It's a go! Grime-Metal 666 Voodoo BrainFuck na casa do Poeta.GoldenShower [unDJ set]
Jucifer [unDJ set]
Dionísio strip-drunk-late-nite-show [infelizmente sem as gibóias gigantes]
Fundado por Pedro Brito e Marcos Farrajota em 1992, este zine de BD é um projecto mutante que começou em fotocópia, passou pelo "perzine" (com as autobiografias de Farrajota), monografias (Nunsky, Isabel Carvalho, Mike Diana, André Lemos, João Maio Pinto) e edições colectivas. Desde 2021 que voltámos às bases, publicando monográficos de novos talentos, projectando-os prá praça pública.
It's a go! Grime-Metal 666 Voodoo BrainFuck na casa do Poeta.
A seguir, os senhores Dschinghis Khan, grupo alemão xunga de meter medo a qualquer Power Ranger ou Spice Girl, e sim, só comprei por causa da capa e aspecto asqueroso da banda, em especial o tipo do bigode que parece que saiu de um museu da cera.
Mudando de registo e passando para os CD's: The Band of Blacky Ranchette é mais um projecto do Howe Gelb e Still lookin' good to me (Thrill Jockey; 2003) é o quarto álbum numa carreira que começou em 1985. Alt.Country? Claro, som de cowboy moderno com profissão liberal do tipo um Designer com problemas amorosos numa viagem à terrinha ou de frente ao seu Mac num dia de inverno bem friorento a fazer um catálogo chato para uma empresa de cosmética. Com os suspeitos do costume da grande família Alt.Country como John Convertino, Joe Burns ou Kurt Wagner, ouve-se guitarradas tristonhas, banjos e steel-guitars melancólicas para qualquer alma sensível neste planeta. Mas o que gosto mesmo é de Slayer! Lá vou tentar despachar isto algures - talvez encontrem isto na próxima Laica!
Continuando com a calmaria acústica mas desta vez indo para discos de editoras que estavam representadas na Laica: Mudar de Bina (Bor Land; 2007) é a estreia de Norberto Lobo. Um disco instrumental (de guitarra acústica) calmo e agradável de se ouvir. Gravado num espírito lo-fi, ou seja em casa ou na rua, com uns retoques de estúdio / produção imperceptíveis. Os nomes de Carlos Paredes (a quem é dedicado e de quem Lobo faz uma versão, Mudar de vida) e John Fahey são imediatamente colocados ao dispor de quem quiser ler a nota de imprensa da própria editora deixando poucas dúvidas para quem quiser "pegar" no CD. A capa de João Abel Manta reforça as ideias de paralelismos e de homenagem a Paredes.
Por último, a estreia de Último com Notebook (Marvellous Tone; 2007) em plena euforia desta editora cheia de sangue na guelra. Mais uma edição linda e mais música electrónica estragada. Investindo em Glitch e Bytes tolos, a música de Último tem alguma funcionalidade de outrora mas entra também em semi-non-sense (os ritmos latinos da faixa Salsa Cocktail) que o podem levar a ser considerado "experimental" também. Som luminoso funcional versus som negro experimental? Parece ser a fórmula, talvez daí o rótulo "Braindance" que a editora esteja a reclamar? Braindance? Então onde anda o "brain" desta malta que não credita os ilustradores das capas nas suas próprias edições!? Não pode ser de vergonha, então é o quê!?
A galeria Work&Shop vai mostrar o "Mistério da Cultura" em formato completo (com todos os trabalhos de todos os autores), de 15 de Dezembro até ao fim do ano... Fica a ilustrar esta notícia o scan de um original meu dedicado a esse grande disco da vida de muita boa gente, o famoso Rock Radioactivo dos Mata-Ratos!
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, a oitava emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
Parliament: "The Clones of Dr. Funkenstein" (Poygram JP; 1990)
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, a sétima emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
Foi na Shoppe Bizarre (uma loja de Metal) que comprei uns quatro CD's por tuta e meia - 3 euros cada! E que bombas metálicas! Começo pelos japoneses Transgressor e o seu único álbum (esquecendo demos, splits e EP's), Ether for Scapegoat (Cyber Music; 1992). Um disco de Death Metal poderoso como qualquer bom disco de Death deve ser. Os temas tem partes arrastadas a lembrar Doom Metal, as letras é aquela base de morbidez escatológica. Um disco "time machine" para quem gosta de sons mais brutais. Só uma questão, porque raios uma banda japonesa tem uma cruz invertida no logótipo? Serão de famílias que apanharam com o cristianismo levado pelos nossos missionários idiotas? Ou serão antes os Transgressor idiotas? Next!
