terça-feira, 30 de setembro de 2008

porto punk


A ida ao Porto para ver os Secret Chiefs 3 teve outra coisa boa que foi ver os cartazes de concertos nas ruas do Porto. Muita fixe!

Secret Chiefs 3 || PLANO B

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PS
No final do concerto consegui apanhar o Trey Spruance com fãs idiotas a perguntarem pelo Mike Patton (o pessoal não tem tacto!?)e outras situações insólitas. Troquei um livro da MMMNNNRRRG por um CD dos SC3 - o primeiro álbum First Grand Constitution and Bylaws (Web of Mimicry; 2000) originalmente editado em 1996 pela Amarillo. Um álbum menos "Oriental" como gradualmente se foram tornando, e muito mais "bungleano" - o que não é à toa uma vez que os "3 chefes secretos" originais eram nada mais nada menos que Spruance, Trevor Dunn e Danny Heifetz, ou seja, respectivamente a guitarra, o baixo e a bateria dos Mr. Bungle. Um grande disco, valeu a pena acabar as férias de Verão desta forma!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Pepsi Ritchie


Hoje vim à casa dos meus pais e eles reviraram-me o quarto (da juventude) todo... uma das decisões dramáticas que tomei foi a de mandar fora a minha (inútil) colecção de latas... será que a colecção das 6 latas da Pepsi com a fronha do Lionel Ritchie valiam alguma coisa? Fuck!

sábado, 13 de setembro de 2008

satan shit


não se percebe lá muito bem - tiro fotografias merdosas, bem sei - mas aquela massa cinzenta com uma caveira é uma tampa de sanita que estava numa montra de uma loja pra metaleiros! A Finlândia é um país muito à frente, sem dúvida!

domingo, 7 de setembro de 2008

Saídos da casca


Cul de Sac: ECIM (Strange Attractors / Sabotage; 2006)
Reedição do álbum de estreia, em 1991, de uma banda de Boston que sem querer tornou-se a ponta do iceberg do revivalismo do Krautrock que acabou por ser conhecido por Post-Rock, novo género musical que se tornou na histeria dos "índios" no final dos anos 90. O disco é uma cápsula do tempo com fantasmas musicais nas suas paredes em que música a música não se cria um estilo mas são revisitados vários em assumido ecletismo, como o ritmo Motorika, trechos Surf e passagens exóticas, folk norte-americano (uma versão de John Fahey é revista com interrupções "white noise"), ready-made/samplagem/colagem sonora (Nico's Dream), sons espaciais, psicadelismo e mais alguns espectros roqueiros. ECIM é um álbum em que nos deixa à deriva não por ser completamente diferente do que se possa ter ouvido na altura mas porque tem um excesso de coordenadas sonoras que se não fosse o "terra-à-terra" do ritmo seguro de Chris Guttmacher quase que seria um disco abstracto.
Este CD compila também mais três temas extras, de um single gravado também em 1991, que mantêm a linha proposta do álbum de estreia.