segunda-feira, 17 de novembro de 2025
quinta-feira, 6 de novembro de 2025
BIG Catálogo!!
Acontece até ao final do ano a BIG em Guimarães e já recebi o catálogo que tem um texto meu, meio resumo dos artigos que tem saído no jornal Carne para Canhão mas que na verdade é uma tentativa de síntese relativo à palestra que dei em 2023 no BIG.
sábado, 1 de novembro de 2025
25
- Fabrice Neaud : Le Dernier Sergent vol. 1 : Les Guerres Immobiles (Delcourt; 2023) + Nu-Men (Soleil; 2012-13)
- Anders Nilsen : Tongues #1-6 + Supplement #1 (Nomiracles; 2017-2024)
- Rudolfo : Fusão Dimensional : A Ascensão do Governo Sombra (Palpable Press)
- Nathan Fielder : The Curse (2023) + The Rehearsal (2022-25)
- Douglas Coupland : Generation A (Cornerstone; 2010)
- Magius : Primavera para Madrid (Autsaider Cómics; 2020) + Black Metal (Autsaider Cómics)
- Sherill Tippins : Inside the Dream Palace - The life and Times of New York's Legendary Chelsea Hotel (Simon & Schuster; 2013)
- Shintaro Kago : Parasitic City #0-2 (Hollow Press; 2022-24)
- Baro D'Evel : Qui som? (CCB; 5 Julho)
- Joe Sacco : War on Gaza (Fantagraphics; 2024)
- Guitar Wolf (Barracuda; 28.06)
- Martin Dupont : Hot Paradox (Infrastition; 2011 - orig. 1987) + Just because... (Infrastition; 2011 - orig. 1984)
- Samplerman : Bedetruire (Le Dernier Cri)
- DJ Balli : Scrap Vinyl (Vinilificio; 2024)
- Queimada + Spitgod (Vortex; 15.03)
- Romain Gary : White Dog (University of Chicago Press; 2004 - orig. 1970)
- Realidade Virtual (Fast Forward recordings; 1991)
- Marie-Claude Treilhou : Simone Barbes ou la Vertu (1980)
- Bies Podziemi : How to eat Christians without decreasing your I.Q. (Opuntia Books)
- Karen Finley : Tratamento de Choque (Frenesi; 2003 - orig. 1990)
- Jessica Hausner : Clube Zero (2023) + Little Joe / A Flor da Felicidade (2019)
- Sidney Lumet : Serpico (1973)
- Stefan Golaszewski : Mariage / Casamento (2022)
- Henri-Georges Clouzot : Les Diaboliques (1955)
- Viljar Bøe : Good Boy (2022)
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
sábado, 27 de setembro de 2025
#43: A Cada Sete Ondas
A CADA SETE ONDAS
de
Brajal decidiu que o seu trabalho faria sentido ser publicado no fanzine Mesinha de Cabeceira, o que faz todo o sentido dada a tradição de três décadas desta publicação em mostrar talentos novos e frescos no panorama nacional - e internacional.
O Júri do concurso descreveu a obra com imaginação, conteúdo refrescante e divertido, e excelente técnica e expressividade... sendo que a sinopse não desmente: Nesta catártica e imaginária banda desenhada autoficcionada, Bea e Solha têm uma complicada amizade inter-espécies. Ambos o espelho um do outro, dependentes e erráticos, deparam-se com uma circunstância da vida real.
Número 43 do Mesinha de Cabeceira. Edição limitada de 300 exemplares, 48 páginas 16,5x23 cm todas a cores, agrafada e disponível a 5 euros na loja em linha da Chili Com Carne e em algumas livrarias como a Greta, Kingpin, Linha de Sombra, Snob, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, ZDB...
Feedback
(...) Bea e o homem-solha (sem nome no livro)
passam um dia juntos: estão numa esplanada, depois leem no jardim
(não sendo de todo importante, habitantes de Lisboa reconhecerão os
cantos), dançam e deitam-se à sombra das árvores, e finalmente
participam numa qualquer performance – drama teatral, espectáculo
de dança, vídeo-clip, baile de máscaras, concurso, procissão?
Nesse convívio, falam, descobrem-se, e é sobretudo ele que,
atento observador, nota nas transformações íntimas dela. A
expressão da paixão surge de formas fantasiosas e físicas,
tangíveis. (...)
Historial
Lançamento a 27 Setembro 2025 na Tinta nos Nervos com as presenças da autora, Marcos Farrajota (editor), Daniel Lima e João Carola (artistas e docentes) para alegre conversa. E com uma exposição a acompanhar.
