Esta reedição do psicótico Pioughd (Rough Trade; 1991) e um EP (Touch&Go; 1989) só nos lembra que não foram os Flaming Lips, os primeiros Punks a tomarem ácidos. Também nos faz abrir os olhos o quão pouco divertida é esta onda de neo-folk e psicadelismo que anda por aí. Os Butthole eram todos pró-ácido mas sem contemplações filosóficas - aliás, como é possível fazer Yoga e outras tretas num mundo de plástico? Nesta idade de gelo a derreter, uma banda texana misturava humor negro, riffs Sabbathianos e uma voz de Pato Donald (No, I'm Iron Man), estupidez, sentido melódico, country infra-humano, feedback sónico (Something é parte versão de uma música de Jesus & Mary Chain), barulho concreto como sirenes de bombeiros ou buzinas de circo. Um caleidoscópio de escatologia musical de uma das melhores bandas de sempre. A reedição em CD é pobre no que diz a tratamento gráfico, infelizmente.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Garry Shandling
Esta reedição do psicótico Pioughd (Rough Trade; 1991) e um EP (Touch&Go; 1989) só nos lembra que não foram os Flaming Lips, os primeiros Punks a tomarem ácidos. Também nos faz abrir os olhos o quão pouco divertida é esta onda de neo-folk e psicadelismo que anda por aí. Os Butthole eram todos pró-ácido mas sem contemplações filosóficas - aliás, como é possível fazer Yoga e outras tretas num mundo de plástico? Nesta idade de gelo a derreter, uma banda texana misturava humor negro, riffs Sabbathianos e uma voz de Pato Donald (No, I'm Iron Man), estupidez, sentido melódico, country infra-humano, feedback sónico (Something é parte versão de uma música de Jesus & Mary Chain), barulho concreto como sirenes de bombeiros ou buzinas de circo. Um caleidoscópio de escatologia musical de uma das melhores bandas de sempre. A reedição em CD é pobre no que diz a tratamento gráfico, infelizmente.
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