
good records are good records
Discos em vinil com bonecada! O que um gajo poderá querer mais na vida? Com estes belos objectos podem cair bombas e o caraças que não termos problemas excepto se acabarem com a electricidade e não podermos ouvir as rodelas... mas mesmo isso é relativo porque sempre podemos ficar a olhar para os desenhos...
Grabba Grabba Tape e Margarita têm um split-maxi Tirando bombitas! (Holy Cobra Society; 2007) em vinil transparente e capa em serigrafia. O desenho é feito pelo Lolo dos Grabba que ainda à pouco tempo tive o prazer de o conhecer na feitura do zine Bad Records are bad records editado pelo novíssimo colectivo gráfico-zinista Hülülülü. A música é "Star Wars Punk" no caso dos Grabba sempre com humor como só o título de música Anorexic & Obelix revela... Os Margarida são mais vulgares em Rock meio Grunge meio Noisy mas não só não chateiam como até sente-se uma certa boa dose de energia.
Os Hitler's Clones já foram referidos aqui mas nunca mostrei imagem da capa em Kline desta banda constituída por grandes músicos-políticos como Martin Luther Queen, Nelson Manguera e Malcom XXL. Edição limitada de 99 cópias em três modelos diferentes, consegui este que inclui ainda uma cotonete. Creio mesmo que todos os Discos de Mierda incluiem sempre uma cotonete para limpar os ouvidos depois de ouvir a merda de discos que editam. Discutível...
The Skin Graft Stupid war : comic book one chama-se na realidade Sides 1-4 (Skin Graft + Gasoline Boost; 1995) porque a minha cópia lixada não tinha capa e bem andei à procura na 'net que não encontrava nada. Bem, são dois singles 7", o que dá quatro lados de vinil para gravar quatro bandas para cada lado... Assim temos Shellac, Big'N, Brise-Glace e U.S. Maple a versionarem AC/DC, alguns de forma mais óbvia como os Big'N (e o tema TNT) e outras menos como Brise-Glace (projecto de Jim O'Rourke) que em Angus Dei Aus Licht junta vários riffs de guitarra do guitarrista-vestido-de-rapazinho-de-colégio-de-bifes, Angus Young. A Skin Graft é «uma editora de bd que edita discos» dizem agora os seus fundadores. Eram uns punks do subúrbio que começaram por editar zines de bd desbundada e acabaram por pouco a pouco a incluir música nas suas produções - todos os discos que lançam incluiem sempre bd estúpida. Na minha opinião, a Skin Graft sobresai mais pela música que editam do que a bd (bonecada gira mas histórias impossíveis de ler) porque estão ainda naquela veia do Rock poderoso que acabou nos anos 90 com o vampirismo do Grunge e da "música alternativa". Esta editora cheira tanto às míticas SST, Blast First, Sub Pop (primórdios) ou Alternative Tentacles que até parece irreal - bem, talvez a Skin Graft também já seja mítica e eu não a conhecia... Redenção rápida: já me converti! E sempre que tiver oportunidade de encontrar algum single ou álbum desta editora, conhecendo ou não a banda, de certeza que esse disco virá pra casa!
Por fim, autor da capa bem esgalhada, o sueco Kolbeinn Karlsson envio-me este o single Postkontoret (Temporarily morons; 2006) - onde o seu irmão participa... O tema Oflyt parece Kraftwerk com "face-lifting" de Röyksopp já Röta nem sei bem o que pensar, começa com umas batidas marciais e de repente aparecem uns teclados quase que New Age... Não é assustador nem disfuncional mas nunca poderá ser utilizada como "lounge music", seja como julguem por vocês mesmo no myspace do projecto. Acho que vou ficar com o disco pelos desenhos de Kolbeinn e porque mudando as rotações do disco para 33rpm fica mais fixe, Oflyt parece Techno minimal e Röta... Estranho! Röta só ficou mais rápido mesmo... muito estranho!
Está à venda na exposição "åbroïderij! HA! – International Graphic Arts Exhibition" (patente na Bedeteca de Lisboa até 15 de Setembro) vários zines de Kolbeinn e ainda um exemplar deste disco, é de aproveitar!
