João Paulo Cotrim, Marte e João Fazenda no lançamento do primeiro livro do Loverboy. Bedeteca de Lisboa.
Segundo um recorte do jornal Blitz que encontrei o lançamento foi na noite de 26 de Março de 1998! 24 anos, boy!
Eis uma foto do público presente, uma sandes-mista do caraças: pais do João, amigos meus e dele ou comuns - Rafael Gouveia, Catarina Alfaro, Leonor Gomes, Pedro Baptista (dos grandes Damage Fan Club), Vânia Oliveira, Ricardo Blanco e o seu irmão, Miguel B., Luís, Rafael Dionísio e Ana D. -, gajos da BD que não interessam a ninguém, uma jornalista da TSF que me ficou com a demo-tape da banda do Geral (os Needs) para fazer a banda sonora da peça), Hugo-futuro-gajo-do-GAU, Ricardo Blanco, Isabel (companheira do João Paulo), Sandra Amaro (na altura namorada do Pedro Brito) e o Pitchu! E muita gente que não reconheço... Olhando para trás, lembro-me que foi algo electrizante, esta confusão de gente e de meios, realmente apontava para o facto que estávamos a fazer História. Não é armar ao cagão mas a verdade é que começamos todo um movimento de edições em livros, a preto e branco com temas contemporâneos - que no passado não existiram ou apenas com pequenas experiências (Arlindo Fagundes, José Carlos Fernandes) ou a BD com temas actuais estava fora do circuito do livro, existia nos jornais como o Relvas e o Diniz Conefrey, no Se7e e Blitz, respectivamente, ou ainda em experiências nas revistas Lx Comics e Quadrado. Aqui foi o arranque para muitos livros de novos artistas pelos finais dos 90 e século novo através da Polvo, Bedeteca de Lisboa, ASIBDP / Mundo Fantasma, Chili Com Carne, MMMNNNRRRG, Witloof, Círculo de Abuso, Nova Comix,... e mais tarde com a El Pep, Imprensa Canalha, Plana Press e Quarto de Jade.
Antes disso, em Portugal no que diz respeito a Romances gráficas só havia dois títulos / três livros que valiam a pena comprar sem passar vergonhas: O Diário de Jules Renard lido por Fred e os dois volumes de Maus de Art Spiegelman.
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