sexta-feira, 27 de junho de 2008

Invisual #36 || RÁDIO ZERO

Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 36º programa, vai ser dedicado à 10ª Feira Laica a decorrer no Sábado, dia 28, na Bedeteca de Lisboa!!!

Playlist: Double-Swinale, Johnny Trip, I.M.I.V. (bandas italianas punk/HC merdosas por causa do Crack), Paxy Dragon (ressaca anarquista e futura segunda mão na Feira Laica), Lobster (a estreia do colectivo Hulülülü) e Einstürzende Neubauten (por causa das noitadas).
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Ciclo de músicas do Super-Homem: repetimos o nada óbvio álbum Superman was a Rocker (Happy Jack Rock; 2008) de Robert Pollard porque correu mal da outra vez.
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Deutschland über Alles!!!

Berlim... What a city!
Aprende-se muito em Berlim!

Em 2003 aprendi que podia ver os Puppet Mastaz e o T. Raumschmiere a qualquer hora nos recantos mais marados da cidade, embora tenha perdido o concerto dos primeiros e o lançamento do Radio Blackout (Nova Mute / Mute; 2003) do segundo. Acabei por por descobrir discos e T-shirts na loja/galeria Neurotitan (obrigatória para quem gosta de artes gráficas e música digital), tendo comprado o The Great Rock'n'Roll Swindle (Shitkatapult; 2002), um CD-EP que é uma pedra! Tão pedra que perdi ou alguém não mo devolveu, e aviso desde já se a acusação for verdadeira nunca mais empresto nada a ninguém! Eu juro!!! Foda-se!

E por isso que à pouco tempo vi dois CD's do Raummicharierre e não hesitei em comprá-los... mas, helás!, não são tão giros como o Great (...). O Radio (...) segue as pisadas de Great (...), ou seja, Techno/ Electro com ruído Rock, um híbrido para pistas de dança físicas e mentais. Mais eclético, temos ao início dança, seguido de Glitch-Hop, voltando a Techno-Bitch com participação da Miss Kittin, quase que sempre alternando. A surpresa aparece em A million brothers (blah blah blah) por ser um Hip Hop fantasmagórico com MC Soom T para acabar no funcionalismo dançante. Não será o melhor álbum de "música de dança" porque é pretensioso mas não deixa de ter faixas interessantes.

Já o Random Noize Sessions Vol.1 (Shitkatapult; 2005) é inesperadamente "Electrónica experimental" para não dizer que é uma seca "techno minimal" de quem pensa que pode ser um "artisten" só porque usa uns "noisezitos" e Glitches já gastos. Sim, é uma grande tanga para quem pensa que ia apanhar com aquele Groove dançante que o Raumschmierrrrrren sabe fazer tão bem. Evitem, não sejam enganados como eu fui - também podia ter ouvido o disco antes de o comprar, admito que fui "idioten"... Em todo o caso, fica aqui o "achtung"!

domingo, 22 de junho de 2008

smoking crack on your back


Os graffitis no Forte Prenestino quase lembram os azulejos portugueses. Os azulejos da casa-de-banho na bela casa dos organizadores do Crack contavam histórias de Lisboa... o pessoal droga-se!

When will you Crack?

Domingo "dolce vita" no Crack...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Invisual #35 || RÁDIO ZERO

Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 35º programa, vai ser dedicado às ligações promíscuas do colectivo Le Dernier Cri à música, no âmbito da chegada de novo material à Chili Com Carne. Os discos que passarão no programa farão os ouvidos vomitar tal como os livros do LDC fazem vomitar os olhos!
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.

Holy Harah!