Destructive Reality (Massacre; 1993) também é o único registo dos suiços Sickening Gore, uma máquina de destruição Death/Grind comparável a muitas outras bandas como Cannibal Corpse ou Deicide, ou seja, os clássicos do género. Em meia-hora arrasam com os ritmos e riffs da cena - não faltando solos estridentes de guitarra à Slayer. "Time machine" pra estes também, depois deste álbum não se sabe nada de interessante sobre a banda... é daquelas bandas "underground" que ficaram perdidos no avançar da História, aposto que os gajos já devem estar casados, com putos e dois cães e a consumirem horas e horas de TV pela noite fora enquanto lambuzam chocolate suiço, nham nham. Next!
Os Inner Thought são canadianos e é por isso que Worldly separation (Witchhunt; 1994) soa a estranho. Isto não é um comentário idiota de um norte-americano mas apenas uma constatação de factos, já repararam que as bandas canadianas tem um "jeitinho especial para os sons pesados"? Exemplos não faltam: NoMeansNo, D.O.A., Voivoid, Malhavoc, assim só de memória... E é o que acontece com este Inner Thought (quase todo o projecto é um "one-man-band", Bob Sadzak) que apesar de fazer Death não deixa de incluir algumas situações bizarras ao género como uma caixa de ritmos (hà umas bocas aos bateristas na ficha técnica do disco, é do mito Rock que todos os bateristas são imbecis...), vozes femininas virginais-operáticas (mais ligadas aos clichés do Goth Metal), sintetizadores ou samples de filmes, o suficiente para saltar da média Death, fazendo uma ligação fraca ao Industrial. Não que seja muito bom mas tem a sua ponta de interesse...
Por fim, o melhor do lote e por falar em Industrial... Asphyxia (We Bite Records; 1995) é o terceiro álbum dos ingleses Optimum Wound Profile. Banda que usa programações para ser rotulada de "Industrial"... bem, o mais estranho em relação a eles é que lembro-me de os ouvir à 15 anos num programa do António Sérgio - o homem voltou às lides da rádio! Está na Radar! I shit you not! Quer em relação ao António Sérgio quer ao facto de me lembrar de ouvir os Optimum à 15 anos... Lembro-me de uma música bizarra (prá altura) e de anotar algures o nome deles (ou até gravei esse tema numa k7!?) mas nunca encontrei os CD's deles nessa altura e depois claro, esqueci-me deles. O Rock pesado que fazem tem algo de Hardcore Industrial a lembrar os Ministry. Gravaram os primeiros álbuns prá grande Roadrunner e pelos vistos, em final da carreira (e sem o vocalista original Phil Vane) acabaram numa editora alemã semi-obscura. Os elementos da banda estiveram ligados a outras bandas como os Chocolate (o vocalista neste disco), Extreme Noise Terror e Napalm Death (o vocalista anterior). Não sei se este álbum seja um trabalho menor mas parece-me bom (ignorando as recordações da juventude) pela cacofonia acompanhada por uma aceleração ritmica. Um misto de Treponem Pal com Rudimentary Peni.
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, a sexta emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
Mais um! Lá consegui mais um livro do Rui Eduardo Paes (REP) - como sabem, ou deveriam saber, estes livros encontram-se perdidos ou esgotados porque a editora Hugin faliu à bela maneira portuguesa: desapareceram as pessoas responsáveis e, claro a mercadoria.
Clã da Matarroa: "Conversas de café" (Matarroa; 2007)
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, a quuinta emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
Mechanics: "Music for Anthropomorphics" (Monstro + Voodoo / Chili Com Carne; 2006)
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, a quarta emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, a terceira emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
v/a: "Workship the Riff" (Exile in Mainstream / Sabotage; 2007)
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, a segunda emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música
Sexta-Feira, às 20h: vai para o "ar-virtual", cortesia da famosa Rádio Zero, a primeira emissão do Invisual, um programa que pretende divulgar as promíscuas relações entre a banda desenhada e a música.
