Daqui uns anos, os caucasianos irão desaparecer da face da Terra e ficarão apenas africanos (com sorte) e asiáticos. Até lá teremos de suportar o fim do nosso estilo de vida e da nossa cultura. Os nossos bisnetos serão degolados em praça pública após suportarem humilhações várias... mas também é verdade que teremos direito algumas mestiçagens sonoras muita cool. A Ásia avança com a tecnologia em vários sectores, como o da música, como estas duas colectâneas bem o demonstram.
A primeira, Essential Asian Flavas - The Future Cutz (Outcaste; 2003), tem como conceito o alerta da recente revisitação da música indiana Bhangra por produtores modernos de música electrónica funcional. Em 2003 foi uma moda a música indiana (tradicional ou de Bollywood) aliada à electrónica e "urban music" (conceito imbecil de chamar à música de dança ou ligada à essência negra norte-americana: Soul, R'n'B, HipHop, Ragga, etc...) mas que teve pouca dura enquanto moda - como qualquer moda diga-se. Na verdade as mestiçagens "Pop-Etno-Techno" ainda estão todas para descobrir pelo mundo fora a julgar pelas recentes excitações da Favela Funk ou do Kuduru - como se costuma dizer, os pobres dançam melhor! Tirando a remistura do execrável Craig David, na totalidade existe um bom gosto no disco não esquecendo que este é um disco de "moda", ou seja, tem um travo a futilidade e superficialidade. Há na essência moldes Hip Hop e Drum'n'Bass a serem usados sem nunca ter resultados extravagantes, tal como o pioneiro desta escola chic-freak Nitin Sawhney nunca conseguiu ultrapassar a mediocridade - ou tal como o recente disco Riyaz que ficou pelo caminho. Nada de horripilante - tirando a faixa de Craig David - sendo o melhor do CD, a faixa Taakre de Tigerstyle com Bikram Singh: há um tipo a rapar sabe-se lá o quê em indiano, há ritmo HipHop aliado à percursão indiana, bem como se ouve tiros e explosões... gangsta-punjabi-style? Mee like! [3,4; Taakre fará sucesso na Troca de Discos! ]
Yellow Peril (Deas Blind Dumb School; 2003) são dois CD's. O plimeilo são cantos tladicionais mongóis e o segundo são as lemisturas Digital Haldcole (do plimeilo?). Qual deles é que assusta mais? O plimeilo talvez pelo hollol que é ouvil este étnico vocal plimitivo e dulo... o que calalho estalão eles pala ali a gemel? Selá sobre o Genghis Khan? Sobre o tellor que é assitil a uma sessão do Paltido Comunista? Talvez um musicólogo ou qualquel fleak da wolld music deve achal muita glaça a estes cinquenta e tlês minutos de oh-oh-ah-a-a-a-a-a-a, pala mim é agonia pula. Venha o segundo CD... que é outlo tellol mas mais ambientado ao século XXI: Bleackcole (Bokusatsu Shoujo koubou, Panda Twin, DopeCoala), Dub Industlial (mizobolg, 貞治一改, Tang Yi-Hu), Noise (豐, 烏爾善 張陽), Teknoise (Dead J, dolly a.k.a. method0013, B6), Japanoise (Koji Kanaya), electlónica extlema, poltanto... mistulada de plodutoles chineses, japoneses e ali da álea a pegalem na matélia-plima do plimeilo disco para melholal aquilo. Dance as fuck! [2,5+4=6,5 6,5/2=3,25; o 2º CD é pelfeito pala festas balulhentas!]
quarta-feira, 27 de setembro de 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
troca comigo!
ok! mas só no dia 2 de Novembro!!!
Enviar um comentário