Silver Jews: "Lookout mountain, lookout sea" (Drag City / Ananana; 2008)
Como escrever uma resenha crítica a um disco de uma banda sólida e reconhecida quando não se conhece nada dela? Simples, primeiro ouve-se o dito sujo, depois vai-se ao google, wiki, allmusic e pitchfork e até à amazon ler sobre a banda e sobre o disco... Conclusão: este é o sexto disco de Silver Jews, grupo que caminha à volta da poesia e voz de David Berman mas é o segundo com um alinhamento de músicos e o primeiro sem as preciosas ajudas de Stephen Malkmus e Bob Nastanovich (dos não menos respeitados Pavement) que mais ou menos sempre acompanharam a banda desde o início. Diz-se também que é um álbum em que temos um Berman na via do abandono da toxicodependência e da depressão - que piada poderia este álbum ter? Resposta, alguma! A nível instrumental (e sem conhecer os álbuns anteriores) é pouco animador, roçando até algum pirosismo Country (daquele comercial quase Top 40 USA) e a voz da sua mulher Cassie consegue irritar uma vez ou outra mas as palavras de David convencem mais do que tudo o resto. A primeira canção "What is not but could be if" invoca imediatamente Johnny Cash em American Recordings, "My pillow is the threshold" é pura neura, e ainda consegue nos divertir com "Aloysius, Bluegrass Drummer" e "San Francisco B.C.". Algumas músicas são menos interessantes mas no total fica-se com uma sensação agradável deste disco, e sobretudo fica-se a pensar como serão os anteriores...

domingo, 15 de junho de 2008

porque antes fazia-se melhor música...

É uma dica! Dia 28 de Junho, Sábado, na Bedeteca de Lisboa acontece mais uma edição da Feira Laica e como têm sido tradição vai haver muitos discos por lá, não só vindos de editoras independentes mas também em segunda mão! Fazendo parte da organização já tive a sorte de apanhar alguns discos de um pessoa que vai ter lá os seus vinis. Comprei-lhe já dois discos, antigos claro, de edição / distribuição moçambicana que só mostra que nas colónias curtia-se enquanto que no Portugal nojento de Salazar as mentes apodreciam ao ponto de ainda influenciarem a nossa forma de ser nos dias de hoje.
La Gran Orquesta de / Le Grand Orchestre de Paul Mauriat (Phillips; 1967). Mauriat (1925-2006) é um grande compositor francês de easy-listening cuja carreira teve o apogeu nas décadas de 50 e 60, e claro como muita boa gente da altura, tem discos que não mais acabam, capas diferentes de país para país (a minha edição não tem a bela loiroca da capa que coloquei neste "post" e há mais versões para o mesmo disco, vejam a edição brasileira), provavelmente até alinhamentos diferentes, mil colectâneas, best-of's,... Como qualquer bom easy-listening traduz músicas de géneros diferentes para um conforto Lounge, digno de pantufa, gata no colo e uma passagem por uma revista ou livro no sofá ao fim do dia.
Dica nº2: o tipo tem mais discos de Mauriat! Puro vintage!

Pink Floyd: "Ummagumma" (Harvest / EMI; 1969), um disco duplo - um disco ao vivo, outro em estúdio - sem Syd Barrett mas ainda "frees" e "Freackados" antes de virem a tornarem-se merdosos.
O disco ao vivo são temas bastante psicadélicos com as estruturas tradicionais do género - embora o que Pink Floyd fizeram foi até criar as regras desse género.... Sendo tocado ao vivo sente-se que os temas estão mais crus e agressivos que nas gravações em álbum. O disco de estúdio é completamente experimental, dividido em 4 segmentos - cada um com composições de cada elemento da banda. Começa com Richard Wright, o homem dos teclados, com 4 partes do tema Sysyphus, em deambulações de "composição contemporânea" (o que se quer dizer com isto? um vale tudo de Stockhausen a Xenakis?), um pedacinhos de Jazz, minimalismo e um tom operático - bom! Segue para Roger Waters (baixista, voz e combatente pela liderança da banda) que começa com calma acústica Folk e acabar com animais a guincharem por todo o lado - muito bom! Lado B do 2º disco (ou lado 4) começa com David Gilmour (o guitarrista) a tocar um Blues/Folk cheio de efeitos espaciais (sci fi assumido) e acaba por soar a Pink Floyd que se conhece mais. Por fim, Nick Mason finge nos primeiros segundos que nos vai dar umas flautadas à Yes mas acaba por apenas por nos saturar com exercícios de percussão (e é isso que ele faz na banda) com uns Drones a acompanhar. Um disco quase 40 anos depois fresco como o último de qualquer neo-freak que esteja aí a dar, aliás, essas bandas admitem sempre onde foram buscar a inspiração e a forma.
Dica nº3: há mais clássicos do Rock para encontrar do lote deste meu amigo que terá discos na Laica, é só procurá-los com todo aquele brilho estelar do vinil em bom estado e da dimensão gráfica do elêpê! Só já faltam 2 semanas!!!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Alcoirão - Farrajota 13:06:08