HOJE: 22 de Outubro, é um dia que marca duas datas importantes, por um lado comemora 15 anos de existência do zine Mesinha de Cabeceira (MdC) e por outro 10 anos da publicação do número 13, a primeira edição da Associação Chili Com Carne. Estando em curso as comemorações da CCC e uma vez que a edição em papel encontra-se quase esgotada (só sobram pouco mais que sete exemplares), foi decidido criar uma versão em PDF que pode ser descarregada gratuitamente para que o seu conteúdo não desapareça da fraca memória nacional. Do que faz este número algo de tão extraordinário? De facto, as questões envolta da edição seriam solipsistas e pouco interessantes para o público, por isso, acreditamos que só há uma razão para o MdC ser importante: a bd sem título de 39 páginas da autoria de Nunsky. 
a exposição "Cartografia da BD europeia" no Museu Nacional de Ravenna, onde se encontrava as tiras "Não 'tavas lá!?" e "in DJ GoldenShower record collection"
Eu e Marcel Ruitjers, o tipo de "Trogloditas" (editado em Portugal pela Polvo)

Ravenna, cidade onde está enterrado o que sobra do Dante, depois de várias complicações com os ossos do dito cujo, ao que parece os amigos, inimigos e nazis andaram com as ossadas de um lado para o outro.
fotos por Signore Abranches
Subtle: "Yell&ice" (Lex / Ananana; 2007)
O pós-pós-momoderno é cácá uma cecena. Desdesde que a Anticon ... marado, comecei a escrever desta forma, com as sílabas repetidas, e um motor de busca foi-me dar este resultado http://www.www.anticon.com.com/ quando só escrevi "anticon", o que se passa com este computador!? E com o Universo!?... bem, concontinuando... desdesde que a Anticon apareceu no fifinal dos anosnos 90, que conconseguiu conconfundir o que era HipHop e o que era RoRock - na sua fafaceta post-post-Rock ou indiedie. Aindada por cicima, no casoso destes Subtle (memetade dos memmebros liligados a projecjectos Anticon) saem com esta de um álbum de reremistura do anteterior For Hero : For Fool (Lex; 2006) mismisturando refafazendo ou acrescentandotando letras das músicas desse álbumbum. Contam com as colacolaborações de maltata de TV on the Radio, Notwist, Fog, Hood, cLOUDDEAD e e Wolfparade para contitinuar as aventuturas do personagem Hour Hero Yes - personagem que tem serservido como conconceito para um cicloclo de edidições dos Subtle.
As mumudanças de ritmomomomomomo-o-o-o-o, texxxxxxxxturas, vooozes obrigam a reredifinir o que é esta múmúsica... A resposta é simples: POP. De bom gosgostoto e bembem feitata, sem que brar o que por exemploplo Why? ou outros "anticoners" já fifizeram anteriormentemente: boboas canções com bateteria, sampler, sintizazadores, guitarra, violino, electróninica... Na teoria deveveria saber como era o álbum anteanterior mas por talenlento própróprio, Yell&Ice é autótónomo o sufi
Esqueci-me de vos avisar!
GoldenShowers há muitos! Este flyer foi-me entregue pelo camarada Granada não me lembra quando (2004?), e promove um Goldenshower de Aveiro. Quando soube disto eu já tinha assumido o unDJ GoldenShower como nome de combate para as sessões de unDJing. Mas ainda há mais, ainda este ano ouvi falar de outro GoldenShower em Lisboa... estará na hora de mudar? Ou mantenho até sermos muitos, todos os DJ's e unDJ's serem GoldenShowers!!!
Boas novas por aqui: algumas das resenhas críticas a discos que são editadas neste blogue estão a ser publicadas no site da loja de música Ananana e na revista Elegy Ibérica a partir do número de Agosto que também edita o segundo capítulo da série de bd Psycho Whip desenhada por JCoelho.
v/a: "Porn to Rock : a collection of songs performed by stars of adult movies" (Normal; 1999)
Mais clássicos: a famosa edição The Fabulous Marceneiro (EMI-VC; 1960) com textos bilingues português/inglês a explicar que o fadista vedou os olhos com o seu lenço dado o horror que sentiu ao ver tanta tecnologia no estúdio de gravação - realmente, como não podemos ser considerados como os africanos da Europa ao ler este isto? E ainda há estupores de nacionalistas, saudosistas e nazis que acham que Portugal antigamente é que era...
E por fim, admito que comprei o disco só pela capa, e creio que a reprodução aqui à vossa esquerda diz tudo: Whipped Cream & Other Delights (A&M; 1965) de Herb Alpert & the Tijuana Brass... Ok! Comprei também pelo conceito, não se riam, os títulos ou as músicas são todos ligados à comida! Que rica ideia, ah! Os anos 60 foram mesmo uma loucura! Curiosamente, Herb Alpert foi o fundador desta editora "indie" na altura, a A&M (A de Alpert, M de Moss, o outro sócio), "major" nos dias de hoje. O som desta Tijuana Brass pode ser classificado como "easy listening" e realmente é agradável como natas encima de uma... sobremesa.