Grabba Grabba Tape e Margarita têm um split-maxi Tirando bombitas! (Holy Cobra Society; 2007) em vinil transparente e capa em serigrafia. O desenho é feito pelo Lolo dos Grabba que ainda à pouco tempo tive o prazer de o conhecer na feitura do zine Bad Records are bad records editado pelo novíssimo colectivo gráfico-zinista Hülülülü. A música é "Star Wars Punk" no caso dos Grabba sempre com humor como só o título de música Anorexic & Obelix revela... Os Margarida são mais vulgares em Rock meio Grunge meio Noisy mas não só não chateiam como até sente-se uma certa boa dose de energia.
Os Hitler's Clones já foram referidos aqui mas nunca mostrei imagem da capa em Kline desta banda constituída por grandes músicos-políticos como Martin Luther Queen, Nelson Manguera e Malcom XXL. Edição limitada de 99 cópias em três modelos diferentes, consegui este que inclui ainda uma cotonete. Creio mesmo que todos os Discos de Mierda incluiem sempre uma cotonete para limpar os ouvidos depois de ouvir a merda de discos que editam. Discutível...
The Skin Graft Stupid war : comic book one chama-se na realidade Sides 1-4 (Skin Graft + Gasoline Boost; 1995) porque a minha cópia lixada não tinha capa e bem andei à procura na 'net que não encontrava nada. Bem, são dois singles 7", o que dá quatro lados de vinil para gravar quatro bandas para cada lado... Assim temos Shellac, Big'N, Brise-Glace e U.S. Maple a versionarem AC/DC, alguns de forma mais óbvia como os Big'N (e o tema TNT) e outras menos como Brise-Glace (projecto de Jim O'Rourke) que em Angus Dei Aus Licht junta vários riffs de guitarra do guitarrista-vestido-de-rapazinho-de-colégio-de-bifes, Angus Young. A Skin Graft é «uma editora de bd que edita discos» dizem agora os seus fundadores. Eram uns punks do subúrbio que começaram por editar zines de bd desbundada e acabaram por pouco a pouco a incluir música nas suas produções - todos os discos que lançam incluiem sempre bd estúpida. Na minha opinião, a Skin Graft sobresai mais pela música que editam do que a bd (bonecada gira mas histórias impossíveis de ler) porque estão ainda naquela veia do Rock poderoso que acabou nos anos 90 com o vampirismo do Grunge e da "música alternativa". Esta editora cheira tanto às míticas SST, Blast First, Sub Pop (primórdios) ou Alternative Tentacles que até parece irreal - bem, talvez a Skin Graft também já seja mítica e eu não a conhecia... Redenção rápida: já me converti! E sempre que tiver oportunidade de encontrar algum single ou álbum desta editora, conhecendo ou não a banda, de certeza que esse disco virá pra casa!
Por fim, autor da capa bem esgalhada, o sueco Kolbeinn Karlsson envio-me este o single Postkontoret (Temporarily morons; 2006) - onde o seu irmão participa... O tema Oflyt parece Kraftwerk com "face-lifting" de Röyksopp já Röta nem sei bem o que pensar, começa com umas batidas marciais e de repente aparecem uns teclados quase que New Age... Não é assustador nem disfuncional mas nunca poderá ser utilizada como "lounge music", seja como julguem por vocês mesmo no myspace do projecto. Acho que vou ficar com o disco pelos desenhos de Kolbeinn e porque mudando as rotações do disco para 33rpm fica mais fixe, Oflyt parece Techno minimal e Röta... Estranho! Röta só ficou mais rápido mesmo... muito estranho!
Está à venda na exposição "åbroïderij! HA! – International Graphic Arts Exhibition" (patente na Bedeteca de Lisboa até 15 de Setembro) vários zines de Kolbeinn e ainda um exemplar deste disco, é de aproveitar!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Guantanamo questionnaire : Nevada Hill
Entrevista por e-mail, a 05/07/08, a Nevada Hill no âmbito do programa Invisual.
what's your age? 26
did you study art? Printmaking
music? NO
what's your main influences in comix and music? Gary Panter, Fort Thunder, Winsor McCay, Tommi from Boing Being, Durer, David Lee Price.