mulheres porcas vestidas de bandeira portuguesa / mulheres que para agarrar os homens despediram-se das diferenças sexuais que os separam / agora todos são iguais / unidos pela burrice / assexuados pelo desporto
essas grandes putas que se rebaixaram a adorar a homossexualidade total que é o desporto / bastião de segurança dos homens / esquecem-se que não será assim que manterão os valores familiares e sociais / na realidade os homens não precisam delas como mães, irmãs ou companheiras / porque há bares onde dançam russas-boas que não se mascaram de bandeira
às porcas bandeiras-humanas que ofendem a natureza e que abandonaram a Humanidade / chicotadas nos pés para que rastejam como vermes tal quando adoramos Alálá!

Invisual #34 || RÁDIO ZERO

Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 34º programa irá incidir sobre algumas novidades editoriais e algumas pérolas musicais ligadas à bd/ilustração como Melanie is Demented (como uma coisa bem boa vinda da SPX deEstocolmo), Avatar e LoveYouDead, banda portuguesa cujo último disco, We're different when looked in the eyes (imagem da capa), tem uma bd e ilustração de Diana Mascarenhas.

Voltamos ao ciclo de músicas dedicadas ao sub-anormal do Super-Homem, desta vez com temas do nada óbvio do álbum Superman was a Rocker (Happy Jack Rock; 2008) de Robert Pollard.
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Anarko God Complex!?

Na simpática Feira do Livro Anarquista, comprei ao desbaratos dois CD's a um bacano da Via Óptima (grande editora de livros!) por dois euritos: "The Compassionate, The Digital" (Grievous Amalgam; 1996) dos God Complex, uma banda de irmãos gótico-EBM's que usam óculos escuros e misturam batidas electrónicas com guitarras metalizadas perseguindo os moldes de KMFDM e um certo electro-industrial tipificado nos EUA numa massacrante falta de originalidade, tanto que para encontrar algua coisa da banda ainda tive de dar muitas voltas ao Google. A voz lembra o tipo dos Metallica, o que não vem ajudar em nada porque odeio essa banda. Comprei porque gosto de bandas com o nome de "God qualquer coisa" e prontos,... banhada!
E "Kathy" (TCB; 1997) dos holandeses Paxy Dragon, que por pouco parecia que também não tinham ficado para a história virtual - até encontrar o site do mentor Martin Draax. Um estranho Pop/Rock/Folk entre os Beatles e os Mission meio inesperado, cantado em inglês sobre fantasmas, demandas em reinos românticos imaginados - as fatiotas dos membros da banda assustam de tão kitsch que deixaram alguns Gáoticos com inveja. A capa dava a entender que seria música étnica oriental ou algo do tipo. Infelizmente saiu algo limpo mas não tão mau assim que possa parecer à primeira audição...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Invisual #33 || RÁDIO ZERO

Às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, mais uma emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
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Produzido por Marcos Farrajota, o 33º programa terá nesta edição Richard Câmara como convidado especial, conhecido como autor de bd e ilustrador.

Playlist: Sonic Youth (a propósito do último Milk+Wodka e a participação de Pedro Burgos), Pop Dell Arte e Aznavour - estas duas últimas, escolhas do convidado.
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É repetido à Segunda-Feira pelas 11h30.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Onde está o Lex Luthor quando precisamos de um?


Robert Pollard: "Superman was a Rocker" (Happy Jack Rock / Sabotage; 2008)
Pollard, o mentor dos influentes Guided by Voices, voltou com um álbum que usa gravações maradas que encontrou nos seus arquivos e que remontam algumas delas a 1980. E como já fazia antes, cantou por cima dessas gravações e acrescentou mais algumas melodias e instrumentos, num processo de "cut'n'paste" em que a matéria-prima é plástica e abusada pelos canônes pós-punk e "lo-fi". São 30 minutos de Rock/Pop que agradarão qualquer gajo que tenha sido universitário nos anos 90, especialmente da área de Artes Gráficas. Não que seja mau por ter essa aura datada mas nesse caso mais valia ter sido editado numa k7 ranhosa invés da tecnologia avançada do Lex Luthor, ehm... digo, do Disco Compacto.

wall animation by BLU


Zamith forward transmission

segunda-feira, 2 de junho de 2008

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muito estranho estes padrões psicadélicos no tabaco português...