sexta-feira, 29 de julho de 2022

#36: Smash The Control Images


A Frrrrrança tem o Samplerman, os gringos o Christopher Sperandio... em Portugal temos o 40 Ladrões também ele a vasculhar o inDUSTriaLIXO da BêDê e a colocar desCOOLonização mental. Parte dos trabalhos já tinham aparecido o zine Ce ci n'est pas une bite de canard (2014). O 40 também participou no Pentângulo. Já sabem são 30 anos de existência do Mesinha de Cabeceira em 2022, este zine faz parte das comemorações!!

Sai na Feira do Livro de Lisboa mesmo para meter nojo às bestas editoriais.

terça-feira, 19 de julho de 2022

#35: Lúcidos, Sãos e Determinados


Já cá canta o novo Mesinha de Cabeceira do Luís Barreto que compila as melhores BDs da sua série Danny & Arby

Co-edição Associação Chili Carne e Culectivo Feira, limitada a meros 80 exemplares por falta de papel nas gráficas, mesmo assim são 40 páginas em papel amarelo, capa a cores, um luxito que vai desaparecer enquanto o diabo esfrega o olho!

Estes "Lúcidos" é o número 35 do Mesinha que ao comemorar os seus 30 anos de existência fez um "back to basics" que não se subscreve apenas em fazer "small press" mas sobretudo publicar futuros grandes autores de BD!

E já agora, um entusiasta comenta: Foda-se, finalmente uma BD que homenageia a única banda portuguesa merecedora de homenagem,... os Repórter Estrábico! - unDJ MMMNNNRRRG dixit.

ESGOTADO - exemplar disponível para consulta na Bedeteca de Lisboa

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Música de Pança

Que pensar de um disco que nem se quer está registado no Discogs? E quando não se encontra nada sobre o "músico" Maroon Shaker? Ele que "tocou" todas as músicas deste Arabian Belly Dance (Weton-Wesgram; 2009)... toca tão bem e é tão diversificado que só pode treta e isto ser uma ripada de vários temas soltos. Ou é um "génio" tipo Mulimgauze que depois de morto ainda descobrem dezenas de discos para editar?? cóf cóf cóf... 
A música é vulgar e bonita q.b. para quem gosta de arabescos e aceitar de que nada percebo de música do médio oriente (ou de seus farsantes). Por isso "cala e come". Isto soa a falso mas ao mesmo tempo está tão bem? Parece que são de várias fontes mas o som é tão coerente - no que diz respeito à produção / gravação. Que pensar sobre isto? A ignorância é felicidade e só posso estar grato de ter adquirido este CD a "1 pau" no evento mais importante do ano passado no que toca a edição independente, o M.A.L., que decorreu na Dona Ajuda, onde é despejado "lixo cultural" e onde estas pérolas estão à espera de pequenos fanáticos como eu. Quero mais panças, até podem ser de gajos gordos invés destas belezas da capa, baratinhas e que abram os ouvidos para além de Bagdade.

#34: Casal de Santa Luzia

 



O novo Mesinha de Cabeceira foi impresso em risografia pela super-bacana Mago Studio

Carambinha, o MdC também sabe andar na moda mesmo com 30 anos de existência!!

E não é só sobre... gatos! 

Casal de Santa Luzia é realmente mais do que isso. Matilde Basto (2001) vai mais longe nesta banda desenhada para criticar uma cidade - Lisboa, que não haja dúvidas - que se vende ao metro quadrado sem qualquer enquadramento ecológico ou sociológico. O ambiente da BD entra em algo de Fantástico - lembra superficialmente o início da série Gideon Falls - sem nunca entrar numa aventura sci fi espectacular. Se há fogo de artifício esse passa pela mix-art da autora.

BD de 48 páginas mais ou menos A5, impressa uma cor (verde) em risografia e uma capa a duas cores, é mais um fascículo deste zine que comemora os seus 30 anos, sendo que a obra foi realizada no âmbito de um estágio não-explorador da London College of Communication entre Março e Maio 2022.




Esgotado - exemplar disponível para consulta na Bedeteca de Lisboa



Lançamento no Penhasco, 16 de Julho, entre 18h e as 22h


Entretanto o André Ferreira comentou isto: Do Casal de Santa Luzia gostei muito dos desenhos, mas o que mais me surpreendeu foi a forma como a história é contada, como a Matilde Basto nos vai dando pistas, como todos os pormenores contam e ampliam o significado da narrativa. Os gatos são o símbolo duma ameaça que paira sobre todos, um cerco que se aperta, e que nos vai expulsando dos espaços. A seguir para onde vão os gatos? Para onde vamos nós?

terça-feira, 5 de julho de 2022

Para bom entendedor...


Adorando a banda, por acaso sempre tive problemas com este álbum, não sei porquê talvez pelo tema poppy Pepper e nunca ouvindo com atenção pensava que era uma seca melosa. É verdade que o tema TV Star também leva praí mas eles sempre foram orelhudos mesmo com mil distorções "hendryxianas" mas Electriclarryland (Capitol; 1996) é mais um bom disco dos Butthole Surfers. Assim entre o rock abrasivo de Independent Worm Saloon e o futuro electrónico e derradeiro Weird Revolution. Nem mais nem menos. 

Também é estranha a imagem do disco, a capa a cargo de Paul Mavrides, autor de BD underground e um dos fundadores da Church of The SubGenius, mais abonecado e simpático (mesmo que haja um lápis enfiado na orelha de um bacano) e menos alucinante que as capas do passado. Vá, vá, vá não há mais gente assim, o disco é bem-bom!