Music: favorite 6 guitar players of all time Derek Bailey, Arto Lindsey, Jimi Hendrix, The girl from Finally Punk that plays with her thumb, Micheal Morely, Seth Sherman
are you part of any peculiar scene? local? transnational? Zanzibar Snails are a part of the Denton music scene. We play with all types of musicians and non-musicians that are interested in improvisation and experimenting with sound/performance. The scene we are apart of is mainly local we do not have the money or time to tour which is why we use our cd-r label to distribute our tracks around the world. We would love to be apart of a transnational scene. I love to collaborate with other artist and musicians.
how you connect music and comix? I have decided that the Aural and visual are just different tangible states of creative energy. A good example of this is water the liquid when frozen it turns to ice and when heated it turns to steam. It is still H2O but it is just changing its state due to environmental conditions. This is the same with my visual work and aural work, they are interconnected.
how important is silkscreen in rock posters? is it a revival from the 60's or it has been a tradition in the US? Screenprinting is just another method of replicating an image. It is widely used in the U.S. for gigposters because it is cheap (sometimes) and anyone can turn a garage or a apartment room into a screenprinting studio. Also the results can be seen as more valuable then say a Xerox with clip art on it. Most posters that were printed in the 60's are lithos only a few were screenprinted. Screenprinting multicolored gig posters gained popularity in the early 90's in Austin Texas. It has now exploded in popularity all over the U.S., Canada and has been gaining some popularity in the UK.
A theory of why the gigposter has been so popular is that when CD's became the mainstream format, the canvas for designer and artists to create an image shrunk from 12" to 5". So artist had to discover another way to get there ideas/images out to the general public. So now it is worse with the iPOD generation but vinyl is making a come back which is exciting.
you're from Texas, right? how "right wing" or "repressive" is that state, do you have any fear when you create (like something could happen to Mike Diana)? on the other hand a lot of "maniacs" came from there, right? 13th Floors, Butthole Surfers, Red Krayola... how you explain so "fucked up creators" from that land? I was born in Fort Worth and grew up outside of the suburbs. Depending on the town it can be very repressive for creative types that have different views of the arts and life. I can only speak from personal experience that I subconsciously suppress many ideas I have because I feel it is to radical or could be seen as offensive material. I have been trying to abolish these repressive feelings by actually putting some images in my posters that some people may find offensive. I do not do things to purposefully make some one upset. For instance My most recent poster has two male silhouettes that could be seen as giving each other hand jobs. Also my first art exhibition was at a Coffee house in Denton Tx, It was taken down after a week because it made the patrons feel uneasy. There were no out right obscene imagery it was just these line drawings of bean bags and lolly pops. When some people saw them the thought it was scrotums and Harry Pussy. I suppress the out right urge to create some images intentionally for fear of attention.
The Maniacs of the land are all "heros" of mine some people are fearless when they create and that is an admirable quality in an artist. I think they are created because of social and environmental influences. I think because Texas is so large and can be a harsh land. The scenery is also depressing. This creates an uneasiness in people that are sensitive to these types stimuli. Some people though are content with sitting in front of there big screen TV watching Reality Television while eating a tub of cheese cake filing.
what's your age? 26
did you study art? Printmaking
music? NO
what's your main influences in comix and music? Gary Panter, Fort Thunder, Winsor McCay, Tommi from Boing Being, Durer, David Lee Price.
Music: favorite 6 guitar players of all time Derek Bailey, Arto Lindsey, Jimi Hendrix, The girl from Finally Punk that plays with her thumb, Micheal Morely, Seth Sherman
are you part of any peculiar scene? local? transnational? Zanzibar Snails are a part of the Denton music scene. We play with all types of musicians and non-musicians that are interested in improvisation and experimenting with sound/performance. The scene we are apart of is mainly local we do not have the money or time to tour which is why we use our cd-r label to distribute our tracks around the world. We would love to be apart of a transnational scene. I love to collaborate with other artist and musicians.
how you connect music and comix? I have decided that the Aural and visual are just different tangible states of creative energy. A good example of this is water the liquid when frozen it turns to ice and when heated it turns to steam. It is still H2O but it is just changing its state due to environmental conditions. This is the same with my visual work and aural work, they are interconnected.
how important is silkscreen in rock posters? is it a revival from the 60's or it has been a tradition in the US? Screenprinting is just another method of replicating an image. It is widely used in the U.S. for gigposters because it is cheap (sometimes) and anyone can turn a garage or a apartment room into a screenprinting studio. Also the results can be seen as more valuable then say a Xerox with clip art on it. Most posters that were printed in the 60's are lithos only a few were screenprinted. Screenprinting multicolored gig posters gained popularity in the early 90's in Austin Texas. It has now exploded in popularity all over the U.S., Canada and has been gaining some popularity in the UK.
