Os Faith No More vão voltar, e parece que vai ser mais um "cash-in comeback"... Duvido que consigam voltar ao génio de 1992, ano em que a banda acabou sem eles saberem disso.
Fizeram a Obra Prima Angel Dust (Slash) e tudo o que fizeram depois é derivativo e sem pica. Em parte talvez porque deixaram de ter o seu guitarrista white trash Jim Martin e digo "white trash" porque esta era a imagem que transmitia, para além de que depois deste álbum passou a cultivar abóboras - Wikipedia dixit.
Disse ele que saiu da banda porque neste álbum as composições deram mais destaque à voz (de Mike Patton) do que às guitarras - como deveria ser em The Real Thing. Parece uma declaração da treta porque ambos discos referidos tem trabalhos de guitarras de excelência, Patton neste disco parou de ser um clone do primeiro vocalista que gravou com a banda (Chuck Mosley) e o resto da banda acompanhada por uma samplagem alucinante conseguiu fazer uma massa sonora única - os sons samplados, já agora, eram de gente grande como Z'EV, Kronos Quartet, passando ainda por Simon e Garfunkel (!) à Diamanda Galás...
E claro, tal como Martin os metaleiros não perceberam a Obra Prima, tudo bem, muito mais pessoas alinharam no disco demonsrado pelo sucesso nos Tops e tournês mundiais. Não é um disco que se possa meter num saco do género "funk metal" que se inventou na altura ou de "nu metal" que ainda não existia e não faz sentido referir. É um dos (poucos) discos pós-modernos dentro do Heavy Metal ou da "música pesada" - no ano seguinte iria sair outro ao mesmo nível: Bloody Kisses dos Type O Negative - e "pós-moderno" no Metal não deveria significar as modorras do pós-metal daquelas bandas que fazem Neurosis ad nauseaum.
Depois deste disco, os FNM passaram a soar a mil bandinhas de Rock MTV que na realidade eram imitações "softcore" deles mesmos - como os betos dos Incubus. Como dizia Jules Renard: Se tens talento, Corvo, imitam-te. Se te imitam, estás na moda. Se estás na moda, passas de moda...
Fizeram a Obra Prima Angel Dust (Slash) e tudo o que fizeram depois é derivativo e sem pica. Em parte talvez porque deixaram de ter o seu guitarrista white trash Jim Martin e digo "white trash" porque esta era a imagem que transmitia, para além de que depois deste álbum passou a cultivar abóboras - Wikipedia dixit.
Disse ele que saiu da banda porque neste álbum as composições deram mais destaque à voz (de Mike Patton) do que às guitarras - como deveria ser em The Real Thing. Parece uma declaração da treta porque ambos discos referidos tem trabalhos de guitarras de excelência, Patton neste disco parou de ser um clone do primeiro vocalista que gravou com a banda (Chuck Mosley) e o resto da banda acompanhada por uma samplagem alucinante conseguiu fazer uma massa sonora única - os sons samplados, já agora, eram de gente grande como Z'EV, Kronos Quartet, passando ainda por Simon e Garfunkel (!) à Diamanda Galás...
E claro, tal como Martin os metaleiros não perceberam a Obra Prima, tudo bem, muito mais pessoas alinharam no disco demonsrado pelo sucesso nos Tops e tournês mundiais. Não é um disco que se possa meter num saco do género "funk metal" que se inventou na altura ou de "nu metal" que ainda não existia e não faz sentido referir. É um dos (poucos) discos pós-modernos dentro do Heavy Metal ou da "música pesada" - no ano seguinte iria sair outro ao mesmo nível: Bloody Kisses dos Type O Negative - e "pós-moderno" no Metal não deveria significar as modorras do pós-metal daquelas bandas que fazem Neurosis ad nauseaum.
Depois deste disco, os FNM passaram a soar a mil bandinhas de Rock MTV que na realidade eram imitações "softcore" deles mesmos - como os betos dos Incubus. Como dizia Jules Renard: Se tens talento, Corvo, imitam-te. Se te imitam, estás na moda. Se estás na moda, passas de moda...
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