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
A banda desenhada é política?
Obrigado desde já, à organização, pela clareza de espírito.
*uma vez que a Chili Com Carne que participava na BD Amadora desde 2015, foi saneada desde o ano passado recusando a organização a aceitar as exposições propostas e a forma de pagamento pelo stand dentro do regulamento previsto e escrito pela própria Câmara Municipal da Amadora.
sexta-feira, 22 de agosto de 2025
O meu Sérgio
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| esboço de Pedro Burgos |
De 22 de agosto a 7 de setembro de 2025, a Biblioteca Municipal Almeida Garrett, nos Jardins do Palácio de Cristal, Porto, recebe a exposição O Meu Sérgio, um projeto editorial que homenageia o impacto profundo de Sérgio Godinho na cultura e na vida coletiva portuguesa.
Esta mostra reúne obras de oito destacados autores da banda desenhada nacional — Alexandra Saldanha, Joana Mosi, José Smith Vargas, Maria João Worm, Mariana Pita com João Marcelo, Pedro Burgos, Rodolfo Mariano e Tiago Baptista — sob curadoria de Marcos Farrajota. Inspirados pela vasta obra de Sérgio Godinho, estes artistas visuais constroem pontes para as novas gerações, mantendo viva a força das palavras e da música num tempo marcado por desafios e incertezas.
sexta-feira, 25 de julho de 2025
Metal ao Cubo
Raios, o tempo passa e o Ozzy morreu! Agora sim uma Era, foi-se! Acho que só depois das férias é que volto aqui... Sorry sorry... Mas pelo menos deixo aqui a imagem da capa do livro que queria escrever: Black Metal Rainbows (PM Press; 2023), colectânea de ensaios académicos, arte e textos diversos sobre a "queerização" do Black Metal. Tema que deve irritar muito em especial os BM arcaicos e parvalhões, uma vez que o BM foi criado para pessoal isolacionista, misantropo e com vários problemas de saúde mental. Ora ser queer no BM poderá ser um contrassenso porque ser queer requere sociabilização. No entanto como tudo na vida, tal como um martelo foi feito para fazer móveis e não para assassinar pessoas, ou tal como não se pensava que a fotografia como uma forma de popularizar a pornografia, o BM não foi feito para ficar no meio de bárbaros do Nore e hoje, o que não falta são mulheres, queers e não-binários a rebentar decíbeis desta música deprimente. O livro explorar bem a história do BM, incluindo o seu lado fascista e a regista como se ele está a libertar-se do seu lado anacrónico. Seja como for, 'tou-me a cagar pró BM e olha, fica assim escrito que quero é ir de férias!
sexta-feira, 11 de julho de 2025
quinta-feira, 12 de junho de 2025
domingo, 1 de junho de 2025
Mantra sexalien e tal
Estes gajos é KMFDM, nunca falham... Queres ouvir Alien Sex Fiend? Então é o que vais ouvir! Não se vão a fazer merda ou baixar a qualidade. É sempre o mesmo mas sempre bom! Possessed (13th Moon / Cherry Red; 2018) é o 13º álbum da "banda" (é mais um duo passadas estas décadas) e à primeira é um disco que nada diz - tirando o habitual deles: escatologia e tripalhices - mas repetem as frases mil vezes, o que parece é que muda o pano de fundo musical: mais Dark Surf aqui, mais beat electro acolá, ecos góticos por todo o lado, etc... mas sempre a dizer o mesmo ou até mesmo nada de especial porque a merda é uma realidade. E desilude pensando nos tempos mais famosos do projecto. Vai criando mossa aos poucos, em "repeat" até nem se sabe quando começa o disco e acaba. Grandes demónios sexuais estes gajos! Grandes grandes...
só para dizer que este blogue não tem muito público por isso não há mal em dizer que amanhã é Vai à praia e Bas Rotten... arf arf arf arf
obscuridade e de um esforço de dissociá-lo dos moicanos que ainda o
caracterizam, porque o livro esgotou e continua desconhecido ou
ignorado, é tempo de lhe dar uma segunda vida, idealmente mais útil, nem
que seja pela ajuda que dará à Disgraça.
Assim, 7 anos depois, o relançamento de Corta e Cola / Punk Comix terá
lugar, novamente, na Disgraça, no domingo, dia 1 de Junho, às 17h, com
uma conversa informal com alguns falsos especialistas sobre anarco-punk,
straight edge e sharp, fanzines e centros sociais, e tudo o mais que
quem estiver a assistir também queira partilhar ou discutir.
Depois da conversa, cantina vegana disgraçada!!
Depois da cantina vegana, dois concertos!