A theory of why the gigposter has been so popular is that when CD's became the mainstream format, the canvas for designer and artists to create an image shrunk from 12" to 5". So artist had to discover another way to get there ideas/images out to the general public. So now it is worse with the iPOD generation but vinyl is making a come back which is exciting.
you're from Texas, right? how "right wing" or "repressive" is that state, do you have any fear when you create (like something could happen to Mike Diana)? on the other hand a lot of "maniacs" came from there, right? 13th Floors, Butthole Surfers, Red Krayola... how you explain so "fucked up creators" from that land? I was born in Fort Worth and grew up outside of the suburbs. Depending on the town it can be very repressive for creative types that have different views of the arts and life. I can only speak from personal experience that I subconsciously suppress many ideas I have because I feel it is to radical or could be seen as offensive material. I have been trying to abolish these repressive feelings by actually putting some images in my posters that some people may find offensive. I do not do things to purposefully make some one upset. For instance My most recent poster has two male silhouettes that could be seen as giving each other hand jobs. Also my first art exhibition was at a Coffee house in Denton Tx, It was taken down after a week because it made the patrons feel uneasy. There were no out right obscene imagery it was just these line drawings of bean bags and lolly pops. When some people saw them the thought it was scrotums and Harry Pussy. I suppress the out right urge to create some images intentionally for fear of attention.
The Maniacs of the land are all "heros" of mine some people are fearless when they create and that is an admirable quality in an artist. I think they are created because of social and environmental influences. I think because Texas is so large and can be a harsh land. The scenery is also depressing. This creates an uneasiness in people that are sensitive to these types stimuli. Some people though are content with sitting in front of there big screen TV watching Reality Television while eating a tub of cheese cake filing.
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Invisual #39 || RÁDIO ZERO
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 39º programa será um especial Nevada Hill / Zanzibar Snails. Ou seja, sobre o autor de bd / ilustrador / editor do zine Mass, e guitarrista dos Zanzibar Snails - banda Improv com discos editados pela Mayyrh e Phantom Limb. Mais ligações promíscuas entre a bd/ilustração e a música não podia haver...
E ainda Balla, concluindo o concurso das Noitadas (...) que foi um flop... acho que ninguém ouve o programa, ou ninguém quer o meu livro!
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 39º programa será um especial Nevada Hill / Zanzibar Snails. Ou seja, sobre o autor de bd / ilustrador / editor do zine Mass, e guitarrista dos Zanzibar Snails - banda Improv com discos editados pela Mayyrh e Phantom Limb. Mais ligações promíscuas entre a bd/ilustração e a música não podia haver...
E ainda Balla, concluindo o concurso das Noitadas (...) que foi um flop... acho que ninguém ouve o programa, ou ninguém quer o meu livro!
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
CIA info 52.1
Já circula o novo número da revista Elegy Ibérica que edita o 4º capítulo da série de bd Psycho Whip escrita pelo unDJ GoldenShower e desenhada por JCoelho
Regressa-se ao ciclo de histórias fragmentadas dos PW, intitulado de "Mitos" - voltámos ao vermelho como segunda cor, portanto.
A Elegy agora é bilingue e a bd foi repetida duas vezes neste número: uma versão em português e outra em castelhano.
Regressa-se ao ciclo de histórias fragmentadas dos PW, intitulado de "Mitos" - voltámos ao vermelho como segunda cor, portanto.
