sábado, 18 de fevereiro de 2006

Troca de Discos e de Armas + Festa do Pepedelrey || LX CAFÉ



<- das 22h30 até à meia-noite é a festa de troca de discos e de armas...

... depois é a festa do Pepedelrey ->


Com DJ Goldenshower
Cartazes feitos por Júcifer que se enganou no número da rua: é o número 2! Que isto não seja desculpa para não aparecer!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Manual de Instruções para uma Festa de Troca de Discos

1) o DJ e o público escolhem discos que a) não gostam, b) já não gostam e c) já não ouvem ou não pensam ouvir no futuro; [os mesmos critérios que tem quando vai despachar discos para a Feira da Ladra!]
2) o DJ passa exclusivamente esses discos;
3) o DJ e o público trocam discos;
4) o DJ passa os discos que conseguiu trocar.
5) no caso do DJ desconhecer a música contida nos discos resultante da troca efectuada (alínea 3) aconselha-se o seguinte comportamento: a) passar o disco na íntegra até se fartar; b) passar a faixa 6 de cada disco, geralmente considerada por muitos Esotéricos do disco como a melhor faixa.

sábado, 4 de fevereiro de 2006

I ou II ou UK ou 1.2?

Amon Düül: "Fööl Moon" (Spalax Music; 1997)

Editado originalmente como LP em 1989, é reeditado por uma editora francesa, especializada em reedições de Prog e Krautrock, géneros musicais de onde os Amon Düül são um dos grupos mais carismáticos. A história deste grupo alemão é uma confusão total graças à bifurcação do grupo original - que era o bébé artístico de uma comunidade estudantil rebelde & orgiática dos emancipantes anos 60 do século passado - com outro grupo homónimo que acrescentou "II" no fim do nome.
O primeiro grupo mais virado para a performance lançou álbuns entre 1969 e 1972 - ao que parece as gravações são relativas a uma jam-session de 1969 (?). O segundo grupo era constituído por cinco elementos do primeiro grupo - os músicos "verdadeiros", os virtuosos - e gravaram o famoso Phallus Dei (Liberty; 1969) até chegarem a uma decadência Pop nos anos 70. John Weinzierl, um dos fundadores dos (dois) grupos decidiu reactivar o primeiro nos anos 80 com elementos de Hawkwind, Van der Graaf Generator e Ozric Tentacles, na tentativa de captar a energia inicial do(s) grupo(s). Para confundir ainda mais as coisas, a banda ora usava o nome original, ou identificava-se com "UK" ou ainda usava "III" (raramente) no fim do nome. Confusos?
Bem, a música deste quinto e último álbum da versão 1.2 ou UK ou III é mais simples do que as questões de denominação... este é sem dúvida mais um álbum de Prog, ignorado pelos seguidores talvez porque já morreram quase todos juntamente com o Syd Barrett, ou porque não se aperceberam que os tipos voltaram nos anos 80. A informação na 'net é quase escassa sobre o disco (por desdém?) ou sobre os discos desta "fase" - em parte porque a maior parte dos discos não traziam quase nenhuma informação sobre as suas gravações.
Desta "lua parva" não há muito de impressionante: o psicadelismo guitarresco é o bacoco dos 60/70, alguns elementos concretos são bastante banais, há um tema com cítaras (o último, Hymn for the Hardcore), um tema de 16 minutos (Haupmotor, já agora, o álbum tem apenas cinco faixas) e pouco mais. Uma ode à preguiça portanto.

Qualidade numérica: 3/5 Objectivo pós-audição: Vai prá Troca de Discos!