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CD's de
Rasal.a.sad,
Residents,
Therapy? (o seu melhor álbum,
Nurse),
Eminem,
Courtney Pine,
Ltd. Noise, Flugschädel,
Random, e ainda mais umas colectâneas de World Music e Drum'n'Ass (sic) foram o (meu) resultado da última sessão de
Troca de Discos no Espaço. De destacar os
Flugschädel e o seu álbum homónimo
(D.D.R. / Plattenmeister; 1995), que troquei com um puto por um CD dos
Mighty Mighty Bosstones. Sem data de produção, informação mínima na 'net (e a pouca em alemão!) ficamos a saber que este grupo é definido como Dada-Metal. Dão uso a sons industriais, guitarras metálicas e batidas HipHop. Não é tão extravagante como estas definições possam parecer mas que é estranho o suficiente para se sobresair do lote de CD's trocados. Na essência soa a Metal electrónico na senda de
[f.e.v.e.r.] ou
Whores of Babylon ou ainda a algum "Magic Mushroom Metal" das bandas da
Prophecy Productions (nos fins meados dos anos 90) mas esta banda é mais massacrante pelos samples de voz que debitam tretas germánicas e ligeiramente mais
free. É até um bocado pateta.
[3,8; até dia 5 de Outubro poderei perceber se ficarei com isto ou não...]
Houve bastantes trocas entre o DJ e o público (e talvez entre o público também, não sei...) o que se pode concluir que a sessão correu bastante bem, com público novo a aderir e alguns convertidos à causa. Ainda, o CD ao vivo dos
Die Haut voltou à "base" - foi trocado numa sessão de
Fevereiro - e finalmente livrei-me dos
Novalis (não queiram conhecer) e
Carlos Santana (sem comentários!).
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A
Thisco trouxe a sua última edição,
Future Comparative Ethnic Research presents Riyaz Master (Thisco + Fonoteca de Lisboa; 2006), projecto de
Sigmoon (dos
Von Magnet) com trabalhos de
Servovalve, Black Sifichi, Mimetic & Data Senses, DEF, Negative Stencil, Emgine, Sylvatica, Safatly, Wild Shores, Dr Dilip & Ricco Bass, TNO entre outros a explorarem uma "drum machine" criada na Índia. O resultado parece mais "clean" do que é habitual numa edição da Thisco e pouco ousada a nível de resultado. Em relação à primeira "acusação" não é muito preocupante uma vez que esta editora já nos habituou a um ecletismo de propostas passando pela electrónica funcional, ambiental, experimental, Japanoise e música neo-clássica. A segunda parte da questão é que parece mais pertinente fazer porque quase não se ouve esse "novo e exótico" instrumento. Há passagens de música que se identifica como indiana (ou como a conhecemos) mas quase toda a composição é virada para o Ocidente sem nos deparamo-nos com nenhuma espécie de conflito estético entre mundos digno de referência. Algumas das faixas mais funcionais até resultam numa banalidade terrível como a de
Supermatik, que soa a Electro-House mas estaria a ser injusto se não disser que este disco é mais do que isso. A provar os bons momentos desta colectânea, destaco a faixa fantasmagórica de
C-drik.
[3,7; guardarei até aparecer + resultados dessa máquina]
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