(regresso às catacumbas do grind lisboeta mais desejado)+
identificada (é diy, é lo-fi, é queer-core, é post-punk! é banger!)
"Ahhh mas nem sei quem vai tocar... Acho que não vou." Então vai à igreja seu granda borrego!
Todo os trocos angariados revertem para a compra da Disgraça.
sábado, 19 de abril de 2025
José António Moura: "Cadernos de Divulgação # 1.4" (Marte Instantânea; 2025)
Não vale a pena repetir o que já foi escrito, embora esta capa do novo volume cor de salmão meta o Cadernos de Divulgação muito próximo do Isto vai acabar em lágrimas! O arquivo do melómano José António Moura é incrível e até poderá ser visto como excessivo mas o facto é que se não se mostrar tudo do arquivo deste percurso de JAM quando poderemos alguma vez outra vez? Excelente as bandas industriais que remexe, e é de cagar a rir o facto dos Front Line Assembly terem pegado no logótipo do PS (OMG! Portugal is so Socialist!!!) do punho fechado para usarem para si. Estamos nos anos 80, ainda não seria altura da mudança para o logo da florzinha rosa, felizmente os homens de barba rija do PS voltaram aos tempos do punho e à fantástica intervenção social, credo, não há ironia possível... Isso é que seria uma bela capa em papel vermelho!
Sempre desejoso de mais e mais, que venham mais episódios dos tempos do Cavaquistão Industrial. Ei! Acho que falta aqui o episódio em que gamaram um pedal de guitarra aos Sprung Aus Den Wolken depois do concerto no Rock Rendez-Vous... Bons velhos tempos!
quinta-feira, 27 de março de 2025
Adalberto Alves : "Arabesco : da Música Árabe e da Música Portuguesa" (Assírio & Alvim; 1989)
Há livros que nos mudam para sempre. Este simples ensaio sobre as possíveis ligações da música portuguesa com a árabe poderá ser visto como um livro para melómanos tarados ou algum musicólogo com tendências etnográficas. Certo certíssimo! Talvez até o seja embora como admita desde logo que é apenas um pequeno contributo para tal.No fundo sabemos que algo está mal na nosso modo de ser. Algo foi imposto, não é suposto sermos assim, cristãos! Bem, ninguém deveria ser cristão para dizer a verdade mas falando só de Portugal, o que acontece é que não nos damos bem com a batuta da civilização europeia - aliás, os europeus do Norte tem a mania de dizer que Portugal é onde começa África. Eles tem razão!!! Somos tão estúpidos como os cabo-verdianos (que acham que são europeus!) por não assumirmos o outro continente, o africano. Realmente num país que todos devem a todos, que passa a vida a tentar a dar voltas ao sistema, que gosta de receber, de conversar e de conviver, que é hospitaleiro e de vida despreocupada, não são características bem sintonizadas com os tecno-protestante do Norte. Sempre senti que "o meu coração era árabe", agora tenho a certeza.
segunda-feira, 10 de março de 2025
Merda Frita 3
Graças ao José Feitor - então ao editor do fanzine Merda Frita Mensal - fiquei a saber do seu lançamento... enfim, putos!
Aqui está a mensagem: Fruto de sinergia marada entre decanos (Imprensa Canalha) e jovens militantes do mau gosto (Matilde Feitor e meliantes da Merda Frita), anuncia-se evento apocalíptico no dia 15 de Março, a partir das 18h30, nos novos aposentos da Oficina do Cego (Estrada de Chelas 101, Lisboa - Espaços da Gráfica Municipal).
Serão apresentados ao público incauto as seguintes pérolas:
Fosso #3 (José Feitor, Imprensa Canalha)
Merda Frita #3 (Merda Frita Lda)
Fora de Campo #2, Night Time, My Time, Contos do Mar (Bancarr0ta, Matilde Feitor)
Haverá ainda exposição de originais de José Feitor para o Fosso e impressão serigráfica dos postais que acompanham a edição.
Comes e bebes assegurados pela Oficina, conversa a expensas dos ilustres autores e seus convidados.