A Elegy agora é bilingue e a bd foi repetida duas vezes neste número: uma versão em português e outra em castelhano.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Invisual #38 || RÁDIO ZERO
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 38º programa irá incidir sobre algumas novidades editoriais e algumas pérolas musicais ligadas à bd/ilustração como Primitive Reason [por causa das "Noitadas (...) e o respectivo primeiro concurso do Invisual que ainda está no "ar"!!! - para além do primeiro álbum dos Primitive também ter desenhos], Gorillaz (para quem só agora começou a ver o que comprou na Feira Laica), Miguel Mocho (e o recente Long Knives Through the Grapevine com desenhos de Filipe Abranches - imagem), Silver Jews (porque David Berman também desenha) e The Great Lesbian Show (porque é novidade e não só).
E atenção a esta emissão, continua o primeiro concurso - a oferta do livro Noitadas, Deprês & Bubas (ed. Chili Com Carne; 2008)!
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 38º programa irá incidir sobre algumas novidades editoriais e algumas pérolas musicais ligadas à bd/ilustração como Primitive Reason [por causa das "Noitadas (...) e o respectivo primeiro concurso do Invisual que ainda está no "ar"!!! - para além do primeiro álbum dos Primitive também ter desenhos], Gorillaz (para quem só agora começou a ver o que comprou na Feira Laica), Miguel Mocho (e o recente Long Knives Through the Grapevine com desenhos de Filipe Abranches - imagem), Silver Jews (porque David Berman também desenha) e The Great Lesbian Show (porque é novidade e não só).
E atenção a esta emissão, continua o primeiro concurso - a oferta do livro Noitadas, Deprês & Bubas (ed. Chili Com Carne; 2008)!
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Punk's not Dead... just got older!
Os Subhumans começaram nos anos 80 quando na Inglaterra o Punk ressacava a voragem dos Sex Pistols e preparava-se para criar os protótipos de "Punk-Biesta" com os Exploited e afins. Mas o Punk já tinha um anti-corpo contra a estupidez - o Anarko-Punk criado pelos Crass - que viria a ter uma explosão de outras bandas políticas e militantes DIY, como os Oi Polloi, Rudimentary Peni e estes Subhumans, que para além de serem bandas "engajadas" sempre preferiram esticar o som para longe dos clichés que o Punk Rock se transformou - especialmente a partir dos anos 90 com toda aquela merda melódica Hardcore e outras palhaçadas da Epitaph, Fat Wreck e "Greens Days".
Como acontece com as bandas underground - e também com as mainstream - acabaram e voltaram, regressaram primeiro para digressões e depois para gravar este disco poderoso e negro - como sempre os discos dos Subhumans foram - com letras inteligentes sobre o absurdo do consumismo e do Capitalismo. Muito "british indeed" (mas mais estranho é o facto dos norte-americanos Green Day cantarem com sotaque Cockney) soa bem, talvez até seja esse o problema: os velhos Punk aprenderam a tocar, hehehe... Aliás, uma das faixas tem 9 minutos e meio, Never-ending war song, e nem se quer cansa... estranho! Não podia deixar de chamar atenção que a capa é de Simon Ganes, um ilustrador e autor de bd "clássico" da cena Punk britânica.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Invisual #37 || RÁDIO ZERO
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 37º programa, é bastante "Retro-Industrial" e por várias razões: Negativland (relembrando a recente visita ao nosso país), Einstürzende Neubauten (outra vez por causa das noitadas), Alec Empire (por causa dos Psycho Whip), F. Leote (por causa do Cabeça de Ferro) e Gorillaz (para quem perdeu a Feira Laica) - quase sempre com a presença fantasmagórica de Guillame Soulatges via um livro / CD do Le Dernier Cri.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 37º programa, é bastante "Retro-Industrial" e por várias razões: Negativland (relembrando a recente visita ao nosso país), Einstürzende Neubauten (outra vez por causa das noitadas), Alec Empire (por causa dos Psycho Whip), F. Leote (por causa do Cabeça de Ferro) e Gorillaz (para quem perdeu a Feira Laica) - quase sempre com a presença fantasmagórica de Guillame Soulatges via um livro / CD do Le Dernier Cri.
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E atenção a esta emissão, será feita o primeiro concurso - a oferta do livro Noitadas, Deprês & Bubas (ed. Chili Com Carne; 2008)!
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.
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