quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Scanner Darkly


Mick Harris, Eraldo Bernocchi : Overload lady (Sub Rosa; 1996)
Scanner vs Signs ov Chaos (Earache; 1997)

Duas aquisições que prometiam bastante mas que falharam redondamente. Se calhar em 1997 teriam sido o "state of the art" da música electrónica, passados estes anos são CD's com uma carga datada.
Mick Harris foi o pai do Grindcore e nos anos 90 meteu-se nas teias pesadas do Dub Industrial e Illbient - Scorn anyone? eu é mais scones... - sendo que será normal encontrar vários discos em nome próprio com algum outro cromo da música como é o caso deste com o italiano Bernocchi, em que ambos investem em techno revestido de jungle e ambientes sonoros negros. O efeito é de sonolência e irritação profunda de tão "demodé" que é. É demasiado caucasiano e digitalizado. Aposto que a culpa é do italiano - alguém se lembra de boa música do país da bota? Eu não...
Do Scanner não sabia o que esperar, da Earache talvez qualquer coisa uma vez que apostaram em Techno para Metaleiros na segunda metade dos anos 90. Invés disso surge uma manta de retalhos em que Scanner e SoC, ao que parece, partilham ficheiros e constroem temas - SoC os temas impares do CD e Scanner os pares num total de seis faixas, que começa com House do piorio e muda para Dub electrónico, breakbeat, big beat e ambient mas sem nunca criar um terreno sólido nem fértil. É uma manta de retalhos que se rasga toda logo à primeira audição. É triste. Dizem as críticas pela 'net fora que este é um período mau de Scanner, devem ter razão...

1 comentário:

ghuna x disse...

dou te um euro pelo de scorn