TEXTO que escrevi:
Então, um gajo para fazer uma colonoscopia tem de 48 horas antes parar de comer merda, 24h come uma torradinha e depois é só líquidos. Horas antes toma laxantes e bebe 4 litros de água ou quejandos, e quatro horas antes fica de jejum - o melhor é ver um Anime de merda para passar o tempo. Depois despe-se, mete aquelas batas onde mostra o cu, metem-lhe coisas para medir coração e respiração, e a última cena que vemos é propofol - uma gosma branca que o Michael Jackson era agarrado e lhe provocou a morte por overdose - pelo tubo a dentro e sweet dreams!! Da primeira vez que tomei isso foi para uma endoscopia e sai de lá radiante a perguntar a todas as enfermeiras o que me tinham dado - a sério, de todas as drogas tomadas, esta foi a melhor do mundo que me bateu. Juro que poderia viver na lalaland dos sonhos para sempre. Fiz até uma BD sobre a experiência para o fanzine Preto no branco #6 (Nov'16). Desta vez, ou deram-me pouca ou a segunda vez já não bate tanto, sei lá! Acho que estava a ter uma grande discussão sobre feminismo na soneira até voltar à triste realidade da barafunda da clínica de S. Cristóvão. Lembrei-me desta última viagem de propofol como o mais aproximado de ouvir o CD 公衆便所 (殺害塩化ビニール; 2008) dos TooZy's (ツージーズ), música feita por um punk velho, de bandas punks velhas japonesas, com uma "miúda" que ou a engatou ou que a enganou, ou pode ser apenas uma sobrinha pacholas dele, sei lá, é melhor não escrever mais nada sobre a formação da "banda".
A música é uma javardice pegada feita com caixas de ritmos, guitarras clichés cheias de feedback mas suportável para qualquer um que oiça som decente. Ela berra umas parvoíces de vez em quando mas nada de muito perturbante, sei lá diz umas cenas para parecer que é pita do secundário, supostamente um fetiche de muitos. Não percebendo um caralho do que dizem, não se pode dizer muito mais nada disto, terá humor? Que tipo? Xixi Cócó? Enapá 2000? Ou se calhar são uns fetichista marados quaisquer e até podem ser os Big Stick do Japão mas nunca saberei...
Agora o artwork do CD é o que rende mesmo o disco! Imagens do apocalipse em Pop Heta-Uma, não faltando crianças, fetos, animais e sereias cagonas, tudo ao molho em modo destruição e morte. Há fotografias da "banda" com um boneco PVC (acho) de um escorpião branco com pinças de ouro no meio delas! E uma BD na rodela do CD! Tudo "creepy" e mau(bom)gosto sem explicação, ou pelo menos para quem não percebe nada de japonês. Um artwork que repele e atrai, adoro! A autoria é do próprio Toozy Q (Shinya Tsujimura) que tem mais jeitinho pra desenhar o desastre humano que musicá-lo!
Para os mais incautos, o Heta-Uma é um movimento de BD japonesa ligado à revista de BD Garo (1964-2002), e é o que se pode rotular de Punk na BD, tal como poderão pensar o equivalente no "Ocidente" ao associarem os nomes de Gary Panter e Savage Pencil. É traduzível como "mau mas bom", ou seja, os desenhos parecem mal paridos mas é porque o artista quer, não por ineficiência ou má formação. O artista mais conhecido será King Terry, havendo mais desta primeira geração como o Yoshikazu Ebisu, que tem visto a sua obra a ser descoberta e reeditada em inglês pela Breakdown Press - já saíram duas colectâneas, The Pits of Hell e I wish I was stupid.
Em Portugal o atraso é o de sempre e só nos finais de 2023 é que finalmente foi publicado uma obra digna deste estilo, a saber: Tóquio Zombie de Yusaku Hanajuma, artista de segunda vaga de Heta-Uma. A edição foi da Sendai, editora que tem publicado BD japonesa diferente dos habituais Mangas para putos, e a Associação Chili Com Carne, se me permitem a auto-promoção.
Mas atraso mesmo? Sim mas há sempre a Hetamoé, uma artista weeaboo com interesse por todas as coisas fofinhas, girly e DIY. É membro fundadora do selo de zines Clube do Inferno e MASSACRE e participou em dezenas de projectos editoriais indies pelo mundo fora. O seu estilo é um "não-estilo", ou seja, apropriando, modificando ou usando maquinaria, Hetamoé usa matéria da cultura Pop japonesa para ditar a sua própria agenda artística, literária e política numa regurgitação mutante - com classe, esta senhora vomita com classe!!! E fofura, que é o que "moe" quer dizer! Para fechar aqui o círculo, foi ela que me ofereceu este CD que já não consigo ouvir mais! Preciso de propofol, por favor!!!!
sexta-feira, 7 de março de 2025
Propaganda
Propaganda
de
Joana Estrela
21º volume da Mercantologia, colecção dedicada à reedição de material perdido do mundo dos zines. Editado por Marcos Farrajota e publicado pela Associação Chili Com Carne no âmbito da comemoração da primeira edição desta obra, lançada originalmente pela Plana Press em 2014.
A edição teve uma reedição pela autora, ambas redigidas em inglês.
...
O design do livro foi replicado da edição original desenhada por Luís Camanho e Ana Isabel Carvalho.
CHEGARAM HOJE 500 exemplares!
Já se encontram na Kingpin e Snob...
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domingo, 23 de fevereiro de 2025
Bosta, Merdina e Moerdas: obrigado!
Incrível como uma música dos Mão Morta de 1992 nunca esteve tão actual:
https://www.rtp.pt/play/p14349/e824909/linha-da-frente
sábado, 22 de fevereiro de 2025
M.A.L.
M.A.L.
de
é o 20º volume da Mercantologia, colecção dedicada à reedição de material perdido no mundo dos fanzines.
M.A.L. é uma série de banda desenhada que foi desenvolvida durante o Verão de 2019 através de um exercício criativo de produção diário e respectiva publicação em lightninrods.tumblr.com. Entre 2019 e 2021 foram impressos três números da série em formato fanzine. Encontra-se aqui uma selecção das melhores bandas desenhadas da série.
Foram impressos 500 exemplares, 80p 16,5x23cm p/b, capa dura em geltex
já está disponível na nossa loja em linha e na Almedina, BdMania, Cult, Kingpin, Linha de Sombra, Matéria Prima, Snob, Socorro, STET, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, Velhotes, Mundo Fantasma e ZDB. Brevemente na Eventual (Espanha).
Rodolfo Mariano é um dos artistas mais produtivos na actual BD portuguesa - quem desconfiar que pegue na máquina do tempo e vá visitar a suas exposições retrospectivas no Festival de Beja em 2022 ou a Horror Vacui - gastará menos gasosa espácio-temporal porque foi só em Fevereiro de 2024, ufa! Uma afirmação destas pode dizer nada ou tanto como o Maior Colecionador de Guitarras da Tâsmânia, claro, mas será cego quem não tem acompanhado o seu trabalho e reparado nos saltos qualitativos cada vez que aparece uma nova produção sua. E mais! Eis um autor que tem mil mundos lá dentro dele para nos contar "coisas". É raro ver um só indivíduo que desenha de puta madre e ainda tem "cenas" para dizer! Ainda por cima diz tanto numa única página!! Acreditem, amiguinhos da Chili, cada página de Maldito Aquele Lugar é um Haiku perfeito. Ou uma bomba de ansiedade. Ou um gatilho para um Fantasia. Ou um Sonho capturado de outro ser noutra dimensão. Ou...
Para apaixonados da Krazy Kat, do Heavy Metal, da Interzona, dos Fofinhos da Mariana Pita, da vida pós-boémia e do Capeta. Nada dura para sempre.
Sinopse:
Há um lugar no Necroverso onde o Tempo parece não avançar nem recuar. Entre a ascensão e a queda do Sarcoliberalismo Galáctico, a vida vivida aos soluços em retrospectiva parecia não ter sido assim tão má. Não fora essa mesma vida tão desesperantemente longa e desencantada pelos efeitos soporíferos de um feitiço despótico ritualizado em segredo pelos Necroeconomantes da Maldade Eterna ao longo de incontáveis eras. M.A.L. ou Maldito Aquele Lugar situa-se nas entrelinhas das histórias aos quadradinhos passadas na Terra Intermédia, território diegético entre os paraversos Cemitéria e Vomitória.
Rodolfo Mariano (1981; Coimbra) artista visual independente, músico de rua improvisador de paisagens montanhosas subaquáticas, contador de histórias estranhas em quadradinhos, criador editor de livros efémeros e entusiasta de pequenas movidas paralelas esquisitas. Autor de Bottoms Up, participante assíduo na revista Pentângulo e do jornal Carne para Canhão, professor ocasional na escola Ar.Co. e colaborador regular das antologias da Chili Com Carne. Vive e trabalha entre Lisboa e Coimbra ao leme do barco fantasma perpetuamente encalhado em terra de ninguém, o atelier ABRACADABRA.
Livros disponíveis:
Bottoms Up (Chili Com Carne; 2020) - vendedor do concurso "Toma lá 500 paus e faz uma BD" 2020
(antologias:)
Conger Conger Comix (co-editado com Agenda Yuzin; 2022)
Massa Crítica (2024)
Pentângulo #2, 3, 4, 5 (co-editadas com escola Ar.Co.; 2018-2025)
HISTORIAL
Lançado oficialmente dia 22 de Fevereiro no Vortex, Lisboa com conversa com o autor e DJing com Eyes of Madness e Katyusha
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